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31 de outubro de 2007

Hoje...


Empalava o Mika.


Para os meus partners radiofónicos e curiosos

http://www.classicosdaradio.com/InvasaoMarcianos.htm

Talvez a maior e mais bem feita Rádionovela em Portugal.
Perfeitamente espantosa.

29 de outubro de 2007

O típico benfiquista


É aquele que diz:


" O clube não tem avançados!"; "O clube só gasta dinheiro em gajos de merda.", " Aquele gajo não merece o dinheiro que ganha.", " Mais um paspalho na equipa.", " Se corresse mais um pouco, já era capaz de ser mais rápido que um gajo numa cadeira de rodas!", " O Nuno Gomes é uma merda."


Marcam-se golos e diz-se:


" Vêem? Vêem?! Eu sempre disse que ele era bom! Este rapaz tem futuro!"

Millenium BCP

"Querem dinheiro?
Os teus pais não são ricos?
Então vem ao BCP!
Nós ajudamos-te!"

* Essencial ser filho de Jardim Gonçalves. Empréstimos até 12 milhões de euros com possibilidade de aumentar para 15. Pagamentos serão feitos pelo Jardim Gonçalves quando a situação vier a lume.

Falando de bolachas.

http://www.snopes.com/radiotv/tv/veggie.asp

Adeus monstro das bolachas...

28 de outubro de 2007

O que levava para uma ilha deserta.







Uma banda do caraças.

Ontem fui assistir ao concerto dos Cool Hipnoise na MusicBox.
Já não é a primeira vez que os apanho ao vivo. Provavelmente é quarta...Não me recordo neste momento. Também não é importante.
A verdade é que existem cada vez mais bandas por aí a percorrer o espectro musical. Com vários estilos, fusões, instrumentos, vozes. É um novo mundo que anda por aí. De tanta coisa nova, fico surpreendido quando apanho uma banda com a capacidade de me captivar durante duas horas. Os Cool Hipnoise já existem desde 1995. Andam cá há muito tempo. Toda a gente se lembra do Groove Junkie. Ainda tiveram no seu meio o Melo D que entretanto decidiu percorrer novos caminhos, deixando espaço para que Marga Mungwanbe e Milton Gulli fundissem as suas vozes numa só, levando os Cool Hipnoise para um outro nível, no que toca a vozes.
João Gomes, Francisco Rebelo, Tiago Santos e Hugo Menezes são também actores principais neste defile de funk, soul, reaggae, rock e boa onda.
Valeu mesmo a pena ouvi-los novamente ao vivo. Sabem cantar, improvisar, tocar, puxar pelo público e acima de tudo divertirem-se de um modo tão natural que contagiam quem os vê.
Muito bom!







Porque se deve falar.

Todos precisamos de deitar cá para fora o que nos incomoda.
Há coisas que não gosto. Que não aceito. Porque tenho as minhas regras e é por elas que me coordeno. Se tiver que as alterar é porque há algo ou alguém por quem tenho um sentimento forte que necessita que eu altere o meu modo de funcionamento. São casos especiais. Não o faço por qualquer um. É apenas uma situação. Situação, que ao desenrolar o nó, dá origem a outras questões bem mais importantes que devem ser percebidas e acima de tudo, faladas.
Há várias maneiras de resolver as questões, sendo que falar é a mais simples. Não dá trabalho, nem envolve esforço físico. Pode ser complicado dizer o que se passa. Talvez porque somos envergonhados ou porque não sabemos bem o que estamos a pensar. Há sempre uma maneira. Suavizando ou enfatizando aquele ou o outro ponto. Há sempre uma maneira. E se calhar, a resposta para a nossa questão surge do outro lado. Do modo mais simples e natural. Sem pensar muito. Uma frase pode ser a chave que irá trancar as questões por detrás da porta da nossa mente. Muito provavelmente irá também abrir novas portas.
Caminhos esses que dão a qualquer lado.
Aconselho a descobrir quando lá chegarem. Aproveitam o caminho nos entretantos.

Realmente há coisas com piada.

Take this test!
Do we have a fever, or is it just you? Successful, charming, and oh-so-attractive, like your Grey's Anatomy counterpart Dr. Derek Shepherd, you get everybody's blood pressure rising! People may have a hard time looking past your smokin' exterior, but when they do, they find intelligence to match. No wonder it's sometimes hard for you to avoid the spotlight.

Accused of being a little intimidating? Only by the jealous ones, we're sure. So dreamy!

26 de outubro de 2007

23 de outubro de 2007

Porque é das melhores comédias que já vi.





Boas notícias.

Jon Stewart fica no «The Daily Show» até 2010Jon Stewart permanecerá como apresentador do «The Daily Show», emitido em Portugal pela SIC Radical, até, pelo menos, 2010, ao contrário dos boatos que o davam como próximo anfitrião do «Late Night Show», da NBC, substituindo Conan O´Brien.

De acordo com o LA Times, o nome do apresentador era o mais apontado para substituir, a partir de 2009, O´Brien, que transitará para a apresentação do «The Tonight Show», actualmente dirigido por Jay Leno, mas a ideia caiu por terra depois de Stewart ter assinado um novo contrato com a Comedy Central.

«Adoro fazer o programa», afirmou o apresentador, que também é escritor e produtor executivo do «The Daily Show», onde anuncia, desde 1999, várias notícias satíricas, baseadas na realidade norte-americana.

Jon Stewart apresentará ainda a próxima cerimónia dos Óscares, os principais prémios do cinema, em Fevereiro do próximo ano.

Porque gosto de Grey's Anatomy.

- Porque tem das caras mais giras que já vi - Kate Walsh

- Porque me captiva de príncipio ao fim.

- Porque cada personagem é um filme.

- Porque o choque de feitios é perfeito.

- Porque roda tudo à volta do mesmo, como em nós.

- Porque tem uma excelente banda sonora.

- Porque tem uma parte cómica negra o suficiente.

- Porque me revejo.

- Porque os diálogos são inteligentes.

- Porque conheço a Miss Grey.

Chapada de luva branca.

Mais uma vez, calhou-me a mim sair na rifa. Novamente, não sei porquê. Provavelmente porque tenho o péssimo hábito de fazer de padre e ouvir as confissões dos outros com o intuito de ajudar no que puder. É um hábito pouco valorizado hoje em dia. Ainda por cima, criticado quando as opiniões do je não batem certo com as dos restantes. Se são opiniões frias e racionais, isso não interessa. Deviam sempre bater certo com as opiniões dos amigos porque amigo apoia amigo. Acho que é verdade. Concordo. Mas e se o nosso amigo estiver errado? E se ele interpretar de uma maneira que não é igual à nossa visão? Estaremos errados ou simplesmente temos uma visão diferente?

Confesso que não agi com má intenção. Sentei-me, ouvi e expressei a minha opinião. Não era favorável mas era a que eu achava a correcta. "Podem gostar muito um do outro. Mas gostar por vezes não chega. É preciso algo mais e que pelos visto não há." Estas foram as minha palavras quando me pediram para opinar sobre determinado assunto. Repito, quando me pediram. Quando vierem ter comigo para falar sobre este assunto. Não vou deixar de falar só porque ambas as pessoas são amigas e são importantes para mim. O medo de ofender um deles é menor do que tentar ajudar. O que eu não entendo é o porquê de tal opinião ser considerada como negativa e de extrema má compreensão. Em variadas situações, eu ouvi opiniões diferentes das que eu tinha, exactamente na mesma situação, e não deixei de falar com os meus amigos por causa disso. Não os tratei mal. Não os deixei a falar sozinhos. Ouvi, engoli e fiquei-me. Mais tarde vim a dar razão. Este caso não é igual ao meu nem a vários por aí. Mas há uma situação que me desaponta: a pouca vontade de resolver o assunto, de esclarecer o que nos vai na cabeça.

Porque nem sempre estamos certos. Podemos ter pensado uma coisa e afinal de contas, vemos e é outra totalmente distinta.

Acho que fiz o papel que devia. Não gostei, admito-o. Mas foi o correcto. Sou teimoso e embirro rapidamente quando as coisas não me agradam. Mas se houve algo que aprendi este verão, é que os assuntos devem ser falados e resolvidos o mais cedo possível para não deixar que a podridão se arraste até ao ponto de explodir em todas as direcções.

Fiz o meu papel. Estive, mandei mensagens, tive ínicios de conversas. Não tive troco.

Não vou fazer mais nada. Por duas razões. Se for realmente importante, então espero que venham ter comigo para se falar e quero sentir até que ponto posso eu estar errado nas minhas suposições.

Tenho pena e fico triste. Mas cada vez menos. Com o tempo, as pessoas vão-se afastando. Pior ainda, deixam de nos conhecer.

Fico no meu lado onde sei que estou acompanhado por pessoas que discordam de mim mas que entendem. Que falam, que discutem mas que no fim do dia nos rimos juntos sobre os assuntos. Acho que por aí se sente que temos amigos. Não é apenas convidar para jantares, para fins de semana, para passagens de anos.

É saber compreender mesmo quando não concordam, é dar notícias quando sentem falta, é ficar até às 4h da manhã á espera de uma votação.

Andam muitos por aí que dizem ser.

Outros são realmente. Pena que tenho que se veja demasiado tarde.

18 de outubro de 2007

Maria, volta.

Possível prenda para o natal?

http://www.dmail.pt/prodotto.php?cod=0092-104

Tem piada.

"O amor não se manifesta no desejo de fazer amor com alguém, mas no desejo de partilhar o sono"

Milan Kundera

Aeroportos.

Gosto de ir ao aeroporto, às chegadas, e ficar a ver as pessoas que olham para os ecrãns de vôos, ansiosas por terem informações sobre os amigos ou familiares que estão para chegar.
Percebe-se que nesse momento estão a ser verdadeiras. Estão a sentir exactamente o que demonstram: amizade, necessidade, vontade, amor, ansiedade, preocupação. Não conseguem fingir sentir algo que não está dentro do seu sistema. É mais forte que qualquer um de nós, sentir, as emoções que nos percorrem o corpo. Até para quê noa valia fingir? Tudo volta à ribalta assim que vemos a pessoa por quem esperamos. Tornamo-nos o expoente máximo do sentimento humano. Só estamos lá por uma única razão.
É engraçado o modo como cada um reage. Ou efusivamente, a correr pelo hall em direcção àquela ou à outra pessoa, ou calmamente, com um sorriso penetrante nos lábios. A verdade é que largamos as amarras sociais e lançamo-nos aos sentimentos que nos controlam. Não há máscaras nem auto controlo. Também para quê? Se estamos felizes, porque não demonstrá-lo da melhor maneira?
Vivemos fechados em quadrados sociais do " não toca, não sente, não mostra " que por vezes nos esquecemos de nós. Do modo como vivemos e como queremos viver. Não temos de ser espelhos uns dos outros. Precisamos de viver de acordo com os nossos valores.
Precisamos de ir ao aeroporto mais vezes e levar esses sentimentos para casa.
Tenho a certeza que seremos mais felizes.
Afinal, a vida não é mais que um aeroporto. Não sei é se de chegada ou partida. Logo se verá.

17 de outubro de 2007

Algumas das músicas que me captivaram nos últimos tempos

















"Na intimidade do palco de espectáculos."

Ouvi esta frase hoje, dita por um dos meu professores do curso de Rádio da UAL. Ficou-me logo no ouvido assim que a ouvi.
É daquelas frases que se adequam a tantos aspectos da nossa vida.

Guardo-o como uma metáfora para as danças entre Aprendizes e Cyclones.

16 de outubro de 2007

Romantismo incurável

Tem surgido em vários conversas o tema do amor. Especificamente, amor intemporal. Quem acredita? Quem não?

Eu digo que sim. Que existe. Que anda por aí.

Em todas as vezes que dizemos que amamos os nossos pais, que amamos os nossos amigos, o nosso cão, estamos a demonstrar que existe um sentimento que irá perdurar ao longo do tempo independentemente das adversidades que possam surgir.

Há quem possa rebater : " numa relação as coisas não são a mesma coisa. Pode acabar de um momento para o outro ". Ok, até pode ser verdade. Mas que sentido faz pensar que estamos numa dança que irá acabar um dia? Não retira logo o prazer da relação? Sentimos algo cá dentro que nos faz querer melhorar quando acreditamos que tudo vai correr bem. Retira-se o prazo de validade do rótulo e temos sempre à nossa disposição um sentimento que se mantem ao nosso lado quando estamos mais em baixo.

Vejam o exemplo dos velhotes.

Durante anos vivem lado a lado. Será apenas por comodidade? Não acredito. Podem sempre mudar a qualquer altura. Não o fazem. Porquê? Eu acredito que existe algo que os une, pode não ser amor, mas há algo ali. Que os mantem juntos até ao final. Simplesmente porque sabem que aquela pessoa é a correcta para eles.

Ora nós jovens somos algo mais momentâneos. Temos tendência para o imediato. Para o que nos dá prazer aqui e agora. Mas então e no futuro?
Para quê ter um pão na mão de cada vez quando podemos levar um saco?
É esse o segredo de uma relação. Acreditar.
Até pode acabar. A dor será a mesma. Mas naqueles instantes em que tínhamos a certeza, serão os segundos mais sinceros da nossa vida.
Porque acreditamos.

Fica o pensamento dum pequeno Romeu.

Ericeira. Porque não?


Parabéns merecidos


Um beijo à pedaço de mau caminho que tem sido uma excelente surpresa nos últimos meses. Uma boa amiga, uma boa esponja, uma boa pessoa, uma risada sempre que estamos juntos.

Por cada fase que passamos, encontramos pessoas vindo de algum lado que nos surpreendem e nos agarrem pelo modo como se ligam a nós.

Este pedaço é uma delas.

Temos muitos fins de semana para nos rirmos. Agora arranjaste um pedaço que tens de aturar!

Beijo

Hoje

Já me ri com emails do distante Cairo.

11 de outubro de 2007

Esqueci-me...

Como eu gostava de ter ido a http://expresso.clix.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/131484.

Common

É um dos melhores vídeos que já vi de Common. Conta com Lily Allen e Jeremy Pivem que contracenou com ele no Smokin Aces ( grande filme para quem nunca viu ).

Sonhar acordado.



«Dreams in Colour», David Fonseca


Pedro Figueiredo


Ao terceiro de originais a solo, a música de David Fonseca ganha uma luminosidade até aqui raras vezes demonstrada. «Dreams in Colour» é o melhor disco da carreira a solo do ex-Silence 4. É o mais sabiamente condensado. É, acima de tudo, o mais sólido naipe de canções do músico até à data.

David Fonseca registou dois discos de estúdio com os Silence 4, tendo a banda de Leiria finado actividades quando se aprestavam, na teoria, para voos maiores em termos criativos. O clássico não há duas sem três, como se diz na gíria, não se verificou neste caso.


A solo, 2007 vê «Dreams in Colour» representar o terceiro tomo do músico. A insistência no número três é intencional: com efeito, tal como nos Silence 4, também os dois primeiros registos do músico deixavam óbvias pistas meritórias mas não soavam, no seu todo, a tudo aquilo a que deviam soar. «Dreams in Colour» sim. É mais inteligentemente ligado, fresco, vivo.


Se o assobio de «Superstars» - primeiro single da novidade - não deixou ninguém indiferente, a verdade é que não faltam momentos em «Dreams in Colour» a pedir recordação eterna: exemplos primeiros para a imensamente feliz adaptação de «Rocketman», de Elton John, ou a europop descomprometida e viciante de «Silent Void», por exemplo.


«Dreams in Colour» irradia luz. É o disco matinal de David Fonseca, do primeiro sol do dia a entrar pela janela, do despertar para uma nova aventura. «Dreams in Colour» é David Fonseca sem fantasmas visíveis, e com um cada vez maior apuro na escrita.

Um dos grandes momentos da música nacional em 2007

2 que parecem mais.


10 de outubro de 2007

Último capítulo.


A jeito de despedida. Porque é isso que é.

Tomam-se as opções e fica-se com a certeza de que é o correcto.

Acato.

Mas não entendo.


David Fonseca - I see the world trough you


" You don't understand me now

I wonder if you ever will

I wonder if you'll ever try

And don't get sad about

All the things I wrote

They faded as the ink dried


So I say go, go

Hold your fists high

Grow, slow

Stand up for the fight

I hope you never have to

So I say run, run

My sparkling light

And then come home at night

I'm sure you'll tell me something new

I can see the world through you


Fronzen lakes and ice storms

Most you'll cross on your own

You'll face the biggest landslides

I'll catch on the hardest falls

I'll carry you inside these walls

We'll sing through all the highest tides


So I say go, go
Hold your fists high
Grow, slow
Stand up for the fight
I hope you never have to
So I say run, run
My sparkling light
And then come home at night
I'm sure you'll tell me something new
I can see the world through you "

José Luís Peixoto diz:

"Gosto de dizer que sim. Dizer que sim é querer resolver problemas, é seguir em frente, é lançar-se sem medo, rejeitar as amarras da auto-preservação. Sim, gosto de fazer planos e projectos. Gosto de imaginá-los concretizados. Não gosto de dizer que não. As pessoas que dizem que não desagradam-me desde os meus primeiros instintos. Acredito, que nos momentos que antecederem a minha morte, se estiver consciente, me irei arrepender de todos os momentos em que disse não, não aprender a tocar saxofone, não aquela viagem a Salerno, não quela mulher que me queria mostrar o seu quarto e em que me preocupei com o que os primos dela poderiam pensar.
Eu digo sempre que sim. E em cada uma dessas vezes quero ser surpreendido.
É isso que espero."

8 de outubro de 2007

Para o Rock On!

Mark Knopfler actua em Portugal no próximo ano. O concerto realiza-se no Campo Pequeno, em Lisboa, a 04 de Abril, e serve de apresentação ao novo álbum do cantor, "Kill to Get Crimsom".

Os fãs que estejam registados no site oficial do artista, onde é anunciado o espectáculo, já é podem fazer a pré-encomenda dos ingressos, por preços que variam entre os 40 euros (para a plateia) e 50 euros (para os balcões com lugares sentados) mais despesas de envio.

Recorde-se que o último concerto de Mark Knopfler em Portugal aconteceu em 2005, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Na altura o músico trouxe na bagagem o disco "Shangri-La" e alguns êxitos dos Dire Straits.
Quanto ao espectáculo do Campo Pequeno, tem início marcado para as 21h30, sendo que as portas abrem às 21h00.

7 de outubro de 2007

Porque me esqueço do passado.

Porque já não estás ao meu lado.

Porque me magoaste.

Porque desci ao fundo para sair de lá a rastejar.

Porque me esforcei e não deu resultado nem reacção.

Porque me apagaram as memórias.

Porque vi o Eternal Sunshine of the Spotless Mind no momento certo.

Porque não estou sozinho.

Porque estou bem acompanhado.

Porque sinto que vai correr tudo bem.

Porque as músicas já não tocam o mesmo som.

Porque a raiva foi obliterada.

Porque não sou o mesmo.

Porque encontrei o meu caminho.

Porque esse caminho não é previsível.

Porque eu quero.

Companhia.

Estes fins de semanas têm sido qualquer coisa de impressionante. Têm sido um deboche total e uma demonstracção de companheirismo e amizade que nunca tinha visto.

Aprecio.

Acho que é destes modos que se sente que temos ali amigos que vão durar uma vida. Sei que alguns não têm ido mas este post é para eles.

Não estão em presença mas sempre em espírito: Rock ON! / Tarjeta Sa Da Ki? / Olha a Onda.

Nos dias que correm é cada vez mais é difícil ter amigos a sério. Vamos entrando na vida de adultos, sem tempo para o que nós gostamos, sempre tudo a correr entre trabalhos, namoradas. Há que não esquecer que certas pessoas estão por aqui sempre que precisámos, independentemente do tempo que passamos com elas. Elas estão aqui ou acolá. Mas com uma chamada de telefone estão ao nosso lado.

É por isso que nestes fins de semana me sinto em casa.

A Mulher panda e o pandinha.

3 de outubro de 2007

O chulo e as suas bitch*s.

Hoje paguei 378.27€ à Católica por dois pedaços de papel que indicam que terminei o curso.
Acho que é um valor porreiro, para não dizer, carinhoso por dois papéis. Tendo em conta que ao fazermos este pedido, estamos a ajudar ao abate de àrvores na floresta amazónica, faz sentido o valor que paguei.

Por outro lado...

Pode-se dizer que é algo caro. Depois ter pago uns milhares de euros em propinas, fotocópias, parque de estacionamento, era bem mais porreiro se não me cobrassm um olho por um papel que apenas indica a minha média.
Pensado bem, até devia ser simples colocar o valor nos documentos: Quanto mais baixo fosse a média, mais barato era. Primeiro, ninguém gosta dos nerds estudiosos. Segundo, deviam era favorecer os alunos com médias mais baixas porque já vão ter dificuldades em arranjar trabalho no futuro. Terceiro, é um papel. Quarto, eu posso fazer o mesmo papel em casa, até num guardanapo se quiser.
Por tudo isto, sinto-me chulado. O que vale é que um dia alguém ("alguém", pressuponho muito malta que sabe do que estou a falar!) vai fazer uma reportagem sobre a UCP para que nesse dia venha a público a corrupção e favorecimentos que andam de mãos dadas naquela universidade.

Ajuda.

Tenho um amigo meu que anda à procura de casa para alugar em Lisboa.
Está comigo no curso de rádio que estou a tirar na UAL É brasuca. É um gajo muita bacano, boa onda e inteligente.
Ele está mesmo desesperado para arranjar um spot bacano onde ficar.
Se alguém tiver ideia de amigos que possam querer alugar um quarto ou tenham uma casa, digam algo.
Obrigado.

2 de outubro de 2007

A chuva é uma puta


Por causa de ti, andei encharcado o dia todo.

Em vez de ires ter com as pessoas que precisam de ti, tentas afogar os outros.

1 de outubro de 2007

Finalmente, dia 18 de Outubro!

Confiança

Vai correr tudo bem.
Não tenho certeza absoluta. Tenho essa convicção. O pensamento abstracto de quem sabe que não vai a lado nenhum. Não tenho prazo de validade nem ideias de as coisas podem acabar. Sou um romântico incurável. Vejo as coisas como se fossem feitas para funcionar. Depende das pessoas construírem o seu caminho. Pavimentar a estrada que nos leva para algum lado. A acompanhar esse caminho estão as convicções, as vontades, os sentimentos que montam as o sentido da direcção que queremos tomar. Não há pessoas iguais nem tudo é um amr de rosas. Há lombas. Há cruzamentos. Isso é o natural. Somos nós que temos de optar pelas voltas que damos à nossa vida. Para isso, estamos apoiados na contraparte. É ela que nos guia quando estamos perdidos. É ela que nos faz olhar para as situações com outros olhos. É ela que com um olhar nos convence do que quer dizer.
Não me vou perder. Tenho as minhas convicções. Os meus pensamentos perdidos andam por aqui. Deixam-me algo preocupado porque não quero perder a minha garrafa de areia. Um vai correr tudo bem convenve-me.
É so isso que preciso.
É isso que tenho.
É isso em que confio.

A noite

Gosto de conduzir à noite. De apanhar com o vento na cara. Andar a percorrer a cidade enquanto está ligada à corrente das luzes e dos sons que se espalham por todas as ruas. Ver até onde consigo ir com a gasolina que tenho. Conduzir sozinho sem pensar para onde vou. Aproveitar para ouvir aquele cd que tenho no carro à imenso tempo.