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31 de março de 2010

The Life of Others.

Caros amigos, se ainda não tiverem oportunidade de folhear o Correio da Manhã, peço-vos encarecidamente que o façam. É uma edição a não perder. Sugiro que comecem pelo fim porque de assuntos importantes estamos todos fartos.


Pág.48


Um inquérito ao Quim Barreiros onde ele revela os seus maiores segredos. E qual deles é fenomenal? "Local mais exótico onde fez amor?" responde o senhor Quim: "amor exótico foi no meio do milho."

Ora, no meio do milho... Imagino que ela tenha saltado que nem pipoca doce no microondas.

Pág.47


Nunca antes visto, uma notícia sobre o Cristiano Ronaldo. Pois bem, de que fala este "artigo jornalístico" de extrema importância? Passo a transcrever: "As imagens não mentem e mostram que o jogador do Real Madrid não tem especial cuidado com a sua principal ferramenta de trabalho, os pés.
"Feios, descuidados, com calos e com umas unhas feias e amarelas". É assim que a imprensa internacional os descreve".

Primeiro, suponho que existam poucas mulheres e alguns homens que não iriam para a cama com o CR7 por causa dos seus pés. Claro que os pés são importantes. Para ele que joga à bola. Quem vai levar na bufa, não leva fundo com o dedão. Segundo, desde quando é que a imprensa internacional tem como tema de destaque os pés do paneleirão? Estamos a falar do NY Times, do Washington Post? Não não. Estamos a falar do The Sun. Terceiro, tenho um casaco exactamente igual a este que irei queimar hoje à tarde.

Pág.46




Aparentemente, morreu de forma inesperada uma modelo esta semana com apenas 24 anos. Colegas de profissão e de linhas de coca já reagiram. Fiona, a modelo de cara estranha em cima, reage da seguinte maneira: "Lembro-me muito bem dela. Dava nas vistas porque era muito alta, aliás mais alta que eu." . Fiona, sempre uma querida quando se refere a colegas de profissão que morreram de maneira estranha. Agora com quem é que ela faz parelha quando forem jogar basquete?



Pág. 45


O coup de gras deste jornal. Filipa Gonçalves, filha do Néné, "escreveu" um livro. Sim é verdade. Apesar de ser debatível da capacidade de escrita da senhora, o mais importante é ela achar que alguém quer saber da sua vida, isto porque, se trata de uma biografia.

Como é que o Correio da Manhã faz o tease? Com a frase: "Consegui uma vagina perfeita.". Tenho de ser sincero e dizer que duvido deste facto essencialmente porque... ela tinha um pénis. E quando se tem ou teve um pénis, é complicado ter uma vagina perfeita. Porque um pénis é diferente de uma vagina.

Esta notícia é algo como o Indiana Jones ter encontrado uma crâneo de cristal, a arca perdida, o templo dos cavaleiros, tudo no mesmo sítio. Pérolas como: "Quando a minha mãe me dava banho a minha brincadeira era tentar esconder a pilinha" fazem-me duvidar da minha vida pequena quando ia tomar banho e brincava comigo mesmo. Sem a minha mãe ver é claro. De qualquer modo, Filipa Gonçalves vai discursar este fim de semana num sítio ainda por decidir. O nome do discurso? Inspirada em Martin Luther King, " I had a Penis."

29 de março de 2010

We're All Dogs under The Rain.

E porque com este tempo é preciso animal a malta.

An Accident Waiting to Happen is Always Funny.


26 de março de 2010

LOL.

No remake, versão "Star GayWars".

Hot Hot Tunes For the Summer.

Isto é uma grande malha e um grande vídeo. Os dois melhores desde Janeiro de 2010.
Palmas para os Hot Chip.

Match Point.


Hoje é dia do grande jogo no PSD.
Os três estarolas e o tipo a que ninguém liga vão degladiar-se nas urnas. Vai ser um jogo renhido que irá depender mais de tática do que técnica.

25 de março de 2010

Rubbing the Belly Of The Beast.

Em determinados momentos matinais, penso que se olhar demasiado tempo para a televisão vou começar a bater violentamente com a cabeça no televisor tal é o grau de hipnotismo que certos temas me provocam.
Neste preciso momento estou a ver a fabulosa dupla do Manuel Luís Goucha & a bimba que não sei o nome onde se fala do tema "Mulher mata marido a tiro". E que se diz sobre este tema? Duas coisas: primeiro, a bimba refere que "usar a faca é mais silencioso o que deu jeito na altura não foi?". Palavras para quê? Eu bem queria usar uma faca para cortar os pulsos mas azar dos azares, só tenho uma colher. E de plástico. Segundo, por detrás do Goucha, no público está uma senhora de seus 60/70 anos com uma camisola preta que diz "Revolução Sempre" acompanhada por um cachecol à Arafat. Comunas... Sempre a espreitarem o que andam a fazer os capitalistas.

Tsssss...How Did You...


Sempre gostei de design de interiores.

Anxious Attack.




Os The National continuam a fazer boa música.

24 de março de 2010

And I Make Breakfest Too.


Singing in the Jizz.


O nome diz tudo não diz? Não vou colocar todos porque isso implica tempo e paciência que é algo que o meu cérebro não consegue processar hoje, portanto, ficam os melhores na minha opinião.

Se entretanto quiserem melhorar a vossa cultura pornográfica, o site está aqui e vale tanto a pena. Mas tanto. Tipo a sério. Melhor que tremoços durante um jogo de futebol.

BACKDOOR LAMBADA

MAY THE FORESKIN BE WITH YOU

TITALLICA - MASTER OF PUPPIES

ANAL FIREBALL

TOOKIE RAIDER

GERANALMO

LET'S PLAY STAIN THE COUCH

PRIME CUTS - YO QUIERO TACO SMELL

e a cereja em cima do bolo:

MUSIC TO FUCK TO - ONCE, TWICE, THREE TIMES A LABIA

The Chains That Bind Us.


Ontem deu o episódio 9 da 6ª e última temporada de Lost, chamado "Ab Aeterno" traduzido do Latim em "from eternity". Este episódio é dedicado à personagem mais misteriosa de toda a série, Richard Alpert.

Convém dizer "finalmente!" porque já estava a salivar para saber mais deste homem que não envelhece. E então, é um episódio do camandro! Ficamos a saber muito da história de Richard bem como da ligação dele com Jacob e com o Men in Black.

Não vou contar nada para não estragar, mas aconselho a verem rapidamente porque este é daqueles que não dá para esperar até a próxima semana, para ver na Fox.


Os links estão aqui.

On a Island, Alone.


23 de março de 2010

So Much to Say (II) - The Cruel One.

E este senhor chama-se Alberto Gonçalves, é sociólogo e cronista no DN e na revista Sábado.

Sou um ávido leitor das últimas páginas da Sábado onde as suas crónicas são impressas. Normalmente leio as crónicas do mesmo modo que vejo o Family Guy, ou seja, entretêm-me e rio-me sem ter muito em conta o autor apesar das constante pancadas que dá a elementos da sociedade.

Contudo, hoje tive oportunidade de ler a crónica intitulada "O Hip Hop também mata" que está no site do DN e dei por mim a indagar se este senhor seria o filho desaparecido do Pacheco Pereiro, tais são as parecenças de feitio no que toca à arrogância e elevação de "senhor-de-toda-a-razão". Se um é cronista e o outro também, se um é sociólogo e o outro ninguém sabe muito bem o que faz da vida, e se ambos escrevem e falam como deuses, então só podem ser ligados por sangue real.

A crónica refere-se à morte de Nuno Rodrigues, baleado na semana passada por um polícia durante uma perseguição policial. Nuno Rodrigues, ou MC Snake, era um músico emergente no hip hop português, companheiro de viagens de Sam The Kid, residente em Chelas e já tinha estado preso por tráfico de droga. Para um mortal simples, estes factos servem para criar uma imagem estereótipada de que Nuno Rodrigues era um criminoso negro que "deve ter feito algo para provocar a reacção da polícia". Consigo compreender que essas pessoas simples tenham essa imagem do Nuno e de muitos outros, porque na verdade as suas limitações culturais, sociais, políticas não lhes permitem evoluir no que toca a representações mentais. São pressupostos que a mente cria porque não tem capacidade para mais.

Contudo, o caso de Alberto Gonçalves é ligeiramente diferente.

Aparentemente, e digo isto, porque não o conheço pessoalmente nem profissionalmente, o senhor é sociólogo portanto depreendo que tenha tirado um curso superior onde adquiriu conhecimento tácito e formou a sua personalidade. Assim sendo, fico um pouco, vá lá, estupefacto com frases como "É, vá lá, um estilo de vida, traduzido à superfície no vestuário ridículo e nos gestos animalescos. E nas letras das "canções" (?). As letras, que certa "inteligência" considera "poesia das ruas", são, além de analfabetas, manifestações de rancor social. Por norma, são também glorificações do crime e panfletos misóginos." Isto é a interpretação de hip-hop para Alberto Gonçalves. Mas temos mais momentos fantásticos como: "Vale a pena lembrar que, em tempos realmente opressores, os pretos inventaram o jazz, um dos maiores contributos da América para a humanidade. E vale a pena lembrar o exemplo de Louis Armstrong, um génio que os "radicais" achavam o paradigma do "traidor". Tudo porque, tendo sofrido na pele a discriminação, Armstrong preferiu combatê-la pelo talento e não agravá-la através de inanidades gritadas por cima de uma caixa de ritmos.
Obviamente, o hip hop é principalmente uma invenção das indústrias discográfica e televisiva, e não traria mal ao mundo se o mundo não se deixasse influenciar por semelhante patetice."

Frases como esta demonstram que Alberto Gonçalves é um limitado intelectualmente, musicalmente e históricamente. Afirmar que o hip-hop é um produto fabricado pelas indústrias discográficas é o mesmo que dizer que tudo é o que é música é fabricado por grandes empresas para o consumo das massas, desde música clássica ao heavy metal. Depois, resumir a morte de uma pessoa à cor da sua pele, ao local onde nasceu ou à música que faz só demonstra que tem uma visão completamente fechada da sociedade. Pergunto-me se tivesse sido um branco a ser baleado, vestido de calças bejes e sapatos de vela se o título da crónica seria " Mafalda Veiga também mata.". Resumir o hip hop e os seus intervenientes a um conjunto de estereótipos pré-concebidos e sem fundamento fica mal a um "sociólogo".

O seu texto dá-me a sensação de que as coisas que saiem fora da caixa de gosto de Alberto Gonçalves são inúteis e negativas. Ele gosta de azul, mas eu de vermelho? Conclusão: Sou uma merda. Ele usa cabelo para o lado, eu uso o cabelo esgadelhado? Conclusão: Sou um vagabundo.


Se os familiares do Nuno Rodrigues conseguiram guardar a mágoa, com atitudes de louvar, o contrário não se pode dizer de Alberto Gonçalves ao incendiar um acontecimento grave com opiniões não fundamentadas e pouco construtivas, e até, ofensivas.

Termino ao dizer que sou branco, com um curso superior, que ouço hip-hop, que não sou fã acérrimo mas que me interesso pela cultura e história de um estilo musical que muito ajudou as comunidades negras a alcançarem o mesmo estatuto que as brancas. Para fazer isto, não preciso de usar vestuário ridículo e fazer gestos animalescos. Basta-me querer ser culto e não acéfalo.

So Much to Say (I)


Apesar de termos ganho a final da Taça da Liga contra o Porto por uns expressivos 3-0, senti-me desiludido com o Benfica. O Bruno queria levar quatro para casa e só acabou com três. Acham bem? Eu não. Por isso entendo o nervosismo que apresentou ao longo do jogo. Estava sempre irritado porque ninguém queria marcar o quarto golo. Ele até tentou incentivar o Aimar e o Kardec com uma patada, mas alguém lhe ligou alguma? Está quieto mosca.

Mas pronto, vitórias são vitórias e o Benfica leva a tal Taça da Liga para casa enquanto o Porto leva a ilusão de que fez um bom jogo e de que o Bellushi é bom jogador.

20 de março de 2010

Joker Stuff.

Já nao tenho cabeça para andar de ressaca dois dias seguintes.deitar-me quando o sol nasce ate e giro mas porra,fim de semana sim fim de semana sim e capaz de queimar uns quantos neuronios.o que desespero por uma tarde fora de Lisboa,com alcool na mesma mas em vez de me deitar as 7h deito-me as 23h feliz e contente.

19 de março de 2010

Animal Collective Are so Right.


So girlfriend material. Quem é capaz de dizer que não?

Good Shit Comes From Youtube.



As covers são qualquer coisa e os vídeos estão muito bem feitos.
Vale a pena cuscar os Pomplamoose.

"Shopping Spree"?


Some Are Great, Some Say to Much.

Ontem o Benfica dominou. Ontem o Benfica jogou. Ontem o Benfica quis ganhar. Ontem o Benfica ganhou.
Resume-se a isto. Num jogo que esteve sempre nas mãos do Glorioso, o Benfica segue em frente na Liga Europa com um golo no último minuto de Alan Kardec.
Ver este jogo com cerca de 80 adeptos fervorosos numa faculdade, fez lembrar o Estádio da Luz.



Entretanto no outro lado da 2ª Circular, choviam pedras e golos. Quem fala antes do tempo e pede um ambiente hostil, sujeita-se a isso. Ficar para trás.
Para bem do Zbording, espero que os objectivos desta época sejam arranjar uma nova defesa, um novo team manager e uma multa pesado pelos acontecimentos dentro e fora do Estádio "Casa de Banho" de Alvalade.

15 de março de 2010

Homework.

Se está frio é complicado sair de casa para ir estudar. Se está calor é chato ter de arrumar o pc e os utensílios do mesmo e ir para um café com centenas de pessoas. Conclusão: fazer tudo em cima da hora.

Can I Be Your Couch?

Natalie Portman.

Ah These Young Puritans.



Para o ano não falto à edição do Levanta-te e Ri - PSD Style. É um fartote de primeira que revela que os políticos têm sentido de humor, sarcasmo, ignorância e conhecimento histórico. De destacar a comédia física de Manuela Ferreira Leite. Quem diria que a senhora tem jeito para isso?

14 de março de 2010

It's Haaaaaaaaaard....


Os homens são bons em muitas coisas, mas na abertura do soutien somos uma nódoa. Não há como contestar tal facto. Só com muita prática é que o conseguimos fazer com duas mãos, uma mão, sem luz, sem luz e só com uma mão, com os dentes.
Pessoalmente gosto mais de dar a volta à questão. Por cima ou por baixo. Confesso que não sou um às na coisa e é sempre chato estragar roupa interior que não é nossa, a não ser, que esteja estabelecido que o bullying é correcto durante o acto sexual. Aí, sinto-me um cão com um brinquedo novo.

12 de março de 2010

To Do, As If I Can.

Quero aproveitar este fim de semana para:

- Começar a ler o Lantern Corps - Sinestro Tales.

- Sacar uns cd's janotas como She & Him, Steve Aoki, Owl City, Sufjan Stevens.

- Ver uns quantos episódios de "The Big Bang Theory".

- Ver o "Book Of Eli " e "The Man Who Stare at Goats".

- Sentar a peida numa esplanada a ler qualquer coisa que irei comprar daqui a pouco na Fnac.

- Namorar dentro E fora de casa.

- Estupidificar-me em frente à tv durante umas horas na "nothing box".

E se tiver tempo, trabalhar um pouco no projecto de mestrado.

In Loopholes and Stuff.

Amorita, check this one out.
Genious - Part 2.

I'm Not a Vampire.

Avisa-se os não-depressivos que se quiserem sentir raios de sol, aproveitem este fim de semana que o S.Pedro foi curtir para fora.

He Ruled.

AHAHAHA.

Isto é tão genial.

11 de março de 2010

11.Distante But Close.


The Powers to Be.

Foi impressão minha ou o Cavaco ontem fez bullying ao Sócrates?

Keyboard Me.

Sarah Barthel, dos Phantogram.
Uau.

Audience Rating is High Now.





"High Violet" dos The National sai no dia 11 de Março.
Entretanto, podem vê-los este ano no SBSR.

9 de março de 2010

Money Involved.

Razões para se ir ao cinema nos próximos tempos.







Cables From Music.

Com o calor aí à porta(i hope), é altura de começar a preencher o guarda roupa com t-shirts.
Estas vêm directamente de Abbey Road.

Double Geek Land.


No Electricity.

Por distracção, o dia Internacional da Mulher passou-me ao lado.
Já escrevi num papel que para o ano vou dar os parabéns à Bellucci.

8 de março de 2010

Does Anyone Have Change?


Posso fazer sudoku no boletim de voto?

For The Country.

E agora, dois momentos que explicam a esquizofrenia de Portugal.

Artificial Intelligences Do Not Have Teen Fetishes.


Está rapidamente a tornar-se a minha série cómica favorita, depois de "Will & Grace".
Um grupo de geeks, temas como banda desenhada, videojogos, t-shirts do Flash, o sarcasmo do Sheldon e uma vizinha giraça? Todos os ingredientes necessários para riso em doses.


Já referi que tem um giraça como vizinha...?

Kaley Cuoco

Surprise,Surprise.

E assim, se confirma que "Avatar" não revolucionou o cinema, a par que "The Hurt Locker" mostra que o sucesso não depende do marketing, do 3D, do buzz.

Os vencedores de 2010:



Best Film Editing, Best Picture, Best Sound Editing, Best Writing (Original Screenplay), Best Sound mixing & Best Director


Best Art direction, Best Cinematography & Best Visual effects


Best animated feature film & Best Original Score


Best Costume design

Best foreign language film

Best Documentary

Best Makeup


Best Director: Kathryn Bigelow for "The Hurt Locker"

Best Actress in a Supporting Role:Mo’Nique for “Precious: Based on the Novel ‘Push’ by Sapphire”

Best Actress in a Leading Role for Sandra Bullock in “The Blind Side”


Best Actor in a Leading Role: Jeff Bridges for “Crazy Heart”


Best Actor in a Supporting Role: Christoph Waltz for “Inglourious Basterds”

4 de março de 2010

3 de março de 2010

We Wanna Rock Too.

Os amantes do grunge estão neste momento a sair dos locais de trabalho e convívio para irem para casa masturbar-se com a notícia de que Alice in Chains e Faith No More vão actuar no Alive! no dia 8 Julho.

Sinceramente nem uma nem a outra me dizem o suficiente para ficar acordado até às 3h da matina num dia de semana.

A Everything is New satisfez o pedido de muita juventude que reclamava por Alice in Chains depois do seu retorno às lides musicais, trazendo também uma das mais amadas bandas dos anos 90, os Faith No More. Se é surpreendente? Hmpf. Nem por isso.

Depois de ontem ter sido confirmado que os The XX e La Roux também actuam no dia 8 no palco secundário, é correcto dizer que até agora as surpresas têm sido poucas, senão vejamos: os The XX, vão actuar em salas no Porto e Lisboa, salas essas esgotadas e claramente viradas para o seu estilo de música. Se fôr como The National, ficamos a saber de vez que bandas como estas são excelentes em locais mais fechados e místicos do que em espaços abertos como festivais. La Roux, esteve à pouco tempo no Lux e modéstia à parte, não é fantástico. Os Midnight Juggernauts batem por pontos. Gogol Bordello estiveram numa edição passada do Alive! onde deram um excelente concerto antes de Rage Against The Machine e depois ainda passaram pelo Campo Pequeno, portanto, também nada de novo. Pearl Jam... é a base do "Vamos lá a isto. Outra vez.". Gossip e Faith No More estiverem à cerca de um ano a actuar em Portugal.

Com tudo isto, apenas restam Kasabian, Phoenix, LCD Soundsystem, Alice in Chains como as surpresas (até agora) de um festival que já tem nome lá fora.

Fico com a sensação de que hoje em dia, apesar do sucesso dos festivais de verão como o Sudoeste, Alive, Rock in Rio, as organizações que gerem tais eventos têm uma maior dificuldade em trazerem bandas novas que nunca tenham tocado no nosso país ou que só cá tenham estado uma vez à muito tempo, porque se debatem com as vontades esquizofrénicas do público e a receita comercial. O único festival que foge à regra é Paredes de Coura que conta sempre com um misto entre o alternativo conhecido e o desconhecido e de onde saiem nomes que mais tarde se tornam em fenómenos musicais. Basta lembrar Coldplay, The Kills, Yeah Yeah Yeahs, The Roots ou The Arcade Fire.

Não querendo ser injusto, a verdade é que o Alive! em edições passadas teve o q.b de bandas distintas. Does it Offend You, Yeah?, Crystal Castles, The Ting Tings, Tv On The Radio, The White Stripes, MGMT, Galactic.

Com isto não digo que não gosto do Alive!. Simplesmente acho que, já que vou pagar 90€, possa assistir a concertos bons que não estava à espera e que descubra coisas novas, à parte daquelas que sei que quero mesmo ver. É esse o conceito de Glastonbury por exemplo.

Assim sendo, porque é que não se aposta mais em outros nomes?

Algo como: Yeasayer, The Dead Weather, Dirty Projectors, The Temper Trap, Band Of Horses, Thom Yorke,Bon Iver, Kings Of Leon, Brand New, Biffy Clyro, Friendly Fires, Regina Spektor, Passion Pit, Noah and The Whale, Kate Nash, Two Door Cinema Club, e claro Animal Collective e Bruce Springsteen.

Algumas são bandas para palco secundário mas outras são claramente grandes nomes.

Se gosto de Pearl Jam? Adoro. Mas gostava mais de ver Bruce Springsteen.
Se Faith No More é bom? Sem dúvida. Mas gostava mais de ver Thom Yorke.

We'll se what happens.

Para já o que temos é isto:


Dia 8 Julho

Palco Optimus
Alice in Chains + Faith No More + Phoenix + Kasabian
Palco SuperBock
The XX + La Roux

Dia 9 Julho
Palco SuperBock
The Gossip

Dia 10 Julho
Palco Optimus
Pearl Jam + Gogol Bordello + LCD Soundsystem
Palco Superbock
Simian Mobile Disco

Best New Act.


Isto é do camandro.
Joaquim Albergaria, Hélio Morais, Makoto Yagyu e João 'Shela' Pereira.
PAUS.




2 de março de 2010

The March Band.


O grafitter inglês Banksy vai ser o tema principal da revista Time Out inglesa com uma capa inteiramente criada pelo artista e que vai estar à venda a partir de hoje no site da revista (aqui).
A revista também irá para as bancas hoje.

You're in My Mind.

Vidas em pleno tiveram o Johnny Cash e o Jeff Buckley.
Desunhava-me para ter visto in-loco o princípio, o meio e o fim.

1 de março de 2010

The Music is Unique.

Cada vez que sai uma notícia na Blitz sobre as novas bandas para o SBSR e para o Alive!, dezenas de pessoas entram em colapso nervoso porque não há um dia dedicado ao metal.

Bandas como os Limp Bizkit, Alice in Chains, Soundgarden são as mais desejadas por estes senhores que estão bem zangados com a Everything is New como se pode ler: "Ou correm sérios riscos de eu os mandar foder." por Zerochance ou "Devia era ser apedrejados" por Alive ou ainda "Que nojo... tou a ver que por este andar vou poupar mt dinheiro este verão, eu gosto mt de pearl jam mas não tou pa aguentar isto" por MotherFuckingHater .

É impressão minha ou grande parte da juventude portuguesa anda um bocado irritada?

Estamos a falar de bandas num festival. Não de palhaços num circo.

O Alive! teve dias de metal (dos quais fiz questão de ver Mastodon apenas, nem Metallica me convenceu porque dois anos seguidos a vê-los sem nada de novo não me gusta.) com boas bandas e uma boa adesão por parte do público. Contudo, este ano não há um movimento tão grande como de anos anteriores. Não existem bandas de metal a lançarem bons álbuns e a terem projecção mediática. Nas outras edições do Alive! viu-se que a aposta da EIN é uma mescla de música mais alternativa com algo mais comercial com bandas como Crystal Castles, Delphic, Tv on The Radio, Vampire Weekend, Dave Mathews Band, Los Campesinos!, MGMT, The National entre outros. Mesmo assim houve espaço para grandes bandas rock como Rage Against The Machine, Slipknot, Ramp, The Vicious Five, The Prodigy, Placebo, Linda Martini.

Este ano querem realmente ver Alice in Chains...? Soundgarden...? Com tanta música boa no ar, tantas bandas a quererem alcançar mais público, porque é que temos de voltar atrás para ir ouvir bandas que dificilmente evoluem no próprio som? Podem agora dizer que os Pearl Jam são assim. É verdade, mas eles nunca sairam da ribalta. Sempre se mantiveram em contacto com o público com novos álbuns e concertos a dar com um pau. Os restantes ficaram para trás na história da música. Se são bons ou maus, cada um tem a sua opinião.

Num festival, prevalece o conceito de conhecer novas bandas, ouvir músicas novas de bandas repetidas e apostar em grandes nomes como em nomes pouco conhecidos.
Não vale a pena fazer birra. É só música. E só paga o bilhete quem quer.

Smoking Jacket.

Ontem fiquei chocado.
O Nuno Guerreiro actuou com a Simone e não emprestou a bengala à senhora mais velha.

This Is How I Roll. Starlike Motherfuckers.




Same Old Same Old!!!



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A Bit Literal I Say.