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30 de abril de 2008

Já esteve mais longe. Mas também ainda não está perto...

1 de Maio? O que é isso?

Neste suposto dia do Trabalhador, gosto de acordar e pensar que vou trabalhar porque o meu estatuto de estagiário o obriga.
A evolução em Portugal chega sempre uns anos atrasada.
Pergunto-me se alguma vez chegará para mudar este estatuto de cão, já que somos supostamente o futuro do país. O futuro para uns e a geração rasca para outros.
Somos a geração que cá está. Aceitem-no. Deixem-nos tomar o nosso futuro. Predam-nos e nós vamos fugir. Segurem-nos e vamos fugir. É inevitável. Viver hipotecados a trabalhos não remunerados, a opiniões não consideradas, a esquecimento colectivo é que não. Não vamos aceitar. Não o devemos fazer. Temos um país para reger.

Ou estão conosco ou estão contra nós.
E não vamos ser brandos com quem estiver no nosso caminho.
Olho por olho, dente por dente
.

O que me fica na mente

I see problems down the line

I know that I’m right.

There was a dirt upon your hands

doing the same mistake twice

making the same mistake twice

Come on over and be so caught up

its not about compromising.

I see problems down the line

I know that I’m right

I see darkness down the line

I know its hard to fight.

There was a dirt upon your hands

doing the same mistake twice

making the same mistake twice.

Come on over

be so caught up its all about compromise.

I see problems down the line

I know that I’m right.

Don’t let the darkness eat you up

É sueco mas não parece.



Uma Aula Magna apinhada para ouvir uma voz e uma guitarra.
Não era de esperar que estivesse quase esgotado. O público português não costuma ser tão receptivo a concertos que se preveêm tão calmos e melancólicos. Talvez os gostos estejam a mudar. A verdade é que ontem presenciou-se um concerto que considero como hipnótico.
José Gonzalez tem um encanto que não é facil de interiorizar. As letras e as músicas não são facilmente entendidas pelo público. Contudo, foi através da voz que José Gonzalez captivou o público e teve-o na palma da mão até ao fim. Quase como uma sessão de hipnose, o músico tocou durante hora e meia, evidenciando a sua qualidade como guitarrista, facilmente comparado com Pedro Jóia ou até mesmo, e Deus me perdoe, a Carlos Parede. A " concha" em que fica quando começa a tocar é impressionante. Ele vive num mundo à parte.
E a voz...
A voz é qualquer coisa. Consegue levar qualquer um ao relaxamente total. Não há uma nota falsa. Sempre no tom.
É um dos melhores músicos acústicos da actualidade e pela qualidade de espectáculo a que se assitiu na Aula Magna, o seu valor não irá baixar com o tempo.
É ainda de salientar a boa surpresa que foram Sean Riley & The Slowriders. Não me entusiasmavam em cd mas ao vivo são qualquer coisa. Um baterista que toca piano, harmónica, bateria, percurssão e guitarra não é para qualquer um.

Aqui fica o alinhamento de José Gonzalez:

Deadweight On Velventeen
Hints
Fold
All You Deliver
Stay In The Shade
In Our Nature
How LowThe Nest
Lovestain
Remain
Down The Line
Heartbeats
Crosses
Broken Arrows
Cycling Trivialities
Teardrop

Encore

Abram
Time To Send Someone Away
Down The Hillside
Hand On Your Heart
Smalltown Boy

Era uma boa maneira de resolver a disputa.

29 de abril de 2008

Tabaco mata e não só.

Fumar faz tanto mal mas tanto que os " Robin Hoods " do séc XXI querem proteger-nos do flagelo que é o tabaco.

27 de abril de 2008

Há dias assim.

Um dia bem passado quer-se com calor, praia, amigos, namorada, frango frito, Benfica a dar 2 no Belém, imperiais, Party & Co e uma suecada.
Se todos os dias fossem assim, eu era um tipo bem mais contente.
Pode dizer-se que era mesmo o Sr. Feliz e o Sr. Contente.
Num só claro.

Um elogio original

"Vocês fazem um casal patusco."
Isto é um elogio de valor. Um grande bem haja Ramiro.

26 de abril de 2008

Se a Revolução significa algo, é este soco no estomâgo.

Nada se compara a este soco.







" Vou, vou-vos mostrar mais um pedaço da minha vida, um pedaço um pouco especial, trata-se de um texto que foi escrito, assim, de um só jorro, numa noite de Fevereiro de 79, e que talvez tenha um ou outro pormenor que já não é muito actual. Eu vou-vos dar o texto tal e qual como eu o escrevi nessa altura, sem ter modificado nada, por isso vos peço que não se deixem distrair por esses pormenores que possam ser já não muito actuais e que isso não contribua para desviar a vossa atenção do que me parece ser o essencial neste texto.Chama-se FMI.Quer dizer: Fundo Monetário Internacional.Não sei porque é que se riem, é uma organização democrática dos países todos, que se reúnem, como as pessoas, em torno de uma mesa para discutir os seus assuntos, e no fim tomar as decisões que interessam a todos...É o internacionalismo monetário!

Cachucho não é coisa que me traga a mim
Mais novidade do que lagostim
Nariz que reconhece o cheiro do pilim
Distingue bem o mortimor do meirim
A produtividade, ora aí está, quer dizer
Há tanto nesta terra que ainda está por fazer
Entrar por aí a dentro, analisar, e então
Do meu 'attachi-case' sai a solução!

FMI Não há graça que não faça o FMI
FMI O bombástico de plástico para si
FMI Não há força que retorça o FMI

Discreto e ordenado mas nem por isso fraco
Eis a imagem 'on the rocks' do cancro do tabaco
Enfio uma gravata em cada fato-macaco
E meto o pessoal todo no mesmo saco
A produtividade, ora aí está, quer dizer
Não ando aqui a brincar, não há tempo a perder
Batendo o pé na casa, espanador na mão
É só desinfectar em superprodução!

FMI Não há truque que não lucre ao FMI
FMI O heróico paranóico 'hara-quiri'
FMI Panegírico, pro-lírico daqui
Palavras, palavras, palavras e não só
Palavras para si e palavras para dó
A contas com o nada que swingar o sol-e-dó
Depois a criadagem lava o pé e limpa o pó
A produtividade, ora nem mais, célulazinhas cinzentas
Sempre atentas
E levas pela tromba se não te pões a pau
Num encontrão imediato do 3º grau!

FMI Não há lenha que detenha o FMI
FMI Não há ronha que envergonhe o FMI
FMI ...

Entretém-te filho, entretém-te, não desfolhes em vão este malmequer que bem-te-quer, mal-te-quer, vem-te-quer, ovomalt'e-quer, messe gigantesca, vem-te vindo, vi-me na cozinha, vi-me na casa-de-banho, vi-me no Politeama, vi-me no Águia D'ouro, vi-me em toda a parte, vem-te filho, vem-te comer ao olho, vem-te comer à mão, olha os pombinhos pneumáticos que te orgulham por esses cartazes fora, olha a Música no Coração da Indira Gandi, olha o Muchê Dyane que te traz debaixo d'olho, o respeitinho é muito lindo e nós somos um povo de respeito, né filho? Nós somos um povo de respeitinho muito lindo, saímos à rua de cravo na mão sem dar conta de que saímos à rua de cravo na mão a horas certas, né filho? Consolida filho, consolida, enfia-te a horas certas no casarão da Gabriela que o malmequer vai-te tratando do serviço nacional de saúde. Consolida filho, consolida, que o trabalhinho é muito lindo, o teu trabalhinho é muito lindo, é o mais lindo de todos, como o astro, não é filho? O cabrão do astro entra-te pela porta das traseiras, tu tens um gozo do caraças, vais dormir entretido, não é? Pois claro, ganhar forças, ganhar forças para consolidar, para ver se a gente consegue num grande esforço nacional estabilizar esta destabilização filha-da-puta, não é filho? Pois claro! Estás aí a olhar para mim, estás a ver-me dar 33 voltinhas por minuto, pagaste o teu bilhete, pagaste o teu imposto de transação e estás a pensar lá com os teus botões: Este tipo está-me a gozar, este gajo quem é que julga que é? Né filho? Pois não é verdade que tu és um herói desde de nascente? A ti não é qualquer totobola que te enfia o barrete, meu grande safadote! Meu Fernão Mendes Pinto de merda, né filho? Onde está o teu Extremo Oriente, filho? Ah-ni-qui-bé-bé, ah-ni-qui-bó-bó, tu és 'Sepuldra' tu és Adamastor, pois claro, tu sozinho consegues enrabar as Nações Unidas com passaporte de coelho, não é filho? Mal eles sabem, pois é, tu sabes o que é gozar a vida! Entretém-te filho, entretém-te! Deixa-te de políticas que a tua política é o trabalho, trabalhinho, porreirinho da Silva, e salve-se quem puder que a vida é curta e os santos não ajudam quem anda para aqui a encher pneus com este paleio de Sanzala e ritmo de pop-xula, não é filho?
A one, a two, a one two three

FMI dida didadi dadi dadi da didiFMI ...

Come on you son of a bitch! Come on baby a ver se me comes! Come on Luís Vaz, 'amanda'-lhe com o José Cacila que os senhores já vão ver o que é meterem-se com uma nação de poetas! E zás, enfio-te o Manuel Alegre no Mário Soares, zás, enfio-te o Ary dos Santos no Álvaro de Cunhal, zás, enfio-te o Zé Fanha no Acácio Barreiros, zás, enfio-te a Natalia Correia no Sá Carneiro, zás, enfio-te o Pedro Homem de Melo no Parque Mayer e acabamos todos numa sardinhada ao integralismo Lusitano, a estender o braço, meio 'Roulant' preto, meio Steve McQueen, ok boss, tudo ok, estamos numa porreira meu, um tripe fenomenal, proibido voltar atrás, viva a liberdade, né filho? Pois, o irreversível, pois claro, o irreversívelzinho, pluralismo a dar com um pau, nada será como dantes, agora todos se chateiam de outra maneira, né filho? Ora que porra, deixa lá correr uma fila ao menos, malta pá, é assim mesmo, cada um a curtir a sua, podia ser tão porreiro, não é? Preocupações, crises políticas pá? A culpa é dos partidos pá! Esta merda dos partidos é que divide a malta pá, pois pá, é só paleio pá, o pessoal na quer é trabalhar pá! Razão tem o Jaime Neves pá! (Olha deixaste cair as chaves do carro!) Pois pá! (Que é essa orelha de preto que tens no porta-chaves?) É pá, deixa-te disso, não destabilizes pá! Eh, faz favor, mais uma bica e um pastel de nata. Uma porra pá, um autentico desastre o 25 de Abril, esta confusão pá, a malta estava sossegadinha, a bica a 15 tostões, a gasosa a sete e coroa... Tá bem, essa merda da pide pá, Tarrafais e o carágo, mas no fim de contas quem é que não colaborava, ah? Quantos bufos é que não havia nesta merda deste país, ah? Quem é que não se calava, quem é que arriscava coiro e cabelo, assim mesmo, o que se chama arriscar, ah? Meia dúzia de líricos, pá, meia dúzia de líricos que acabavam todos a fugir para o estrangeiro, pá, isto é tudo a mesma carneirada! Oh sr. guarda venha cá, á, venha ver o que isto é, é, o barulho que vai aqui, i, o neto a bater na avó, ó, deu-lhe um pontapé no cu, né filho? Tu vais conversando, conversando, que ao menos agora pode-se falar, ou já não se pode? Ou já começaste a fazer a tua revisãozinha constitucional tamanho familiar, ah? Estás desiludido com as promessas de Abril, né? As conquistas de Abril! Eram só paleio a partir do momento que tas começaram a tirar e tu ficaste quietinho, né filho? E tu fizeste como o avestruz, enfiaste a cabeça na areia, não é nada comigo, não é nada comigo, né? E os da frente que se lixem... E é por isso que a tua solução é não ver, é não ouvir, é não querer ver, é não querer entender nada, precisas de paz de consciência, não andas aqui a brincar, né filho? Precisas de ter razão, precisas de atirar as culpas para cima de alguém e atiras as culpas para os da frente, para os do 25 de Abril, para os do 28 de Setembro, para os do 11 de Março, para os do 25 de Novembro, para os do... que dia é hoje, ah?

FMI Dida didadi dadi dadi da didiFMI ...

Não há português nenhum que não se sinta culpado de qualquer coisa, não é filho? Todos temos culpas no cartório, foi isso que te ensinaram, não é verdade? Esta merda não anda porque a malta, pá, a malta não quer que esta merda ande, tenho dito. A culpa é de todos, a culpa não é de ninguém, não é isto verdade? Quer isto dizer, há culpa de todos em geral e não há culpa de ninguém em particular! Somos todos muita bons no fundo, né? Somos todos uma nação de pecadores e de vendidos, né? Somos todos, ou anti-comunistas ou anti-faxistas, estas coisas até já nem querem dizer nada, ismos para aqui, ismos para acolá, as palavras é só bolinhas de sabão, parole parole parole e o Zé é que se lixa, cá o pintas azeite mexilhão, eu quero lá saber deste paleio vou mas é ao futebol, pronto, viva o Porto, viva o Benfica, Lourosa, Lourosa, Marraças, Marraças, fora o arbitro, gatuno, bora tudo p'ro caralho, razão tinha o Tonico de Bastos para se entreter, né filho? Entretém-te filho, com as tuas viúvas e as tuas órfãs que o teu delegado sindical vai tratando da saúde aos administradores, entretém-te, que o ministro do trabalho trata da saúde aos delegados sindicais, entretém-te filho, que a oposição parlamentar trata da saúde ao ministro do trabalho, entretém-te, que o Eanes trata da saúde à oposição parlamentar, entretém-te, que o FMI trata da saúde ao Eanes, entretém-te filho e vai para a cama descansado que há milhares de gajos inteligentes a pensar em tudo neste mesmo instante, enquanto tu adormeces a não pensar em nada, milhares e milhares de tipos inteligentes e poderosos com computadores, redes de policia secreta, telefones, carros de assalto, exércitos inteiros, congressos universitários, eu sei lá! Podes estar descansado que o Teng Hsiao-Ping está a tratar de ti com o Jimmy Carter, o Brezhnev está a tratar de ti com o João Paulo II, tudo corre bem, a ver quem se vai abotoar com os 25 tostões de riqueza que tu vais produzir amanhã nas tuas oito horas. A ver quem vai ser capaz de convencer de que a culpa é tua e só tua se o teu salário perde valor todos os dias, ou de te convencer de que a culpa é só tua se o teu poder de compra é como o rio de S. Pedro de Moel que se some nas areias em plena praia, ali a 10 metros do mar em maré cheia e nunca consegue desaguar de maneira que se possa dizer: porra, finalmente o rio desaguou! Hão te convencer de que a culpa é tua e tu sem culpa nenhuma, tens tu a ver, tens tu a ver com isso, não é filho? Cada um que se vá safando como puder, é mesmo assim, não é? Tu fazes como os outros, fazes o que tens a fazer, votas à esquerda moderada nas sindicais, votas no centro moderado nas deputais, e votas na direita moderada nas presidenciais! Que mais querem eles, que lhe ofereças a Europa no natal?! Era o que faltava! É assim mesmo, julgam que te levam de mercedes, ora toma, para safado, safado e meio, né filho? Nem para a frente nem para trás e eles que tratem do resto, os gatunos, que são pagos para isso, né? Claro! Que se lixem as alternativas, para trabalho já me chega. Entretém-te meu anjinho, entretém-te, que eles são inteligentes, eles ajudam, eles emprestam, eles decidem por ti, decidem tudo por ti, se hás-de construir barcos para a Polónia ou cabeças de alfinete para a Suécia, se hás-de plantar tomate para o Canada ou eucaliptos para o Japão, descansa que eles tratam disso, se hás-de comer bacalhau só nos anos bissextos ou hás-de beber vinho sintético de Alguidares-de-Baixo! Descansa, não penses em mais nada, que até neste país de pelintras se acho normal haver mãos desempregadas e se acha inevitável haver terras por cultivar! Descontrai baby, come on descontrai, arrefinfa-lhe o Bruce Lee, arrefinfa-lhe a macrobiótica, o biorritmo, o euroscópio, dois ou três ofeneologistas, um gigante da ilha de Páscoa e uma 'Graciv Morn' (??) de vez em quando para dar as boas festas às criancinhas! Piramiza filho, piramiza, antes que os chatos fujam todos para o Egipto, que assim é que tu te fazes um homenzinho e até já pagas multa se não fores ao recenseamento. Pois pá, isto é um país de analfabetos, pá! Dá-lhe no Travolta, dá-lhe no disco-sound, dá-lhe no pop-xula, pop-xula pop-xula, iehh iehh, J. Pimenta forever! Quanto menos souberes a quantas andas melhor para ti, não te chega para o bife? Antes no talho do que na farmácia; não te chega para a farmácia? Antes na farmácia do que no tribunal; não te chega para o tribunal? Antes a multa do que a morte; não te chega para o cangalheiro? Antes para a cova do que para não sei quem que há-de vir, cabrões de vindouros, ah? Sempre a merda do futuro, a merda do futuro, e eu ah? Que é que eu ando aqui a fazer? Digam lá, e eu? José Mário Branco, 37 anos, isto é que é uma porra, anda aqui um gajo cheio de boas intenções, a pregar aos peixinhos, a arriscar o pêlo, e depois? É só porrada e mal viver é? O menino é mal criado, o menino é 'pequeno burguês', o menino pertence a uma classe sem futuro histórico... Eu sou parvo ou quê? Quero ser feliz porra, quero ser feliz agora, que se foda o futuro, que se foda o progresso, mais vale só do que mal acompanhado, vá mandem-me lavar as mãos antes de ir para a mesa, filhos da puta de progressistas do caralho da revolução que vos foda a todos! Deixem-me em paz porra, deixem-me em paz e sossego, não me emprenhem mais pelos ouvidos caralho, não há paciência, não há paciência, deixem-me em paz caralho, saiam daqui, deixem-me sozinho, só um minuto, vão vender jornais e governos e greves e sindicatos e policias e generais para o raio que vos parta! Deixem-me sozinho, filhos da puta, deixem só um bocadinho, deixem-me só para sempre, tratem da vossa vida que eu trato da minha, pronto, já chega, sossego porra, silêncio porra, deixem-me só, deixem-me só, deixem-me só, deixem-me morrer descansado. Eu quero lá saber do Artur Agostinho e do Humberto Delgado, eu quero lá saber do Benfica e do bispo do Porto, eu quero se lixe o 13 de Maio e o 5 de Outubro e o Melo Antunes e a rainha de Inglaterra e o Santiago Carrilho e a Vera Lagoa, deixem-me só porra, rua, larguem-me, zórpila o fígado, arreda, 'terneio' Satanás, filhos da puta. Eu quero morrer sozinho ouviram? Eu quero morrer, eu quero que se foda o FMI, eu quero lá saber do FMI, eu quero que o FMI se foda, eu quero lá saber que o FMI me foda a mim, eu vou mas é votar no Pinheiro de Azevedo se eu tornar a ir para o hospital, pronto, bardamerda o FMI, o FMI é só um pretexto vosso seus cabrões, o FMI não existe, o FMI nunca aterrou na Portela coisa nenhuma, o FMI é uma finta vossa para virem para aqui com esse paleio, rua, desandem daqui para fora, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa,
oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe...

Mãe, eu quero ficar sozinho... Mãe, não quero pensar mais... Mãe, eu quero morrer mãe.Eu quero desnascer, ir-me embora, sem ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar. Partir e aí nessa viajem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe... Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias, lembrar o depois do adeus, e o frágil e ingénuo cravo da Rua do Arsenal, lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar...

Assim mesmo, como entrevi um dia, a chorar de alegria, de esperança precoce e intranquila, o azul dos operários da Lisnave a desfilar, gritando ódio apenas ao vazio, exército de amor e capacetes, assim mesmo na Praça de Londres o soldado lhes falou: Olá camaradas, somos trabalhadores, eles não conseguiram fazer-nos esquecer, aqui está a minha arma para vos servir. Assim mesmo, por detrás das colinas onde o verde está à espera se levantam antiquíssimos rumores, as festas e os suores, os bombos de lava-colhos, assim mesmo senti um dia, a chorar de alegria, de esperança precoce e intranquila, o bater inexorável dos corações produtores, os tambores. De quem é o carvalhal? É nosso! Assim te quero cantar, mar antigo a que regresso. Neste cais está arrimado o barco sonho em que voltei. Neste cais eu encontrei a margem do outro lado, Grandola Vila Morena. Diz lá, valeu a pena a travessia? Valeu pois.

Pela vaga de fundo se sumiu o futuro histórico da minha classe, no fundo deste mar, encontrareis tesouros recuperados, de mim que estou a chegar do lado de lá para ir convosco. Tesouros infindáveis que vos trago de longe e que são vossos, o meu canto e a palavra, o meu sonho é a luz que vem do fim do mundo, dos vossos antepassados que ainda não nasceram. A minha arte é estar aqui convosco e ser-vos alimento e companhia na viagem para estar aqui de vez. Sou português, pequeno burguês de origem, filho de professores primários, artista de variedades, compositor popular, aprendiz de feiticeiro, faltam-me dentes. Sou o Zé Mário Branco, 37 anos, do Porto, muito mais vivo que morto, contai com isto de mim para cantar e para o resto."

23 de abril de 2008

Preciso de algum.

É tempo de mudança, o tempo mata a esperança,
Pessoas morrem mas o tempo avança,
qual a importância,
E o dar valor a infância,
se tempo é paka, paka éganância,
Ganância é um defeito ligado a nossa ânsia
pelotempo
,Ás vezes é lento, às vezes é veloz,
O tempo leva os meus avós,
mesmo que eu peça só maisum coche,
Tempo,
só peço mais um momento,
Mesmo que eu te ignore,
só contigo é que eu meoriento,
Já não aguento, estou farto do algarismo crescente,
Desde quando também contas para o meio ambiente?
Se tá frio e me ouves, então é tempo que esgotas,
Porque o mau tempo faz com que o tempo acabe paracotas,
Momentos idiotas relembrando idades,
Mas o tempo sempre fez com que se mudassem vontades,
Celebridades não duram apenas 15 minutos,
Putos como eu esperam que o tempo dê frutos,
Desde que me lembro que eu fujo e tu encontras-mesempre,
Até para rimar neste som tenho que estar dentro dotempo,
Quando és mau és pontual apareces ao acaso,
Sofres de intolerância não há atraso no nosso prazo,
Marcas o meu compasso na vida, e eu passo por ti,
Como um abraço suicida à saúde que eu perdi,
Eternidade não é algo que eu prometa,
Mas eu sinto que ainda tenho areia na ampulheta,
Lentamente tiras e dás evolução,
O teu nome em inglês aqui é keys em calão,
E a duração tá em cada exploração pessoal,
Até que o coração decidir e dê a batida final,
Musica é cantar mas é respeitar tempos,
Tempos, Tempos a baterem certos

Já faz tempo que eu estou afastado mas voltei atempo,
Dei um tempo porque precisava de pensar no tempo,
Só voltei para dar esta rima avulso,
Porque o tempo é pouco e nos agarra pelo pulso,
Não acreditas olha só, no braço esquerdo é o clockouve o toc,Tic toc, mais um segundo que passou,
O tempo não espera como ja disse o Rasko,C
arrego este fardo pesado que é o passado,
O presente e o futuro para mim também é passado,
A máquina do tempo só procura o passado,
Podes alterar o futuro mas nunca mudar o passado,
O tempo não para mesmo para quem manda pausa,
Mudam-se os tempos e as vontades mas não muda acausa,
O tempo apura o faro agora só tenho náusea,
Os homens da manhã ainda guardam mágoa,
Trabalho para ter tempo para fazer o quero,
Mas o tempo e o trabalho não dá nem para fazer umbattle contigo,
O tempo é pouco, por isso eu faço o que é preciso,
Só o tempo é que cizo a.k.a. juízo,
Só tu apagas as memórias de fome de uma grande crise,
E transformas essas nódoas num tom com mais sorriso,
E o povo fica indeciso,
e o novo mundo é preciso,
Com o tempo,

Enquanto dou um,
Abro a janela do meu berço e deixo a dor do mundoentrar,
Ofereço-lhe um cigarro do alto do meu quarto andar,
Lá em baixo há quem não tenha o que vestir nem o quecomer,
E eu fodido da vida porque a minha equipa acaba deperder,
Será que os julgamentos ainda ligam alguma coisa aofutebol?
Devem de estar mais preocupados com a hora a que nasceo sol
,É espantoso ver como as prioridades mudam de repente,
Enquanto o Diabo esfrega um olho e vai sorrindo bemcontente,
Eu realizo que o Camie não tem nada a mais que oSamuel,
Deixo as rimas fluírem da minha cabeça directamentepara o papel,
O Diabo pisca um olho, acena-me com um açaime,
Vai a cima vem abaixo, como um nigga num andaime,
À procura da frase perfeita num papel sujo deverdades,
Escrevo torto em linhas direitas vandalizobanalidades,
Deito fora o meu raciocínio, para não entrar nodeclínio,
De parar so para dar mais um,

...

22 de abril de 2008

Ser benfiquista...

é dizer " Que caralho hein?!" todas semanas.

Se comprar a máquina, ela também vem beber café lá a casa?

Melhor candidato para o PSD?

SANTANA! SANTANA! SANTANA!

( já que é para o PSD afundar, afunda com estilo! E copos! e Santanetes! )

O verão está a chegar e o sol de fim de tarde...


Os sonhos não se explicam

Sonhei que numa praia, numa mesa dentro de àgua, estava um grupo de gansgters " à lá old school" a jantar e a beber caipirinhas. Se alguém perceber de psicologia, por favor contacte-me.

Você fala assim poh?

O acordo ortográfico que vai entrar em vigor é um atentado à cultura portuguesa.
Simplesmente pelo facto de que a língua portuguesa é uma parte integrante da nossa cultura, cultura essa que já por si é pouca. Nós crescemos e aprendemos a falar português e não brasileiro, independentemente dos diferentes dialectos que se notam em várias àreas do país. Não faz sentido. Eu recordo-me que quando comecei a aprender a falar inglês, sempre me explicaram que o inglês é diferente do americano, porque existem expressões diferentes, fonéticas diferentes e maneiras de escrever distintas. É exactamente a mesma situação. Não consigo meter na minha cabeça de que "ficção" se vai passar a escrever "fição". Não fui educado assim.
E isto não tem nada a haver com desprezo perante o povo brasileiro. Nada disso. Admiro o povo brasileiro e a capacidade que têm de sorrir perante as maiores adversidades da vida. Agora não me peçam para aceitar este acordo. Tendo em conta que vamos ter de aceitar várias e múltiplas alterações na nossa língua enquanto que o povo brasileiro terá de encaixar poucas alterações, agride-me que continuemos a perder o que nos resta em prol de acordos claramente políticos e económicos que apenas vão beneficiar os que escrevem, já que um novo mercado se abre.
Vendemo-nos por pouco.

19 de abril de 2008

Quando o telefone toca

Não é um programa, é um trabalho em que temos vontade de pegar num machado e destruir o telefone. Caso tal não seja possível, então cortar a linha telefónica pode ser uma boa alternativa.

É com cada uma...

" Olha, já não temos Otelo. ( Otelo Saraiva de Carvalho )"

" Não faz mal. Vamos para minha casa."

Depois disto, só dá para rir.

18 de abril de 2008

Prendas lado B

Cada vez mais se evidencia a minha capacidade de resolver questões mesmo em cima da hora.
Hoje apetecia-me ir a uma casa de fados. Cigarros, vinho, um fadinho e tinha a noite feita.

Remar Remar


Hoje em dia, devia haver empréstimos para comprar um bote.

Talvez fosse mais fácil de chegar aos locais pretendidos.

17 de abril de 2008

For the Water. O que é devido, é devido.

Your heart is broken, and you don’t seem to mind
I guess it happened a little too many times, too many times
You try and you got tired, those long a brighten stories
You weald a fire right under the snow
They don’t they don’t
How could they really know
They don’t

They don’t know how it really feels
They’re just on holidays
Like dummies filling landscapes
How could they see you cry?
Do you remember me?
I was the one that held you through
I held a spot light when you did that crazy dance
Dance with you
I felt like superstars do
Me and you
We're just like superstars

I was around you
You couldn’t really tell
I held you close while
While you drove, you just drove into hell
You know!
A kind of hurt that burns
A light that loves you blind
And while your feet go
They go deeper in the sand
You wave and drown
You rave to the crown that says

But they don’t know how really feels
They’re just here on holidays
Like dummies filling landscapes
How could they see you cry?
Do you remember me?
I was the one that held you through
I held a spot light when you did that crazy dance with me
Yeah you did that crazy dance
You did that crazy dance with me

You did that crazy dance (7x)

Coz they don’t know how it feels
They’re just here on holidays
Like dummies filling landscapes
How could they see us cry?
Do you remember me?
I was the one that held you through
I held a spot light when you did that crazy dance to me
As I dance whith you
I felt like superstars do
Me and you
We felt like superstars
Me and you (2x)

Nervous Breakdown

Hoje ia tendo um colapso nervoso. Obrigado Benfica.
A ganhar 2-0 e uma primeira parte de "esmaganço benfiquista" conseguem perder por 5-3.
Quando me fizerem a autópsia, a causa vai ser " demasiado benfiquista."

13 de abril de 2008

Todos os sonhos deviam ser assim.



"Bem vindos ao meu sonho."

Foi com esta frase que David Fonseca resumiu o concerto que deu ontem no Coliseu dos Recreios.
Algo ímpar, diferente, irreverente, cómico, intimista, fantástico. São alguns os adjectivos que descrevem o que se viu e ouviu ontem. Não é fácil de descrever tudo o que se passou. Simplesmente, porque acredito que palavras não são suficientes. Tudo o que se passou ontem, acredito piamente que foi único para um artista português.

Já se sabia que o David Fonseca, quer gostemos quer não, é o nosso maior entertainer a nível musical. É músico, é intérprete, é realista, é sonhador. Cada música que ouvimos em cd dá-nos a entender isso. Mas ninguém esperava que o concerto de ontem fosse ao nível que foi.
Tudo começa com um pequeno filme. Fala-se de motivações e caminhos. Quase como se fosse o ínicio de uma peça.
Peça essa que começa com 4 mariachis a tocarem perante um Coliseu apinhado. De repente... O pano cai e ouvem-se os acordes de "4th Chance", com a banda ( Ricardo Fiel na guitarra, Paulo Pereira nos sintetizadores, Rita RedShoes no piano, Sérgio Nascimento na bateria e Nuno Simões no baixo ). A plateia está ao rubro.
Ao longo de duas horas e meias, ouvem-se as músicas que marcam a personagem que é o David. Nada fica de fora.
A par disto, temos o efeito cénico que transforma o concerto em algo mais onírico, que não está ao alcance de todos. O palco rotativo em "Silent Void", ou a lanterna em "Song to the Sire / Who are You?", ou o inesquecível "This Raging Light" em que surge uma dezena de bolas disco em cima do palco e dancarinos em trajes dos anos 80 dançavam como se estivessem numa discoteca. Por baixo, ouvia-se o "Hung Up" de Madonna.

Nada fez antever a loucura generalizado que se viu quando o David começa a falar ao telefone ( previamente colocado ) e de repente surgem os acordes de " Video Killed the Radio Star" dos Buggles misturado com "the 80's". É o pagode total visto por um óculos vermelhos à Woody Allen.
É ainda de referir a parte cómica do concerto, onde não faltaram momentos de agente secreto, medleys de música pop como "Umbrella" ou "Toxic", ou ainda a explicação simples mas directa da impossibilidade de satisfazer um elemento masculino da plateia quando este pede para lhe fazer um filho.
Os dois pontos altos, se é que são apenas estes dois, surgem já no fim. Já no encore, a entrada em palco deitado numa cama e com o pijama vestido, pronto para tocar " Dreams in Colour" enquanto bolhas de sabão caiem do ar.
Quando David adormece, é altura de sonhar. Sair da cama vestido como napoleão enquanto a banda aparecia vestidos como pato Donald, cantora de cabaret, motociclista, tirolês e centurião romano. O fim é cantado em uníssono para "Together in Electric Dreams / A Little Respect" enquanto caiem corações vermelhos de papel.
Se todos os sonhos fossem assim, quero adormecer mais cedo.
Foi, e vai ser, tenho quase a certeza, o melhor concerto de um artista português em 2008.


ALINHAMENTO

1. 4th Chance
2. Our Hearts Will Beat As One
3. Song To The Siren (Tim Buckley)
4. Who Are U
5. Superstars II
6. Silent Void
7. Kiss Me, Oh Kiss Me (antecedida de «Still Loving You, dos Scorpions)
8. Someone Who Cannot Love
9. Hold Still
10. Rocket Man
11. Orange Tree (inédito)
12. I See The World Through You (antecedido de «Space Oddity», de David Bowie)
13. «This Raging Light»
14. «The 80's» / «Video Killed The Radio Star (Buggles)
15. Adeus, Não Afastes Os Teus Olhos dos Meus
16. Wannabe + Toxic + Maneater + Can't Get You Out of My Head + Umbrella
17. Angel Song (Silence 4)
18. All Day and All of the Night (The Kinks)
19. Dreams In Colour
20. Together In Electric Dreams (Philip Oakey) + «A Little Respect» (versão dos Silence 4 para original dos Erasure

Piroseira

"She filled my half empty cup."

Muitos artistas costumam dizer isto em músicas para descrever o sentimento que têm por alguém.
Posso confirmar que é uma das frases que mais gosto para descrever o que sinto.

Neste caso, o copo em questão é um copo de shot.
Penso que seja óbvio o porquê.
Não deixa de encher na mesma, é claro.

10 de abril de 2008

Este site é o máximo.

http://musicovery.com/

Tem sido uma companhia e pêras.

A notícia do dia

http://www.destak.pt/artigos.php?art=9918

"Se não sou racista, sou o quê?
É a pergunta dos 100.000.000 euros!"

"Ahhh... Hummm... Esta é difícil Jorge...Vou responder uma pessoa que odeia pessoas de outras etnias e que incita à violência"

" Bem Mário... É a sua resposta final?"

"Sim."

"Pois... Mas está errado. A resposta correcta é atrasado mental."

As cartas que todos os homens devem escrever.

Dear Emily,

Hi! How are you? I hope this letter finds you well. I don't know if you remember me or not, but I'm the guy who fingered you at sleepaway camp.

Anyway, I was just thinking about that, so I thought I would write and see how everything turned out with you.

Your Friend (kind of),

Michael Ian Black


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Dear Emily,

After not getting a response, I have become very worried that my last letter somehow offended you. Confused, I reread what I wrote several times, and finally came to the conclusion that, if you were offended, it was probably the part about fingering you that did it.

If so, I am very sorry. Not about fingering you (which was great), but about referring to it so candidly after not communicating with you in over 20 years. So, I'm sorry. In the future, if I refer to fingering you at all, I will try to be a little more discreet.

Very Sorry,

Michael Ian Black


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Dear Emily,

Hi, it's me again (the guy who f-ed you). Still haven't heard back from you. Is everything okay between us?

Write Back,

Michael Ian Black

P.S. That's a rhyme - "Write Back/Michael Ian Black" LOL!


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Dear Emily,

Oh my God! I just realized that when I said I "f-ed you" in my last letter, that easily could be read as "fucked you." God forbid your husband or lover (lesbian?) should read that! If that person IS reading THIS letter, I did NOT fuck your wife/lover. I just fingered her. I was just trying to be discreet about referencing it, which is why I used the initial "f" for "fingering." Total brain fart!

Please tell Emily to write me back. Or Emily, if you are the one reading this, sorry about calling you a lesbian in the previous paragraph (unless you actually ARE a lesbian, in which case I am TOTALLY cool with that) Did my fingering you turn you gay? I hope not.

Sorry Again,

Michael Ian Black


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Dear Emily,

Still no word from you. I feel like maybe we got off on the wrong foot right from the get-go, and I'd like to try to make it up to you.

Let me start over, and if you still don't want to write back, I will definitely understand.

(Starting over):

Dear Emily,

Hi! How are you? This is Michael Ian Black. We went to camp together a long time ago. In fact, we kind of "dated" one summer. Pretty funny, huh? I don't know if you remember me or not, but I definitely remember you. In fact, I have many fond memories of walking around the lake with you, playing knock hockey with you in the canteen, and also finger popping you.

The truth is, you were the first girl I ever fingered, and I still think about it all the time. Please take that as the compliment that it is intended to be, and not as anything "weird" or "creepy."

(Believe me, I could easily see how receiving a letter from a 35-year-old man reminiscing about fingering a 13-year-old girl could be construed as inappropriate. It was DEFINITELY not intended that way)

Anyway, if you get a moment, I'd love to hear all about your life. Do you like dogs?

Your Friend,

Michael Ian Black


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Dear Emily,

It's starting to become clear to me that you have no intention of writing back. At first I thought it was because you were shy, and didn't know what to say in your letters, which is why I ended the last one with a question designed to begin a dialogue ("Do you like dogs?").

However, now I'm beginning to think you just don't want to communicate. Maybe you told your husband that HE was the first guy who ever fingered you, and these letters are a painful reminder of the lie you are living.

If that's the case, I DEFINITELY understand. I was once in similar position with a girl who wanted to put something (a small jar of martini olives) up my ass. Of course, I told her she was the first. But believe me when I tell you, she was FAR from the first.

I lost touch with that girl a long time ago, but if she were to write to me today, I think I would at least have the courtesy to write her back.

I hope you die.

Michael Ian Black

P.S. If you do die, I'm going to go to the funeral and finger your corpse.

8 de abril de 2008

3 razões para ver a série Smallvile






Acho que são boas razões não?

Em relação ao post "É este ano"

Maybe we have a winner?

Ohhhh

Morreu Charlton Heston, senhoras e senhoras.
Um dos últimos grandes actores ( ou atores, como preferirem já que vai entrar em vigo o novo acordo ortográfico. Mas isso será comentado lá para a frente ). Fez filmes como "Ben Hur" ou "Os Dez Mandamentos". E que papéis diga-se.
Confesso que o conhecia mais como o presidente da N.R.A, National Rifle Association, essa fantástica associação que defende que cada pessoa nos EUA devem ter o direito de ter uma arma em casa para protecção. É uma ideia fantástica tendo em conta que os EUA é o país que mais problemas tem com controlo de armas. Isto sem contar que cada vez que vemos na tv assuntos relacionados com uso indevido de armas, normalmente passa-se nos EUA. Basta lembrar Columbine, o último na Universidade Hi-Tech.
Portanto, é de louvar os filmes que Charlton Heston fez, mas criticá-lo pela incoerência de discurso e planeamento de um dos maiores lobbys de Washington. Confesso que para mim, não me aquece nem me arrefece. Talvez assim as coisas possam melhorar a nível de controle de armas e não tenhamos de ver na tv que 20 alunos foram mortos pelos colegas, simplesmente porque eram passados dos cornos e tinham armas em casa prontas para matar.

7 de abril de 2008

Se eu pedir muito muito muito, posso ser ele por um dia?Já agora neste,se for possível... Obrigado.


É este ano.


Se tiver que fazer mais uma viagem este ano, quero ir aqui.


Quem descobrir onde é, bebe uma cerveja comigo.
Lá, claro.

6 de abril de 2008

Party & Co

Realmente não é muito fácil fazer um cogumelo de um arame.
Mas tem muita piada.

Surgem de vez em quando.



A vida tem lombas. Somos obrigados a reduzir a velocidade para não partimos o carro todo.

Não quer dizer que tenhamos de parar, é só reduzir de 120 para 60.

Chegamos lá na mesma.

Há coisas que são fantásticas.

No condado Portucalense, havia um arquiduque que era muito muito rico. Dizia-se que descendia de condes. Curiosamente, ele tinha não um mas dois porsches. Com os mil euros que recebia por mês, era algo suspeito. Mas o arquiduque não tem medo. O seu Rei sabe tomar conta dos seus.



O arquiduque Macaco.

Música para os ouvidos.




Estive no concerto de Editors no Campo Pequeno. São neste momento, a banda que já vi mais vezes, juntamente com Metallica. É de louvar tal facto.

Gosto verdadeiramente dos Editors. São a minha "brit/pop de merda" favorita. Todas as músicas têm uma carga emocional quase pálpavel, a sonoridade é distinta e irreverente e eles são músicos. Percebe-se em palco. Foram feitos mais para tocar em palcos do que para ouvir em cd. É aí que se percebe que são capazes de levar ao rubro uma plateia de 100 pessoas ou de 80 mil. Os arranjos são extremamente bem feitos em músicas como "You are Fading", " Smokers outside the Hospital door" ou "Bullets" ( que continua a ser a minha música favorita juntamente com os Racing Rats ).

Não me importo de gastar mais dinheiro extra para os ver novamente. Aconselho vivamente para quem gosta de música pop com salpicos de indie, alternativo, guitarras com acordes agudos e um espectáculo visual de primeira.

4 de abril de 2008

O Ramiro quando for grande.

Anda-me a chatear.

Não ter tempo para tocar bateria. O meu local de relaxamento.

2 de abril de 2008

E quando assenta a poeira.

A poeira assenta e há destroços em todos os lados. Vejo tudo partido, estragado, rasgado, sem solução ou arranjo possível. Mas penso " nem tudo é mau. Com esforço isto consegue ser arranjado. A casa pode voltar a ser o que era. " Mentalizo-me disso cada dia que passa. Ouço desabafos, a raiva contida na alma, pronta para ser disparada para o ar em formas de palavras que ecoam o fundo da razão. Tenho de concordar. Não posso dizer que não. Faz sentido o que ouço. Fico a pensar por momentos. A pensar que havia outras soluções para evitar a guerra. Nada a fazer. Está feito, está feito.
Volto a olhar mais um vez. Levanto a cabeça e digo algo. Não me consigo ouvir. Por instantes penso que é pelo barulho que me rodeia. Quando esse acaba, ouço-me. Alto e a bom som. Só me a mim até. Não há ninguém à volta que ajude a resolver isto. Fica para mim esse serviço.

Queen of Pop? Talvez já não...

Estive a ouvir o novo single da Madonna, espelho para o cd que vai sair este ano.
Não sou crítico de música nem nada que se pareça, simplesmente gosto de música e ouvir tudo e mais qualquer coisa.
Esta senhora sempre foi considerada como a Rainha da Pop pelo seu percurso musical, imagem, força de vontade.
E depois do "Time goes by..." que captivou meio mundo tenha sido na rádio, discotecas, em casa, surge agora este "4 minutes" com Justin Timberlake e Timbaland.
Sinceramente, é fraco. Parece um puzzle sonoro com múltiplas batidas e remistura de sons de Timbaland ( que se tem tornado o Nuno Markl da música, está em todas ) com uma letra feita à pressão para encaixar. Nada de especial. Cansativo. Banal. Para mim, são alguns dos adjectivos que definem este som.
Se for este o caminho do resto do cd... "Time goes by..." mesmo!


Já que está sol é de aproveitar.

EXPOSIÇÃO @ PÁTIO DO SOL - > FÁBRICA DA PÓLVORA |

FESTA DE ABERTURA | 27 DE MARÇO |

DJ-SET ZÁS CATRAPÁS DAS 22H ÀS 02H



ZÁS CATRAPÁS - > Pedro Figueiredo [Diário Digital, PARQ, DIF] + DJ Baby Doll



http://www.discodigital.com/disco_digital/news.asp?id_news=28620

http://www.memorylaneblog.blogspot.com/



O que é, onde é, até quando é?

De 27 de Março a 30 de Abril vai estar disponível no Pátio do Sol, na Fábrica da Pólvora a exposição "Luzes da Fama - Fotografias de Concertos". Na exposição vão estar expostas fotografias de de Ana Matias, Hugo Amaral, João Pedro Almeida, Marisa Cardoso, Nuno Lourenço e Vasco Pereira. Entre os artistas fotografados, poderão ver-se músicos como Depeche Mode, Pearl Jam, Clã, Linda Martini, The Sounds, Os Pontos Negros, Goldfrapp, N.E.R.D., The White Stripes, Jamie Cullum, Nicole Eitner, The Gift, entre muitos outros.



Como Chegar?

Indo pelo IC-19 de Lisboa em direcção a Sintra, sair onde diz "Massamá-Tercena-Barcarena", nessa rotunda (cheia de bolas cinzentas) cortar à esquerda, depois é ir andando que há placas a indicar a Fábrica da Pólvora. Aí, é entrar e ir até ao fundo, e dentro de um túnel encontrarão um anfiteatro natural - ao canto, um bar muito acolhedor e aí está o simpatiquíssimo Pátio do Sol.



E essa festa de inauguração, vale?

Claro. Cito o amigo João Moço do blog acima mencionado: «Esta exposição é, tal como em edições anteriores da mesma, organizada pelo Pedro Figueiredo, que no dia da inauguração, dia 27 de Março, estará a passar música com DJ Baby Doll, na dupla Zás Catrapás, isto das 22h até às 2h da manhã».

Sugestão para o lado feminino

Senhoras,

Sem querer serer machista ou convencido, deixo-vos uma sugestão que pode tornar a vossa vida e dos pare(s) bastante mais... como dizer... atraente?
Qualquer homem gosta de ver uma mulher a ser sexy portanto não há malícia no que aqui digo. Há várias maneiras de o ser e esta é uma delas.

Um bem haja a quem decidir que tem perfil para esta sugestão.

http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvRegArtigo.asp?art=3956&cat=417&rev=2&c=0

Sentimento

Ando com uma faca de dois gumes que me anda a cortar demasiado. Começo a ficar farto. Não é bom presságio.
Ando tão cansado que não consigo chegar a casa e ter cabeça para escrever o que quer que seja no blog.
Haja paciência.