31 de julho de 2009
Motherfucker With A Guitar
Seasick Steve é o meu novo ídolo. O homem é do caralho.
Com quase 70 anos, chegou agora ao sucesso. Uma vida cansativa, cheia de baixos e baixos dão nisto.
Um som brutal.
Aqui fica o concerto que o senhor deu em Reading no ano passado. Era uma excelente aquisição para um festival, quiçá, Alive?
30 de julho de 2009
Stupidity At It's Worst.
Se havia alguma ideia de descriminação no que toca ao assunto dos homosexuais poderem dar sangue ou não, penso que ficou claramente definida.
Não basta dizer sim porque sim, quando há números que suportam factos e factos esses que não podem ser desconsiderados com o simples argumento de que "não foram bem aplicados os métodos de investigação".
Quase obrigatório ler a entrevista.
Karma Is a Bitc_!
Quando um dinossáurio decide deixar-se fotografar seminua, esperamos que no minímo ela seja alguém com um bom corpo,estilo, beleza e até algum reconhecimento social.
Quando a Maya decide deixar-se fotografar seminua, sinto um pouco da bílis na minha boca.
Dito isto, estou a constatar que a Maya é um aborto com 50 anos de atraso cujo corpo é um misto de Frankstein com Pinóquio.
O que conclúo desta sessão fotográfica é que o Photoshop faz mesmo maravilhas. Estou a pensar em "transformar-me" em Clooney.
Boooooooooooring.
Qual é a diferença entre o Sporting que jogou ontem e o Michael Jackson?
O MJ morto ainda entusiasma as pessoas.
29 de julho de 2009
Swim in My Belly.
Se não é a ideia mais estúpida para um filme, deve andar lá próximo.
Mas que deve ser hilariante, fuck yeah!
"To protect her, then they never fuckeeeeeed."
Art Is Art.
Na Galeria WHO, localizada no Bairro Alto na Rua Luz Soriano Nº17, está em exposição de Pedro Lino chamada Art Doesn't Change Anything, You Do.
A exposição vai ficar na WHO até 29 de Agosto. Aproveitem para ir ver.
A exposição vai ficar na WHO até 29 de Agosto. Aproveitem para ir ver.
Mais informações também no blog do autor.
Less...Much Less...(3)
O Benfica continua a armar-se em dono das vontades. Depois da Tvi ter sido impedidada de entrar no Estádio da Luz e os seus repórteres impedidos de realizarem o seu trabalho, agora é vez do site Mais Futebol também levar com a talhada.
De acordo com o site, dois dos seus jornalistas foram barrados aquando da sua entrada no Estádio da Luz para a cobertura da apresentação do novo reforço, Keirrison. Tendo em conta o que se passou com a Tvi, parece-me que há uma linha de pensamento no Benfica: todos os meios de comunicação ligados à Media Capital estão proibidos de trabalhar na Luz.
Isto não passa pela cabeça de ninguém especialmente porque a razão só pode ser uma, o facto de José Eduardo Moniz ter encabeçado uma lista para a presidência do clube. Quando existe um candidato que vá contra os desejos do Vieira, a paga que tem é uma exclusão social. Desde quando é que isto é aceitável? A ERC (que considero uma palhaçada) tem aqui o dever de agir com mão pesada mas como tem demonstrado nos últimos anos, são um grupo de panhonhas que de vez em quando dizem umas coisas que ninguém ouve. Lógico que os jornalistas se sentem pouco apoiados.
Nesta situação em específico, o mais grave é a explicação dada pelo Departamento de Relações Públicas e que passo a citar "não há justificação oficial" portanto isto roda conforme a vontade do freguês.
Continuo a dizer, quem precisa mais não sãos os jornalistas, são os clubes. Se não houver noticías sobre eles, então como é que a informação se transmite? Em publicidade há uma máxima "Falem mal ou falem bem, mas falem de mim." Curiosamente, para o Benfica, é não falem.
A ver vamos.
28 de julho de 2009
........!......
Come on skinny love just last the year
Pour a little salt we were never here
My, my, my, my, my, my, my, my
Staring at the sink of blood and crushed veneer
I tell my love to wreck it all
Cut out all the ropes and let me fall
My, my, my, my, my, my, my, my
Right in the moment this order's tall
I told you to be patient
I told you to be fine
I told you to be balanced
I told you to be kind
In the morning I'll be with you
But it will be a different "kind"
I'll be holding all the tickets And you'll be owning all the fines
Come on skinny love what happened here
Suckle on the hope in lite brassiere
My, my, my, my, my, my, my, my
Sullen load is full; so slow on the split
I told you to be patient
I told you to be fine
I told you to be balanced
I told you to be kind
Now all your love is wasted?
Then who the hell was I?
Now I'm breaking at the britches
And at the end of all your lines
Who will love you?
Who will fight?
Who will fall far behind?
Bon Iver - Skinny Love
Psycho Killer, qu'est que c'est?
Quando a Gripe A se tornar realmente moda em Portugal, vou adquirir esta indumentária e dar ataques cardíacos às velhinhas do Metro.
Isto com uns All Star e entro no Lux na boa.
I Wanna Rock!
Depois de fazer 700 quilómetros num dia, o que me apetecia era mesmo ficar a anhar em casa.
MAS...
Eis que me foi feito um convite para ir jogar Guitar Hero com bons amigos, beber uns copos e cantarolar pela noite dentro, que com muita humildade agradeço.
Há noites que um tipo esquece facilmente e depois há estas noites. Que venham mais!
27 de julho de 2009
Maps.
Este vídeo é um trabalho que fiz para uma cadeira do Mestrado, dedicada ao cinema.
Não está fantástico mas está bom o suficiente para ter tido uma boa nota.
Aqui fica, "Maps" dos Yeah Yeah Yeahs.
Google Eyes.
Agora que estamos em plena silly season, o que há para fazer nas alturas mortas?
Praia só se fôr fora de Lisboa senão temos de empurrar pessoas para estender a toalha.
Cafés na rua também me parece difícil a não ser que queiram destilar.
O que sobra? Cinema é claro.
Toda a gente gosta de ir ao cinema, especialmente nesta época em que todos os filmes são uma merda e o bons, subjectivamente avaliados, só passam no Monumental ou no King.
Assim sendo, deixo-vos uma série de filmes que podem (e devem) ir ver, sempre com a ideia de que são 6€ estupidamente bem gastos. Os links para os trailers estão lá:
- Gamer
Depois temos aqueles que exigem um pouco mais de esforço mental (isto para quem acha que o 24 Horas é uma bíblia):
- 9
- The Road
- The Cove
Confesso-vos que estou ansioso para ver o "500 Days Of Summer", "The Cove" e "Jennifer's Body".
26 de julho de 2009
We Are Martians.
Hoje tenho de destacar duas notícias. Qual delas a mais fantástica.
Primeiro, damos um pulo à terra da parvalheira a que chamamos Madeira. Neste fim de semana, estamos em época festiva o que quer dizer que o Rei, aka, Alberto João Jardim, corre tudo o que é terriolas para beber, comer, mandar uns arrotos e dizer algumas coisas incendiárias para se sentir bem com ele próprio. Não ligando muito ao que ele diz porque verdade seja dita, ninguém lhe liga muito a não ser os seus súbditos, a fantástica notícia Nº1 está ligada ao PND, Partido Nova Democracia.
Então não é que eles tinham um zepellin e de repente ele foi-se abaixo? Ou melhor, foi abatido a tiro de caçadeira. É o clássico "shot down in enemy lines". De modo a fazer campanha de uma maneira original, lá gastaram todo o orçamento do arquipélago num zepellin que colocaram a sobrevoar o local onde o Rei ia comunicar. Como qualquer pessoa normal esperaria, o zepellin deve ter voado uns breves minutos antes de ser abatido. O giro desta história toda é que amanhã ninguém se vai lembrar que na Madeira só reina a vontade do seu imperador demonstrado uma total falta de respeito pela oposição. Mas também... Estamos a falar da terra da parvalheira.
Qui será, será.
Segundo, vamos falar do convite/não convite do Partido Socialista a elementos do Bloco de Esquerda, nomeadamente a Joana Amaral Dias. Supostamente, José Sócrates convidou a giraça Nº1 do BE para fazer parte de uma lista legislativa do PS em troco de uma posição no Governo. Ui Jesus que vai cair o carmo e a trindade para os lados dos senhores do BE. Se bem me recordo, Joana Amaral Dias tá de "castigo" pelo seu partido, tendo o nível de giraças diminuído bastante nos últimos anos o que é uma pena. Ponderando esta situação, compreendo perfeitamente que Sócrates tenha convidado a menina para integrar as listas. É urgente que o PS renove a sua qualidade de miúdas giras porque com a Edite Estrela não vão a lado nenhum.
Para ti Joana, se por acaso não quiseres ir para a lista do PS, podes sempre vir para a minha lista. Asseguro-te o cargo de mascote oficial (obrigatório ler Marx de calcões curtos e top justo).
Primeiro, damos um pulo à terra da parvalheira a que chamamos Madeira. Neste fim de semana, estamos em época festiva o que quer dizer que o Rei, aka, Alberto João Jardim, corre tudo o que é terriolas para beber, comer, mandar uns arrotos e dizer algumas coisas incendiárias para se sentir bem com ele próprio. Não ligando muito ao que ele diz porque verdade seja dita, ninguém lhe liga muito a não ser os seus súbditos, a fantástica notícia Nº1 está ligada ao PND, Partido Nova Democracia.
Então não é que eles tinham um zepellin e de repente ele foi-se abaixo? Ou melhor, foi abatido a tiro de caçadeira. É o clássico "shot down in enemy lines". De modo a fazer campanha de uma maneira original, lá gastaram todo o orçamento do arquipélago num zepellin que colocaram a sobrevoar o local onde o Rei ia comunicar. Como qualquer pessoa normal esperaria, o zepellin deve ter voado uns breves minutos antes de ser abatido. O giro desta história toda é que amanhã ninguém se vai lembrar que na Madeira só reina a vontade do seu imperador demonstrado uma total falta de respeito pela oposição. Mas também... Estamos a falar da terra da parvalheira.
Qui será, será.
Segundo, vamos falar do convite/não convite do Partido Socialista a elementos do Bloco de Esquerda, nomeadamente a Joana Amaral Dias. Supostamente, José Sócrates convidou a giraça Nº1 do BE para fazer parte de uma lista legislativa do PS em troco de uma posição no Governo. Ui Jesus que vai cair o carmo e a trindade para os lados dos senhores do BE. Se bem me recordo, Joana Amaral Dias tá de "castigo" pelo seu partido, tendo o nível de giraças diminuído bastante nos últimos anos o que é uma pena. Ponderando esta situação, compreendo perfeitamente que Sócrates tenha convidado a menina para integrar as listas. É urgente que o PS renove a sua qualidade de miúdas giras porque com a Edite Estrela não vão a lado nenhum.
Para ti Joana, se por acaso não quiseres ir para a lista do PS, podes sempre vir para a minha lista. Asseguro-te o cargo de mascote oficial (obrigatório ler Marx de calcões curtos e top justo).
24 de julho de 2009
Uuhhhh.
Com isto vos deixo em paz para aproveitarem o sol deste fim de semana.
Mas lembrem-se, há sempre um não.
Ps: Melhor momento? Ser reconfortado por um panda quando tudo falha.
Party Animals
Ainda não estamos num estado de sítio com a Gripe A e já surgem as primeiras histórias completamente mirambulantes.
Estou muito bem a ler o Público esta manhã e deparo-me com esta notícia:
Ora, o que são as festas da gripe perguntam vocês? O novo conceito do Tamariz, do Kubo? Na na pequenada. Estamos a falar das festas mais loucas deste verão, ver quem fica doente mais rápido e talvez perecer. Isto é que é festa digna.
O conceito é bastantes simples.
Junta-se um punhado de pessoas infectadas com pessoas que não estão doentes, trocam-se fluidos, espirra-se e tosse-se para cima das pessoas e assim todas ficam doentes. O objectivo? Apanhar a doença agora enquando ainda não há mutação do virús e a cura é relativamente simples para mais tarde ficar imune. Tenho de dar a mão à palmatória, a ideia é mesmo boa. Quer dizer, parva.
Esta brilhante ideia surgiu no Reino Unido onde jovens combinam as festas através de rede sociais com o intuito de se antecipar à doença que preveêm que no Inverno, venha a provocar o caos nos serviços médicos da velha ilha.
Para já, em Portugal, ainda só fazemos festas com coca e prostitutas portanto estamos seguros.
Não vejo grandes benefícios em ir a estas festas porque não me apetece ficar doente (é bem mais saudável tentar não apanhar a doença), correr risco de vida também não me atrai e ainda mais porque se o vírus mutar quem me garante que não apanho outra estirpe do vírus? Bem, mas cada um sabe de si portanto toca a apanhar gripe, meus atrasados mentais.
Peço-vos desde já que quando forem ao Lux, avisem porque nesse dia vou ao Incógnito.
Great Legs.
De vez em quando há momentos fantásticos na televisão. Este é um deles.
Numa semana em que o Benfica está em alta com a expulsão dos jornalistas da Tvi das conferências de imprensa, agora vem isto ao de cima. É o que se chama malhar.
O link para o grande momento está AQUI. Após o minuto 12 é que começa a festa.
Convém referir que isto foi para o ar.
23 de julho de 2009
Less...Much Less... (2)
Ainda sobre o assunto em baixo, gostava de ver o que acontecia se durante uma época futebolística não fossem escritas notícias sobre futebol, os jogos não fossem transmitido na televisão, não fossem comentadas notícias sobre jogadores e não ocorressem acontecimentos em estádios.
Less... Much Less...
Adoro indignações estúpidas baseadas em... qual é a palavra...? Estupidez.
O jornalista João Bonifácio do Público fez uma reportagem para o jornal sobre o festival SuperBock Super Rock no Estádio do Restelo no passado fim de semana. O festival foi um flop total, tanto em Lisboa como no Porto, com o cancelamento de última hora dos Depeche Mode na Invicta e a péssima qualidade de som que se verificou em Lisboa. Num total foram vendidos 60 mil bilhetes para os dois dias o que demonstra que o cartaz não foi capaz de captivar o público que optou por outros festivais com melhor qualidade a nível de bandas, festivais como o Alive!.
Dois dois dias, só se retira mesmo o concerto dos The Killers que pelo que me disseram, deram um belo concerto e foi a única coisa que conseguiu levar o público a bater o pé.
Assim sendo, quando li a reportagem do jornalista, não me surpreendeu nada o tom crítico com que a escreveu. Acredito que para as pessoas que se deslocaram ao Restelo no sábado também não tenha sido surpreendente.
Não é o meu espanto quando hoje dou conta da notícia de que o Clube de futebol Os Belenenses decidiram fazer um comunicado, com o objectivo de mostraram a indignação perante a reportagem do jornalista bem como para o seu director. De tudo o que está escrito no comunicado, coloco aqui a cereja em cima do bolo:
"Desde resumir os que se deslocam ao Estádio do Restelo durante a normal época futebolista a “duas dezenas de velhinhos nas bancadas”, a aludir a um “público manso” – sendo que, por tradição e convicção popular, o adjectivo “manso” é normalmente aplicado aos bois -, o seu colaborador João Bonifácio remata o seu artigo (?) com a expressão – referindo-se ao festival – “a festa possível e foi escassa como os fins de tarde futebolísticos no Restelo costumam ser”.
Para clarificar as ideias apresentadas, basta dizer que: 1 - O Estádio do Restelo está sempre às moscas mesmo quando há jogos com os Grandes, como eu já assisti várias vezes; 2 -Público manso, na minha humilde visão, é um público que não liga muito ao que está a ver. Se acham que se está a chamar bois, então é porque a carapuça lhes serve; 3 - O Estádio do Restelo está sempre às moscas mesmo quando há jogos com os Grandes, como eu já assisti várias vezes.
Esta ideia de que o jornalismo deve ser condicionado para não ferir susceptibilidades de terceiros é algo que deve ser analisado e explicado aos senhores que ficam ofendidos que eles não têm de gostar do que é escrito ou dito. Toda a gente sabe que o que foi escrito não é mentira, é simplesmente uma análise de factos porque se formos fazer uma análise de vendas de bilhetes de jogos do Belém, acredito que se confirma que o Estádio costuma estar vazio. Em relação ao que se considera como "mansos", nem vou entrar por aí porque cada um sabe o que é.
O que mais me aflige é o modo como os clubes de futebol se auto-avaliam de vítimas. Isto advém das histórias dos árbitros e das confusões da época passada. Agora, acham-se no direito de reclamar tudo e mais alguma coisa, mesmo que esteja correcta. Basta ver o exemplo completamente surreal do Benfica e da Tvi. O que interessa quebrar o Código Deontológico? Nada. Eu não gosto deles será sempre uma razão mais que viável para quebrar a Lei.
O jornalista João Bonifácio do Público fez uma reportagem para o jornal sobre o festival SuperBock Super Rock no Estádio do Restelo no passado fim de semana. O festival foi um flop total, tanto em Lisboa como no Porto, com o cancelamento de última hora dos Depeche Mode na Invicta e a péssima qualidade de som que se verificou em Lisboa. Num total foram vendidos 60 mil bilhetes para os dois dias o que demonstra que o cartaz não foi capaz de captivar o público que optou por outros festivais com melhor qualidade a nível de bandas, festivais como o Alive!.
Dois dois dias, só se retira mesmo o concerto dos The Killers que pelo que me disseram, deram um belo concerto e foi a única coisa que conseguiu levar o público a bater o pé.
Assim sendo, quando li a reportagem do jornalista, não me surpreendeu nada o tom crítico com que a escreveu. Acredito que para as pessoas que se deslocaram ao Restelo no sábado também não tenha sido surpreendente.
Não é o meu espanto quando hoje dou conta da notícia de que o Clube de futebol Os Belenenses decidiram fazer um comunicado, com o objectivo de mostraram a indignação perante a reportagem do jornalista bem como para o seu director. De tudo o que está escrito no comunicado, coloco aqui a cereja em cima do bolo:
"Desde resumir os que se deslocam ao Estádio do Restelo durante a normal época futebolista a “duas dezenas de velhinhos nas bancadas”, a aludir a um “público manso” – sendo que, por tradição e convicção popular, o adjectivo “manso” é normalmente aplicado aos bois -, o seu colaborador João Bonifácio remata o seu artigo (?) com a expressão – referindo-se ao festival – “a festa possível e foi escassa como os fins de tarde futebolísticos no Restelo costumam ser”.
Para clarificar as ideias apresentadas, basta dizer que: 1 - O Estádio do Restelo está sempre às moscas mesmo quando há jogos com os Grandes, como eu já assisti várias vezes; 2 -Público manso, na minha humilde visão, é um público que não liga muito ao que está a ver. Se acham que se está a chamar bois, então é porque a carapuça lhes serve; 3 - O Estádio do Restelo está sempre às moscas mesmo quando há jogos com os Grandes, como eu já assisti várias vezes.
Esta ideia de que o jornalismo deve ser condicionado para não ferir susceptibilidades de terceiros é algo que deve ser analisado e explicado aos senhores que ficam ofendidos que eles não têm de gostar do que é escrito ou dito. Toda a gente sabe que o que foi escrito não é mentira, é simplesmente uma análise de factos porque se formos fazer uma análise de vendas de bilhetes de jogos do Belém, acredito que se confirma que o Estádio costuma estar vazio. Em relação ao que se considera como "mansos", nem vou entrar por aí porque cada um sabe o que é.
O que mais me aflige é o modo como os clubes de futebol se auto-avaliam de vítimas. Isto advém das histórias dos árbitros e das confusões da época passada. Agora, acham-se no direito de reclamar tudo e mais alguma coisa, mesmo que esteja correcta. Basta ver o exemplo completamente surreal do Benfica e da Tvi. O que interessa quebrar o Código Deontológico? Nada. Eu não gosto deles será sempre uma razão mais que viável para quebrar a Lei.
21 de julho de 2009
20 de julho de 2009
It Sucks To Be...
Aparentemente, ser gay em Portugal é chato no que toca a dar sangue.
Quem o diz é o Instituto Português de Sangue, porque de acordo com eles, homosexualidade é um comportamento de risco.
Não discordando totalmente da afirmação penso que teria sido mais inteligente explicar o contexto da frase do que lançar madeira para o fogo. Há certas coisas nas quais ainda somos um pouco (muito) retrógados mas isto tendo em conta que da última vez que ouvi, fazem-se análises ao sangue antes de ser utilizado em pacientes. Logo, concluo duas coisas: ou os homosexuais são umas pêgas de primeira classe ou então os serviços de análises ao sangue não funcionam da maneira que deviam ou terei de recordar o episódio da Drª Leonor Beleza?
Se as coisas em Portugal funcionassem da maneira que deviam, as pessoas podiam sentir-se mais à vontade para ajudar.
Quem o diz é o Instituto Português de Sangue, porque de acordo com eles, homosexualidade é um comportamento de risco.
Não discordando totalmente da afirmação penso que teria sido mais inteligente explicar o contexto da frase do que lançar madeira para o fogo. Há certas coisas nas quais ainda somos um pouco (muito) retrógados mas isto tendo em conta que da última vez que ouvi, fazem-se análises ao sangue antes de ser utilizado em pacientes. Logo, concluo duas coisas: ou os homosexuais são umas pêgas de primeira classe ou então os serviços de análises ao sangue não funcionam da maneira que deviam ou terei de recordar o episódio da Drª Leonor Beleza?
Se as coisas em Portugal funcionassem da maneira que deviam, as pessoas podiam sentir-se mais à vontade para ajudar.
Smoke in The Eyes
É nisto que os Contemporâneos baseiam a sua comédia: na casualidade do dia-a-dia.
Todas as coisas que nós pensamos, falamos entre amigos ou escrevemos em blogs, eles transpoem para a televisão em jeito de comédia irónica.
As conclusões que tiro é que isto tem piada. Muita.
In Big Letters
Tive pena de não ver o concerto dos Killers no Estádio do Restelo, especialmente por causa desta música. Esta e o "When You Were Young".
Mas algo me diz que eles estão de volta ainda este ano ou no ínicio do próximo.
E será em nome próprio.
Aí sim vai ser bom porque não se tem que gramar com outros pagodes.
Mas algo me diz que eles estão de volta ainda este ano ou no ínicio do próximo.
E será em nome próprio.
Aí sim vai ser bom porque não se tem que gramar com outros pagodes.
17 de julho de 2009
Style Terminator.
O site Worth1000, criou uma série de imagens interessantes com um contexto cibernético de múltiplas estrelas mundiais com o nome de "Celebrity Cyborgs".
Através do morphing de imagens, chegou-se a isto. Para quem quiser ver mais, pode dar um pulo através do link worth1000
Através do morphing de imagens, chegou-se a isto. Para quem quiser ver mais, pode dar um pulo através do link worth1000
Pop Prime.
Os senhores chamam-se Two Door Cinema Club e são os os duques da Pop britânica.
Bem mais interessante que os The Wombats.
16 de julho de 2009
Avalon
Quem já viu os filmes "28 Days Later" e "28 Weeks Later", sabe que o caos começa depois de uma epidemia que assola todo o mundo.
Se por acaso ouvir esta música na televisão durante uma emissão de emergência, sei que estamos todos fudidos. É uma questão de tempo.
15 de julho de 2009
Alive! - Fotos
Dave Matthews Band
Black Eyed Peas
Chris Cornell
Klaxons
A Silent Film
X-Wife
Placebo
Late of The Pier
The Gaslight Anthem
Air Traffic
Alive! - Day 3
Depois de dois dias extremamente cansativos, chegar a este último dia do festival tornou-se numa árdua tarefa. Sem quase sentir as pernas e pés, o grande objectivo era, como é óbvio, ver Dave Matthews Band. Quase tudo o resto era acessório. Eu escrevi quase.
No espírito da tradição, vou logo para o palco secundário ver X-Wife, que segundo o Zé Pedro dos Xutos são a melhor banda portuguesa hoje em dia. Se é verdade ou não, tenho as minhas dúvidas mas o que sei é que dão um bom espectáculo com Dj Kitten à frente das hostes. Acho mais interessante ao vivo que em cd que ao fim de três músicas me parece algo repetitivo. Em palco a perspectiva é outra. Muito consistentes no som, conseguiram criar uma moldura humana que não interagiu o suficiente apesar dos pedidos do vocalista. Outra vez, um mau casting a nível de horários. Bem que podiam ter tocado um pouco mais tarde.
Logo a seguir, vieram os A Silent Film, nova banda coqueluche das rádios portuguesas devido ao single "You Will Leave a Mark". O que há para dizer? Se é giro? Sim... Se pagava para ir ver um concerto deles? Não. Fazem lembrar os Air Traffic, a nível de sonoridade, mas um pouco mais catchy, mais à Coldplay (o piano está muito na moda hoje em dia). Claro que o single conseguiu pôr toda a gente a cantar, mas a verdade é que foi mais um banda que provavelmente daqui a uns meses ninguém se vai lembrar de referir que tocaram no Alive.
No palco principal, tocava já Ayo, senhora do reaggae conhecida por ser namorada de Patrice e fazer lembrar a Lauryn Hill. Esta foi uma boa escolha para um palco principal porque no último dia já ninguém estava com estofo para andar aos pulos toda a tarde e deu para ver o concerto sentado enquanto se bebia umas imperiais.
De seguida, fui espreitar Los Campesinos!, banda da qual não sou muito fã... Pareceu-me engraçado para quem gosta, isto tendo em conta que a tenda estava a abarrotar, mas lá está a mim não me diz nada. Acho as vozes irritantes tal como no cd e a mistura de sons é demasiado confusa, também devido ao pouco cuidado que houve nesta palco com a qualidade de som. Já ouvi gente qu me disse que gostou muito e outras que não portanto deixo à vossa decisão.
É hora de começar a aproximar do palco principal e furar para ver os senhores da DMB. Claro que até lá tenho de gramar com Chris Cornell e Black Eyed Peas. Nem um nem o outro me estusiasmou o dedo do pé. Cornell toca músicas dos Audioslave, Soundgarden e Temple of The Dog (ok, aqui foi bom) como se fosse o dono das bandas mas a verdade é que cada uma delas era composta por diferentes pessoas que criavam uma imagem e não eram só as letras que chamavam a atenção do público. Por isso mesmo senti que o concerto foi mais uma jam session de uma banda de covers tirando as músicas merdosas do novo cd produzido pelo Timbaland. Já os Black Eyed Peas debitaram todos os singles que têm e algumas músicas dos novo cd que mais parece o novo de Madonna, música de dança com beats e samples que já ouvimos em bandas suecas dos anos 90. Tenho um certo ódio de estimação a estes tipos e à senhora porque tudo me parece demasiado fabricado, demasiado nha nha nha. O que vale é que vi dois pernões brutais enquanto tentava fazer com que o meu pescoço se mexe-se um pouco para não parecer mal.
Acabado o suplício, veio o que eu esperava já à três dias. Os senhores da Dave Matthews Band sabem dar um concerto, ou melhor, um concertão. Quase três horas a tocar não é para todos, boys and girls. Eles sabem o que tocar, como tocar e de que maneira. Acompanhados por Tim Reynolds (da outra vez ele não foi ao Pavilhão Atlântico), Carter Beauford e Dave Matthes dão um show brutal, um na bateria e outro a cantar e a dançar como se tivesse um estilo fixe de epilepsia. Tocaram as músicas mais conhecidas e indispensáveis como "#41", "Crash into me", "Tripping Billies" mas também algumas das melhores do novo cd "Big Whiskey and The Groogrux King", não esquecendo a cover de Jimi Hendrix de "All Along the Watchtower", um som filha da mãe. Estes sim são músicas que tocam os instrumentos com uma precisão brilhante e que apesar da mistura de estilos conseguem criar uma legião de fãs bem mais efusiva que dos Metallica. No fim, estive quase para apanhar uma bagueta atirada por Beauford mas um gordo/urso apanhou-a primeiro... Fucker.
No espírito da tradição, vou logo para o palco secundário ver X-Wife, que segundo o Zé Pedro dos Xutos são a melhor banda portuguesa hoje em dia. Se é verdade ou não, tenho as minhas dúvidas mas o que sei é que dão um bom espectáculo com Dj Kitten à frente das hostes. Acho mais interessante ao vivo que em cd que ao fim de três músicas me parece algo repetitivo. Em palco a perspectiva é outra. Muito consistentes no som, conseguiram criar uma moldura humana que não interagiu o suficiente apesar dos pedidos do vocalista. Outra vez, um mau casting a nível de horários. Bem que podiam ter tocado um pouco mais tarde.
Logo a seguir, vieram os A Silent Film, nova banda coqueluche das rádios portuguesas devido ao single "You Will Leave a Mark". O que há para dizer? Se é giro? Sim... Se pagava para ir ver um concerto deles? Não. Fazem lembrar os Air Traffic, a nível de sonoridade, mas um pouco mais catchy, mais à Coldplay (o piano está muito na moda hoje em dia). Claro que o single conseguiu pôr toda a gente a cantar, mas a verdade é que foi mais um banda que provavelmente daqui a uns meses ninguém se vai lembrar de referir que tocaram no Alive.
No palco principal, tocava já Ayo, senhora do reaggae conhecida por ser namorada de Patrice e fazer lembrar a Lauryn Hill. Esta foi uma boa escolha para um palco principal porque no último dia já ninguém estava com estofo para andar aos pulos toda a tarde e deu para ver o concerto sentado enquanto se bebia umas imperiais.
De seguida, fui espreitar Los Campesinos!, banda da qual não sou muito fã... Pareceu-me engraçado para quem gosta, isto tendo em conta que a tenda estava a abarrotar, mas lá está a mim não me diz nada. Acho as vozes irritantes tal como no cd e a mistura de sons é demasiado confusa, também devido ao pouco cuidado que houve nesta palco com a qualidade de som. Já ouvi gente qu me disse que gostou muito e outras que não portanto deixo à vossa decisão.
É hora de começar a aproximar do palco principal e furar para ver os senhores da DMB. Claro que até lá tenho de gramar com Chris Cornell e Black Eyed Peas. Nem um nem o outro me estusiasmou o dedo do pé. Cornell toca músicas dos Audioslave, Soundgarden e Temple of The Dog (ok, aqui foi bom) como se fosse o dono das bandas mas a verdade é que cada uma delas era composta por diferentes pessoas que criavam uma imagem e não eram só as letras que chamavam a atenção do público. Por isso mesmo senti que o concerto foi mais uma jam session de uma banda de covers tirando as músicas merdosas do novo cd produzido pelo Timbaland. Já os Black Eyed Peas debitaram todos os singles que têm e algumas músicas dos novo cd que mais parece o novo de Madonna, música de dança com beats e samples que já ouvimos em bandas suecas dos anos 90. Tenho um certo ódio de estimação a estes tipos e à senhora porque tudo me parece demasiado fabricado, demasiado nha nha nha. O que vale é que vi dois pernões brutais enquanto tentava fazer com que o meu pescoço se mexe-se um pouco para não parecer mal.
Acabado o suplício, veio o que eu esperava já à três dias. Os senhores da Dave Matthews Band sabem dar um concerto, ou melhor, um concertão. Quase três horas a tocar não é para todos, boys and girls. Eles sabem o que tocar, como tocar e de que maneira. Acompanhados por Tim Reynolds (da outra vez ele não foi ao Pavilhão Atlântico), Carter Beauford e Dave Matthes dão um show brutal, um na bateria e outro a cantar e a dançar como se tivesse um estilo fixe de epilepsia. Tocaram as músicas mais conhecidas e indispensáveis como "#41", "Crash into me", "Tripping Billies" mas também algumas das melhores do novo cd "Big Whiskey and The Groogrux King", não esquecendo a cover de Jimi Hendrix de "All Along the Watchtower", um som filha da mãe. Estes sim são músicas que tocam os instrumentos com uma precisão brilhante e que apesar da mistura de estilos conseguem criar uma legião de fãs bem mais efusiva que dos Metallica. No fim, estive quase para apanhar uma bagueta atirada por Beauford mas um gordo/urso apanhou-a primeiro... Fucker.
12 de julho de 2009
Alive! - Day 2
Este foi o dia mais cansativo do festival. Era fazer piscinas de um lado para o outro de modo a conseguir ver tudo o queria, o que implicava estar lá cedo porque não se podia faltar a The Gaslight Anthem. Este foi logo o primero concerto do palco SB. Talvez a escolha devesse ter sido outra porque estes gajos bem que mereciam ter tido mais gente a ver apesar de ter estado composto. Com uma voz semelhante a Brandon Flower dos Killers, um estilo punk old school e letras dignas de Springsteen, deram um concerto digno de palco principal, especialmente pela capacidade sonora que estes senhores trazem na bagagem. Conseguem ir buscar o punk rock de volta às origens mas sem grandes elaborações, comum som sujo mas aguerrido. Numa palavra: imperdível.
Depois, ainda deu para apanhar um pouco dos Pontos Negros ( que descobri que têm o nome por oposição aos Riscas Brancas = White Stripes ). Estava curioso para ver como é que os pequenos se portavam num palco tão grande, tendo em conta que ainda estão verdinhos nas andanças de palcos principais de um festival de renome. Pelo que consegui ouvir, estavam em alta, concentrados e oleados, tendo conseguido atrair muita gente tão cedo para o palco principal. Cómico como uma banda de 4 elementos estava tão próxima uns dos outros num palco gigante. Era apenas uns amplificadores e eles. Sem rodeios, apenas boa música.
Por volta das 19:15h, fui convencido a ir ver Late Of The Pier. Confesso que não estava nada entusiasmado, já que o som não me convence. Em cd parece uma amálgama de coisas que nem fazem muito nexo. Passados 10min do ínicio do concerto, posso dizer que estava completamente enganado. Concerto filho de p*ta. Como é que 4 putos que mal me chegam ao ombro conseguem dar um dos melhores concerto do dia, e arrisco-me a dizer, do festival? Entre sons misturados por sintetizadores, uma bateria, umas guitarras, levaram toda a tenda ao rubro, numa altura em que se antevia um dia cheio de dança. Para uma banda relativamente pouco conhecida em Portugal e com apenas um cd no bolso, foram eles que começaram o dia dedicado ao indie electro rock, e porra, começaram com o pé direito! Acho que à muito tempo que não era surpreendido assim.
Depois da desbunda, a dúvida era ficar a ver Hadouken ou ir dar um pulo a The Kooks. Optou-se pela segunda alternativa. Não estava com muita atenção, é verdade, mas o que ouvi, gostei. A voz irrita-me um pouco devido aos desafinanços do costume... Mas mesmo assim, posso dizer que eles tocam muito bem, com aquele ar de rockeiros britânicos e som esfarrapado ao estilo dos Razorlights.
Agora é que estávamos a chegar à hora crítica de corrida de um lado para o outro.
Deu para pular um pouco com Blasted Mechanism enquanto fazia tempo para ir Does It Offend You, Yeah?, a banda que mais queria ver em todos os artistas do palco SB. Para quem não os conhece, aconselho vivamente a descobrir estes 4 senhores e a linda senhora que toca baixo (no pun intended) que vivem no meio do especto musical dos Daft Punk, Prodigy e qualquer coisa de rock da pesada. Eu que pensava que Portugal não era tão dedicado a este estilo de som, deu por mim outra vez enganado. Tenda praticamente cheia, a abarrotar. E acima de tudo, não desiludiu. Um concerto brutal, sempre a abrir, como se fosse um warm up para Prodigy (não é de estranhar que o vocalista tenha sido o co-produtor do novo álbum dos senhores). Deu para pular, abanar a cabeça como se estivessemos no Lux às 5h da matina e pusessem a tocar o Kids dos MGMT mas versão rockeira. Eles têm o estilo e o som. Dou-lhes mais um àlbum e toda a gente vai falar deles, aqui especialmente. Só tenho pena que não tenhamos mais abertura para trazer cá estas bandas, a não ser em festivais. Talvez ainda os apanhe no Lux um dia.
Fica para a história o pseudo crowd surfing que o guitarrista quis fazer mas não lhe correu tão bem como esperava e deu por si a marrar contra o gradeamento. Priceless ending.
O palco secundário, agora só no dia seguinte, apesar de ter tido pena de não ter visto Ting Tings mas nessa altura estava a curtir Vodoo ahaha. Mas já lá vamos.
Primeiro, tivemos a oportunidade de ver Placebo, agora com um novo baterista, uma violinista e mais um guitarrista. Brian Molko e companhia deram um concerto muito bom, que acredito que tenha servido como compensação pela merda que foi a actuação no Creamfields. Com um estilo muito clean, lá foram buscar à cartola as músicas representativas do que são os Placebo. Soulmates Never Die, Special K, Meds, Bitter End, são todas músicas que já ouvimos várias vezes mas não me importo de ouvir novamente de vez em quando, especialmente quando estã outra vez com a pica toda depois do desalento que foi perder o baterista fundador da banda. Os Placebo estão de volta e como sempre, têm uma legião de fãs que nunca ficam desiludidos.
And last but not least, Prodigy. O grande concerto da noite. Valeu ou não a pena? Raios me partam se tivesse que dizer que não. Foi um concerto tremendo! Com a carreira perdida à uns anos atrás, voltaram à ribalta com o novo cd "Invaders Must Die" e mostraram que ainda estão por cá a dar cartas no mundo electrónico. No meio de tanta gente, é íncrivel como ainda se põe tanta gente aos pulos ao som de músicas que têm pelo menos dez anos como "Breath". Mistura-se isso com um cocktail de novos sons como "Omen", e o resultado final é milhares de pessoas aos pulos como se tivessem hipnotizadas. Este foi o melhor concerto do palco principal, deste e do dia anterior. Esqueçam Metallica. Se queriam um concerto agressivo e intenso, então era aqui que deviam ter estado porque isto foi de arromba.
Depois, ainda deu para apanhar um pouco dos Pontos Negros ( que descobri que têm o nome por oposição aos Riscas Brancas = White Stripes ). Estava curioso para ver como é que os pequenos se portavam num palco tão grande, tendo em conta que ainda estão verdinhos nas andanças de palcos principais de um festival de renome. Pelo que consegui ouvir, estavam em alta, concentrados e oleados, tendo conseguido atrair muita gente tão cedo para o palco principal. Cómico como uma banda de 4 elementos estava tão próxima uns dos outros num palco gigante. Era apenas uns amplificadores e eles. Sem rodeios, apenas boa música.
Por volta das 19:15h, fui convencido a ir ver Late Of The Pier. Confesso que não estava nada entusiasmado, já que o som não me convence. Em cd parece uma amálgama de coisas que nem fazem muito nexo. Passados 10min do ínicio do concerto, posso dizer que estava completamente enganado. Concerto filho de p*ta. Como é que 4 putos que mal me chegam ao ombro conseguem dar um dos melhores concerto do dia, e arrisco-me a dizer, do festival? Entre sons misturados por sintetizadores, uma bateria, umas guitarras, levaram toda a tenda ao rubro, numa altura em que se antevia um dia cheio de dança. Para uma banda relativamente pouco conhecida em Portugal e com apenas um cd no bolso, foram eles que começaram o dia dedicado ao indie electro rock, e porra, começaram com o pé direito! Acho que à muito tempo que não era surpreendido assim.
Depois da desbunda, a dúvida era ficar a ver Hadouken ou ir dar um pulo a The Kooks. Optou-se pela segunda alternativa. Não estava com muita atenção, é verdade, mas o que ouvi, gostei. A voz irrita-me um pouco devido aos desafinanços do costume... Mas mesmo assim, posso dizer que eles tocam muito bem, com aquele ar de rockeiros britânicos e som esfarrapado ao estilo dos Razorlights.
Agora é que estávamos a chegar à hora crítica de corrida de um lado para o outro.
Deu para pular um pouco com Blasted Mechanism enquanto fazia tempo para ir Does It Offend You, Yeah?, a banda que mais queria ver em todos os artistas do palco SB. Para quem não os conhece, aconselho vivamente a descobrir estes 4 senhores e a linda senhora que toca baixo (no pun intended) que vivem no meio do especto musical dos Daft Punk, Prodigy e qualquer coisa de rock da pesada. Eu que pensava que Portugal não era tão dedicado a este estilo de som, deu por mim outra vez enganado. Tenda praticamente cheia, a abarrotar. E acima de tudo, não desiludiu. Um concerto brutal, sempre a abrir, como se fosse um warm up para Prodigy (não é de estranhar que o vocalista tenha sido o co-produtor do novo álbum dos senhores). Deu para pular, abanar a cabeça como se estivessemos no Lux às 5h da matina e pusessem a tocar o Kids dos MGMT mas versão rockeira. Eles têm o estilo e o som. Dou-lhes mais um àlbum e toda a gente vai falar deles, aqui especialmente. Só tenho pena que não tenhamos mais abertura para trazer cá estas bandas, a não ser em festivais. Talvez ainda os apanhe no Lux um dia.
Fica para a história o pseudo crowd surfing que o guitarrista quis fazer mas não lhe correu tão bem como esperava e deu por si a marrar contra o gradeamento. Priceless ending.
O palco secundário, agora só no dia seguinte, apesar de ter tido pena de não ter visto Ting Tings mas nessa altura estava a curtir Vodoo ahaha. Mas já lá vamos.
Primeiro, tivemos a oportunidade de ver Placebo, agora com um novo baterista, uma violinista e mais um guitarrista. Brian Molko e companhia deram um concerto muito bom, que acredito que tenha servido como compensação pela merda que foi a actuação no Creamfields. Com um estilo muito clean, lá foram buscar à cartola as músicas representativas do que são os Placebo. Soulmates Never Die, Special K, Meds, Bitter End, são todas músicas que já ouvimos várias vezes mas não me importo de ouvir novamente de vez em quando, especialmente quando estã outra vez com a pica toda depois do desalento que foi perder o baterista fundador da banda. Os Placebo estão de volta e como sempre, têm uma legião de fãs que nunca ficam desiludidos.
And last but not least, Prodigy. O grande concerto da noite. Valeu ou não a pena? Raios me partam se tivesse que dizer que não. Foi um concerto tremendo! Com a carreira perdida à uns anos atrás, voltaram à ribalta com o novo cd "Invaders Must Die" e mostraram que ainda estão por cá a dar cartas no mundo electrónico. No meio de tanta gente, é íncrivel como ainda se põe tanta gente aos pulos ao som de músicas que têm pelo menos dez anos como "Breath". Mistura-se isso com um cocktail de novos sons como "Omen", e o resultado final é milhares de pessoas aos pulos como se tivessem hipnotizadas. Este foi o melhor concerto do palco principal, deste e do dia anterior. Esqueçam Metallica. Se queriam um concerto agressivo e intenso, então era aqui que deviam ter estado porque isto foi de arromba.
10 de julho de 2009
Alive! - Day 1
Bem, ontem foi o primeiro dia de Alive, debaixo de calor abrasador durante o dia e de um frio manhoso já à noite.
Como já tinha referido, o dia de ontem não me atraía para o palco principal, dexando espaço para ir vasculhar as bandas do palco Super Bock, com especial destaque para Klaxons, que claro, era a banda que queria mesmo ver depois de ter assistido ao concerto deles para os lados de Sacavém no Super Bock Super Rock.
Apesar dos nomes fortes do palco principal, que para mim se cingiam a Mastodon, Slipknot e Metallica, só assisti a meio concerto dos senhores de Iowa, que como sempre conseguem criar uma empatia especial com o público e levar a malta aos píncaros com a voz de Corey Taylor a dar o mote enquanto Joey Jordison "brinca" com a bateria. Independentemente de quem gosta ou não, Slipknot é sempre um bom concerto e cenicamente, estão bastante melhores com mais interactividade e criatividade. Quanto a Metallica, vi 4/5 músicas. Sei que vai parecer pouco modesto, mas não me trouxeram nada de novo... Já os vi todas as vezes que vieram a Portugal, tirando no Rock in Rio, portanto não ouvi nada que não conhecesse, até mesmo as frases chave de Hetfield ( "Are you alive?" ). Não digo que não seja um bom concerto, mas lá está, prefiro ver coisas novas e que não vêm a Portugal tantas vezes como isso.
Assim sendo, desloquei-me imediatamente para o palco mais escondido, mesmo nos recantos do Alive, onde tocavam já Os Golpes, irmãos mais novos dos Heróis do Mar e primos dos Xutos e Pontapés com parentesco estrangeiro dos Editors. Ainda não conheço muito bem tal como muita gente que andava por ali a descobrir quem são estes senhores ligados aos elementos da editora Flor/Caveira, dos Pontos Negros, Samul Úria e afins. Foi um concerto alegre, metodicamente perfeito para a hora que era (17h), mas muito bem conseguido. Eles bem disseram que tinha 40min portanto era para aproveitar ao máximo, e assim fizeram. Foi um bom arranque para o palco SB, com voz e sentimento português.
Depois, fui para o terceiro palco, mais pequeno, pessimamente colocado entre os outros dois o que quer dizer que leva com som dos dois lados e torna-se complicado distinguir o que é o quê.
Estava entusiasmado para ver Mazgani, o cantautor iraniano a viver em Portugal e que o ano passado lançou o álbum " Sons for The New Heart ", um dos melhores diga-se. Acompanhado por uma trupe que incluia percurssão, violoncelo e os dedos preciosos de Pedro Gonçalves (metade dos Dead Combo), o rapaz bem se esforçou por dar um concerto atractivo, misturando os blues e pop rock, presentes no seu recente trabalho. O problema é que não só era difícil conseguir agarrar o público com tanto som no meio, como tocar blues às 18:30h num dia de Metallica não é propriamente fácil de encaixar. Claro que rapidamente a malta se fartou e foram ver o que pairava noutros sítios. Talvez tivesse sido mais inteligente tocar músicas do outro álbum com bateria para ver se dava mais ânimo à coisa.
Voltando ao palco SB, estava já a tocar os Delphic, depois dos Silversun Pickups, que não me conseguiram agarrar nem por 5 min. Não dá para mim todo aquele rock ligeiramente gótico com uma voz esganiçada. Maybe in another life.
Os Delphic deram um concerto engraçado, com a sua sonoridade eletrónica misturada com guitarras pop. Talvez um pouco ao estilo de Klaxons, mas estavam a ser capazes de agarrar o público o que é de valor, tendo em conta que eram praticamentes desconhecidos da malta e que só recentemente editaram o seu primeiro trabalho. Tudo muito com um ar clean mas catchy. Daqui a um ano, estão mais na berra e aí conseguem atrair mais gente.
Depois vieram os Air Traffic, os meninos que fazem a banda sonora do anúncio da SuperBock, com a música "No More Running Away". Com uma sonoridade claramente pop rock, a roçar uns Coldplay ou uns Keanne, eram a banda mais comercial deste dia, portanto foi normal ver tanta gente a assistir. É de destacar o poder do baixo que mais fazia lembrar uma arma de destruição maciça, completamente distorcido. Claro que o ponto alto foi mesmo "No More Running Away" com toda a gente a cantar ao ritmo da percurssão. Valeu a pena para acalmar para os senhores que viriam a seguir, os Tv On The Radio.
Esta seria a maior enchente do dia no palco SB, com a tenda praticamente compacta. Não estive a ver com muita atenção porque já os tinha visto no Superbock SuperRock e então ia apanhando algumas coisas enquanto comia algo lá ao pé. Pelo que ouvi, o concerto foi melhor que no SBSR, já que a banda está mais extrovertida e mais interactiva. Associando isso ao facto de que as músicas deles são feitas para serem tocados ao vivo, bem vi toda a gente aos pulos e alguns a daram pézinhos de dança.
Enquanto não tocavam os Klaxons, aproveitei para ir ao palco principal ver Slipknot. Como já referi em cima, mesmo para quem não gosta eles dão um concertão. São uma das bandas mais apreciadas em Portugal dentro do estilo e não desiludirem. Sempre a abrir, com muita interacção e fucks pelo meio, Corey Taylor consegue puxar pelo público como poucos e ser retribuído na mesma moeda. Para mim levam o prémio de melhor concerto no palco principal.
A meio do set deles, estava na hora de zarpar para ir ver Klaxons. Apesar de ainda não terem lançado um novo álbum, continuam a conseguir levar muita gente a vê-los com o seu som eletrónico-rock e letras indecifráveis. Primos distantes dos MGMT, todas as músicas são tocadas com uma perfeição tremenda começando logo a abrir com "Atlantis to Interzone" que pôs toda a gente a dançar como se estivessemos na tenda Lux-às-3h-da-matina. Tocaram todos os grandes hits de "Myths of a Near Future" como Magick ou Golden Skans com o seu uuuuuhhhh uuuuhh uuh uuh. Foi curioso ver como praticamente todas as outras bandas estavam ao lado do palco a curtirem que nem malucos como se eles fossem a melhor banda do mundo. Valeu bastante a pena, é o que vos tenho a dizer. Só tenho pena que na altura em que o set ia a meio já se previa a chegada dos Metallica ao palco principal o que levou a uma debandanda de grande parte do público como seria de esperar. Mesmo assim, foi um concerto ao rubro.
Como vi pouco de Metallica, não vou repetir o que disse em cima.
E com muita pena minha, não vi Crystal Castles mas já me disseram que foi do camandro e que terá sido o melhor concerto do dia no palco SB. Quem entra às 6h da matina, não se pode dar ao luxo de se deitar tarde...
Bem, a receita para hoje é mais música.
Como já tinha referido, o dia de ontem não me atraía para o palco principal, dexando espaço para ir vasculhar as bandas do palco Super Bock, com especial destaque para Klaxons, que claro, era a banda que queria mesmo ver depois de ter assistido ao concerto deles para os lados de Sacavém no Super Bock Super Rock.
Apesar dos nomes fortes do palco principal, que para mim se cingiam a Mastodon, Slipknot e Metallica, só assisti a meio concerto dos senhores de Iowa, que como sempre conseguem criar uma empatia especial com o público e levar a malta aos píncaros com a voz de Corey Taylor a dar o mote enquanto Joey Jordison "brinca" com a bateria. Independentemente de quem gosta ou não, Slipknot é sempre um bom concerto e cenicamente, estão bastante melhores com mais interactividade e criatividade. Quanto a Metallica, vi 4/5 músicas. Sei que vai parecer pouco modesto, mas não me trouxeram nada de novo... Já os vi todas as vezes que vieram a Portugal, tirando no Rock in Rio, portanto não ouvi nada que não conhecesse, até mesmo as frases chave de Hetfield ( "Are you alive?" ). Não digo que não seja um bom concerto, mas lá está, prefiro ver coisas novas e que não vêm a Portugal tantas vezes como isso.
Assim sendo, desloquei-me imediatamente para o palco mais escondido, mesmo nos recantos do Alive, onde tocavam já Os Golpes, irmãos mais novos dos Heróis do Mar e primos dos Xutos e Pontapés com parentesco estrangeiro dos Editors. Ainda não conheço muito bem tal como muita gente que andava por ali a descobrir quem são estes senhores ligados aos elementos da editora Flor/Caveira, dos Pontos Negros, Samul Úria e afins. Foi um concerto alegre, metodicamente perfeito para a hora que era (17h), mas muito bem conseguido. Eles bem disseram que tinha 40min portanto era para aproveitar ao máximo, e assim fizeram. Foi um bom arranque para o palco SB, com voz e sentimento português.
Depois, fui para o terceiro palco, mais pequeno, pessimamente colocado entre os outros dois o que quer dizer que leva com som dos dois lados e torna-se complicado distinguir o que é o quê.
Estava entusiasmado para ver Mazgani, o cantautor iraniano a viver em Portugal e que o ano passado lançou o álbum " Sons for The New Heart ", um dos melhores diga-se. Acompanhado por uma trupe que incluia percurssão, violoncelo e os dedos preciosos de Pedro Gonçalves (metade dos Dead Combo), o rapaz bem se esforçou por dar um concerto atractivo, misturando os blues e pop rock, presentes no seu recente trabalho. O problema é que não só era difícil conseguir agarrar o público com tanto som no meio, como tocar blues às 18:30h num dia de Metallica não é propriamente fácil de encaixar. Claro que rapidamente a malta se fartou e foram ver o que pairava noutros sítios. Talvez tivesse sido mais inteligente tocar músicas do outro álbum com bateria para ver se dava mais ânimo à coisa.
Voltando ao palco SB, estava já a tocar os Delphic, depois dos Silversun Pickups, que não me conseguiram agarrar nem por 5 min. Não dá para mim todo aquele rock ligeiramente gótico com uma voz esganiçada. Maybe in another life.
Os Delphic deram um concerto engraçado, com a sua sonoridade eletrónica misturada com guitarras pop. Talvez um pouco ao estilo de Klaxons, mas estavam a ser capazes de agarrar o público o que é de valor, tendo em conta que eram praticamentes desconhecidos da malta e que só recentemente editaram o seu primeiro trabalho. Tudo muito com um ar clean mas catchy. Daqui a um ano, estão mais na berra e aí conseguem atrair mais gente.
Depois vieram os Air Traffic, os meninos que fazem a banda sonora do anúncio da SuperBock, com a música "No More Running Away". Com uma sonoridade claramente pop rock, a roçar uns Coldplay ou uns Keanne, eram a banda mais comercial deste dia, portanto foi normal ver tanta gente a assistir. É de destacar o poder do baixo que mais fazia lembrar uma arma de destruição maciça, completamente distorcido. Claro que o ponto alto foi mesmo "No More Running Away" com toda a gente a cantar ao ritmo da percurssão. Valeu a pena para acalmar para os senhores que viriam a seguir, os Tv On The Radio.
Esta seria a maior enchente do dia no palco SB, com a tenda praticamente compacta. Não estive a ver com muita atenção porque já os tinha visto no Superbock SuperRock e então ia apanhando algumas coisas enquanto comia algo lá ao pé. Pelo que ouvi, o concerto foi melhor que no SBSR, já que a banda está mais extrovertida e mais interactiva. Associando isso ao facto de que as músicas deles são feitas para serem tocados ao vivo, bem vi toda a gente aos pulos e alguns a daram pézinhos de dança.
Enquanto não tocavam os Klaxons, aproveitei para ir ao palco principal ver Slipknot. Como já referi em cima, mesmo para quem não gosta eles dão um concertão. São uma das bandas mais apreciadas em Portugal dentro do estilo e não desiludirem. Sempre a abrir, com muita interacção e fucks pelo meio, Corey Taylor consegue puxar pelo público como poucos e ser retribuído na mesma moeda. Para mim levam o prémio de melhor concerto no palco principal.
A meio do set deles, estava na hora de zarpar para ir ver Klaxons. Apesar de ainda não terem lançado um novo álbum, continuam a conseguir levar muita gente a vê-los com o seu som eletrónico-rock e letras indecifráveis. Primos distantes dos MGMT, todas as músicas são tocadas com uma perfeição tremenda começando logo a abrir com "Atlantis to Interzone" que pôs toda a gente a dançar como se estivessemos na tenda Lux-às-3h-da-matina. Tocaram todos os grandes hits de "Myths of a Near Future" como Magick ou Golden Skans com o seu uuuuuhhhh uuuuhh uuh uuh. Foi curioso ver como praticamente todas as outras bandas estavam ao lado do palco a curtirem que nem malucos como se eles fossem a melhor banda do mundo. Valeu bastante a pena, é o que vos tenho a dizer. Só tenho pena que na altura em que o set ia a meio já se previa a chegada dos Metallica ao palco principal o que levou a uma debandanda de grande parte do público como seria de esperar. Mesmo assim, foi um concerto ao rubro.
Como vi pouco de Metallica, não vou repetir o que disse em cima.
E com muita pena minha, não vi Crystal Castles mas já me disseram que foi do camandro e que terá sido o melhor concerto do dia no palco SB. Quem entra às 6h da matina, não se pode dar ao luxo de se deitar tarde...
Bem, a receita para hoje é mais música.
9 de julho de 2009
Shoot, Dead, Revive.
É engraçado como quando não se tem nada para dizer, fala-se mais com o silêncio.
Não é só a falar que a gente se entende.
AgRRRessive In The Sound
Girl Talk é o meu novo vício. Com o cd "Feed The Animals" conseguiram criar a banda sonora do meu verão. Mash up atrás de mash up, com remisturas old school, trazem ao de cima um excelente trabalho que só me recordo de ouvir com os Soulwax.
É pôr o cd a rodar e curtir por aí.
É pôr o cd a rodar e curtir por aí.
8 de julho de 2009
6 de julho de 2009
Annoying Shit
Curioso como sem alterar nada, de repente, o link dos comentários desapareceu.
Alguém percebe destas coisas de internets e blogs?
Se sim, faz favor de mandar mail para cyclone_fil35@msn.com
Agradecido.
Alguém percebe destas coisas de internets e blogs?
Se sim, faz favor de mandar mail para cyclone_fil35@msn.com
Agradecido.
Silence is Only a Word
Este é provavelmente o melhor anúncio que vi.
Sei que muita gente diz o mesmo em relação a outros, mas este é realmente um anúncio que consegue fazer o melhor product placement que já vi.
Está tudo lá.
Sad Face...
De acordo com o jornal Público, há cada vez menos nomes como Kátia Vanessa a troco de nomes tradicionais como João ou Maria.
Como português tradicional, acredito que esta tendência é negativa para o país.
Kátias Vanessas, Rutes Marlene, Soraias Cristina, Vanessas Sofias...
Falo para vocês agora. Vocês são as últimas de uma geração de nomes bimbos. Com todas as vossas forças, vão sair para o HK ou para o Docks e engatem um Rúben Micael ou um Zé Manel. Tenham filhos e deêm-lhes um nome honrosamente bimbo.
Não podem deixar que um marco da cultura portuguesa desapareça sem mais nem menos.
Se não tivermos crianças com nomes dignos de jogadores da bola ou dançarinas de um artista tipicamente português, o que temos?
É a questão que deixo no ar.
Como português tradicional, acredito que esta tendência é negativa para o país.
Kátias Vanessas, Rutes Marlene, Soraias Cristina, Vanessas Sofias...
Falo para vocês agora. Vocês são as últimas de uma geração de nomes bimbos. Com todas as vossas forças, vão sair para o HK ou para o Docks e engatem um Rúben Micael ou um Zé Manel. Tenham filhos e deêm-lhes um nome honrosamente bimbo.
Não podem deixar que um marco da cultura portuguesa desapareça sem mais nem menos.
Se não tivermos crianças com nomes dignos de jogadores da bola ou dançarinas de um artista tipicamente português, o que temos?
É a questão que deixo no ar.
3 de julho de 2009
Red Cape
Pinho, estou contigo.
Ao fim de 4 anos, consegues realizar algo de príncipio ao fim e ainda por cima, bem, e mandam vir contigo?
Não entendo o drama de tudo isto.
O homem queria apenas dizer que os senhores do PCP são o demónio por comerem criancinhas ao pequeno almoço.
Agora, que ficou sem trabalho, tem duas hipóteses: ou vira comediante ou vira forcado.
Imagens,Vídeo,Cómico,24h/7
Hilariante
2 de julho de 2009
Punch - Kick!
No Expresso online, reparei nesta notícia: "Ronaldo agride para proteger a mãe."
Como pessoa interessada em notícias relevantes para sociedade portuguesa, decidi ler com afinco.
Já no fim da peça, Ronaldo profere as seguintes palavras: "Quando estou sozinho, tudo bem, engulo em seco e tento ficar indiferente. Mas quando é a minha mãe que está em causa, aí, peço desculpa, mas não admito que ninguém a moleste".
Sei o que significa molestar, mas não consegui deixar de pensar na mãe Dolores a reclamar porque o paparazzo tinha chegado perto dela, levantado o seu vestido XXL da marca CR7 ( Car*lho de Roupa 7 ) e fotografado a sua parrachita.
Anyway, o que retiro de tudo isto é que Ronal já entrou no espírito Real Madrid. Pepe ainda demorou algum tempo mas este foi logo.
Como pessoa interessada em notícias relevantes para sociedade portuguesa, decidi ler com afinco.
Já no fim da peça, Ronaldo profere as seguintes palavras: "Quando estou sozinho, tudo bem, engulo em seco e tento ficar indiferente. Mas quando é a minha mãe que está em causa, aí, peço desculpa, mas não admito que ninguém a moleste".
Sei o que significa molestar, mas não consegui deixar de pensar na mãe Dolores a reclamar porque o paparazzo tinha chegado perto dela, levantado o seu vestido XXL da marca CR7 ( Car*lho de Roupa 7 ) e fotografado a sua parrachita.
Anyway, o que retiro de tudo isto é que Ronal já entrou no espírito Real Madrid. Pepe ainda demorou algum tempo mas este foi logo.
1 de julho de 2009
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