30 de abril de 2008
É sueco mas não parece.
Uma Aula Magna apinhada para ouvir uma voz e uma guitarra.
Não era de esperar que estivesse quase esgotado. O público português não costuma ser tão receptivo a concertos que se preveêm tão calmos e melancólicos. Talvez os gostos estejam a mudar. A verdade é que ontem presenciou-se um concerto que considero como hipnótico.
José Gonzalez tem um encanto que não é facil de interiorizar. As letras e as músicas não são facilmente entendidas pelo público. Contudo, foi através da voz que José Gonzalez captivou o público e teve-o na palma da mão até ao fim. Quase como uma sessão de hipnose, o músico tocou durante hora e meia, evidenciando a sua qualidade como guitarrista, facilmente comparado com Pedro Jóia ou até mesmo, e Deus me perdoe, a Carlos Parede. A " concha" em que fica quando começa a tocar é impressionante. Ele vive num mundo à parte.
E a voz...
A voz é qualquer coisa. Consegue levar qualquer um ao relaxamente total. Não há uma nota falsa. Sempre no tom.
É um dos melhores músicos acústicos da actualidade e pela qualidade de espectáculo a que se assitiu na Aula Magna, o seu valor não irá baixar com o tempo.
É ainda de salientar a boa surpresa que foram Sean Riley & The Slowriders. Não me entusiasmavam em cd mas ao vivo são qualquer coisa. Um baterista que toca piano, harmónica, bateria, percurssão e guitarra não é para qualquer um.
Aqui fica o alinhamento de José Gonzalez:
Deadweight On Velventeen
Hints
Fold
All You Deliver
Stay In The Shade
In Our Nature
How LowThe Nest
Lovestain
Remain
Down The Line
Heartbeats
Crosses
Broken Arrows
Cycling Trivialities
Teardrop
Encore
Abram
Time To Send Someone Away
Down The Hillside
Hand On Your Heart
Smalltown Boy
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0 Ah e tal...:
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