Ontem ao ver a Grande Reportagem da Sic, fiquei a entender que existem mais "damage goods" por aí, mais do que eu esperava. Nas batalhas judiciais pelos filhos, os pais transformam a mente dos filhos em campos de batalha psicológicos, onde alguém ganha mas a criança se perde indubitavelmente. Olhar para as expressões da mãe que aparece na reportagem é como olhar para a definição de "Fúria" com pernas. Entende-se que acima de tudo, ela está furiosa com o ex-marido e transmitiu isso para os filhos, influenciando a sua maneira de pensar, criando um fosso com o pai. A batalha deve ser por um objectivo, mas que esse objectivo não seja o forçar a amar alguém em detrimento do outro.
É por isso que as crianças com pais divorciados crescem sem terem uma estrutura familiar coerente já que os pais degladiam-se pelo amor do filho, exercendo uma pressão psicológica avassaladora para alguém que está numa fase de crescimento.
No meu caso, a minha mãe sempre foi coerente. Nunca me colocou sobre pressão. Deixou-me optar de livre vontade. Hoje, sei distinguir as coisas (dentro do possível ).
Um excelente trabalho de Miram Alves, da Sic.
0 Ah e tal...:
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