Em cada momento, surge um sentimento negro.
Em cada luz, a escuridão pode pode surgir.
30 de novembro de 2007
28 de novembro de 2007
Surpresa com pouco sabor a toranja
Nunca fui fã assiduo dos Toranja nem do Tiago Bettencourt, mas confesso que esta música está um espanto.
27 de novembro de 2007
Não gosto do Natal
Estamos na pior época do ano. É a confusão total por várias e múltiplas razões. Desde o pânico generalizado em ter que arranjar tempo, dinheiro e paciência para encontrar as prendas ideais para os nossos amigos, namorada/o, família e os demais, passando pela seca de ter que montar uma árvore de natal toda xpto, decorada na perfeição, que passado algumas semanas se vai ter de desmontar. Juntem o facto de todos os locais estarem cheios de pessoas com as mesmas questões que as nossas e temos o NATAL.
Não gosto disto. Não tenho paciência. Irrita-me solenemente a faceta portuguesa que nesta altura se apresenta, que é a que "nunca temos dinheiro, mas gastamos rios dele em prendas no Natal".
As duas únicas coisas boas, ou melhor três, são a possibilidade de revermos familiares que não vemos tantas vezes bem como amigos, o bacalhau que as mães fazem e que é a melhor comida de sempre e por fim, a proximidade da passagem de ano.
São as três coisas que me fazem passar esta época contente. Alegre vá...
Não gosto disto. Não tenho paciência. Irrita-me solenemente a faceta portuguesa que nesta altura se apresenta, que é a que "nunca temos dinheiro, mas gastamos rios dele em prendas no Natal".
As duas únicas coisas boas, ou melhor três, são a possibilidade de revermos familiares que não vemos tantas vezes bem como amigos, o bacalhau que as mães fazem e que é a melhor comida de sempre e por fim, a proximidade da passagem de ano.
São as três coisas que me fazem passar esta época contente. Alegre vá...
A minha música favorita de Xutos
Teimosia
mares doces. utopia
sonhos e maré vazia
carangueijo persistente
fussa no lodo e a gente
passa apresada adiante
vão pensando na vazante
que leva o barco para a foz
ouve-se do cais uma voz
perguntar se temos nós
a certeza de voltar
porque com tanta destreza
nos esquecemos sobre a mesa
sonhos e maré vazia
carangueijo persistente
fussa no lodo e a gente
passa apresada adiante
vão pensando na vazante
que leva o barco para a foz
ouve-se do cais uma voz
perguntar se temos nós
a certeza de voltar
porque com tanta destreza
nos esquecemos sobre a mesa
da carta de marear
tantas vezes, tantos dias
por causa de teimosias
não perdemos a vontade
de ouvir outra verdade
de deixar entrar o ar
vão pensando em acabar
mesmo que fiquemos só
ouve-se do cais uma voz
perguntar se temos não
a certeza de voltar
porque com tanta destreza
nos esquecemos sobre a mesa
da carta de marear,
de marear,
de marear
ouve-se do cais uma voz
perguntar se temos não
a certeza de voltar
porque com tanta destreza
nos esquecemos sobre a mesa
da carta de marear,
de marear,
de marear
Teimosia
25 de novembro de 2007
Os putos.
"Deixa lá os miúdos que agora estão na fase da brincadeira. Já lhes passa. Não ligues."
Todos os dias , a todo a hora.
Todos os dias , a todo a hora.
O povo Africano é que sabe.
Bono e Bob Geldof criticados em ÁfricaData.
Bono e Bob Geldof foram acusados por uma organização solidária africana de potenciaram os problemas em África.
Jobs Selasie, líder da African Aid Action, afirmou que campanhas solidárias como o Band Aid, Live Aid e Live 8 aumentam a corrupção e a dependência no continente africano.
Segundo Selasie o número de africanos dependentes de caridade aumentou em 500 por cento desde o Band Aid original, ao mesmo tempo que a percentagem de dependência pela contribuição internacional do orçamento anual de muitos países, passou de 20 por cento para 70 por cento.
«Aid falhou porque as campanhas, a caridade e os governos do Ocidente não planearam bem e excluíram as organizações e os investidores africanos como parte da solução» disse Selasie, citado pelo NME.com.
Para o activista o problema dos media ocidentais é que são obcecados pela correcção política o que se afasta das verdadeiras causas da pobreza em África.
«Não se pode impor a mudança do exterior. Tem que vir de dentro. Não vamos acabar com a pobreza com doações. Os Africanos precisam de combater a corrupção e trabalhar muito» concluiu Selasie.
Bono e Bob Geldof foram acusados por uma organização solidária africana de potenciaram os problemas em África.
Jobs Selasie, líder da African Aid Action, afirmou que campanhas solidárias como o Band Aid, Live Aid e Live 8 aumentam a corrupção e a dependência no continente africano.
Segundo Selasie o número de africanos dependentes de caridade aumentou em 500 por cento desde o Band Aid original, ao mesmo tempo que a percentagem de dependência pela contribuição internacional do orçamento anual de muitos países, passou de 20 por cento para 70 por cento.
«Aid falhou porque as campanhas, a caridade e os governos do Ocidente não planearam bem e excluíram as organizações e os investidores africanos como parte da solução» disse Selasie, citado pelo NME.com.
Para o activista o problema dos media ocidentais é que são obcecados pela correcção política o que se afasta das verdadeiras causas da pobreza em África.
«Não se pode impor a mudança do exterior. Tem que vir de dentro. Não vamos acabar com a pobreza com doações. Os Africanos precisam de combater a corrupção e trabalhar muito» concluiu Selasie.
Velha Guarda
Não somos um grupo. Não somos. Sou o primeiro a admiti-lo. Dificilmente encaixamos no protótipo de grupo extremamente unido que assim o será daqui a uns anos. Há coisas que nos aproximam mas que em grande parte também nos afastam. Contudo não há como negar que temos uma amizade grande entre nós. Damo-nos bem e sabemos conviver. Cada qual com os amigos mais próximos. É talvez a única coisa que nos prende pela imprevisibilidade do dia a dia.
Esta amizade é grande. Está presente em vários momentos. É isso que, apesar de tudo, nos torna únicos. Singulares.
Como o Rock On dizia, somos a Velha Guarda.
Quando tudo o resto falha, nós acertamos.
Quando toda a gente desaparece, nós continuamos por ali.
Nos bons e nos maus momentos.
Não é preciso que A, B ou C vão. A Velha Guarda vai.
Apoia, ajuda, segura, trata bem, ouve.
Podemos não ser perfeitos e sabemos bem que não o somos. Mas sabemos o valor que cada pessoa que nos rodeia tem. Cada um tem o seu lugar. E esse lugar é estimado.
Não somos um grupo.
Falhamos em vários aspectos.
Mas, somos a Velha Guarda. E isso é algo de fantástico.
PS: Parabéns Menina dos Teatros. Um beijinho :)
Esta amizade é grande. Está presente em vários momentos. É isso que, apesar de tudo, nos torna únicos. Singulares.
Como o Rock On dizia, somos a Velha Guarda.
Quando tudo o resto falha, nós acertamos.
Quando toda a gente desaparece, nós continuamos por ali.
Nos bons e nos maus momentos.
Não é preciso que A, B ou C vão. A Velha Guarda vai.
Apoia, ajuda, segura, trata bem, ouve.
Podemos não ser perfeitos e sabemos bem que não o somos. Mas sabemos o valor que cada pessoa que nos rodeia tem. Cada um tem o seu lugar. E esse lugar é estimado.
Não somos um grupo.
Falhamos em vários aspectos.
Mas, somos a Velha Guarda. E isso é algo de fantástico.
PS: Parabéns Menina dos Teatros. Um beijinho :)
21 de novembro de 2007
Elogios
Ontem disseram-me o maior elogio profissional que ouvi.
"Você é uma grande voz da rádio", por Sena Santos
Os meus sinceros obrigados.
"Você é uma grande voz da rádio", por Sena Santos
Os meus sinceros obrigados.
20 de novembro de 2007
Hoje
Já me ri a ler cartas antigas que me enviaram.
Porque é que se perdeu esse costume de mandar cartas?
Torna cada letra mais pessoal quando é escrita à mão.
Porque é que se perdeu esse costume de mandar cartas?
Torna cada letra mais pessoal quando é escrita à mão.
Somos tão púdicos.
As Nações Unidas, através da voz de António Costa, acusam Amy Winehouse de representar o consumo de cocaína entre as celebridades.
O português acusou a cantora de glamourizar o consumo da droga que destrói parte dos campos africanos. Costa referiu que alguns governos estão vulneráveis ao comércio de cocaína.
Ps: Se não fosse a Amy Winehouse, já não existia droga no mundo. Qual negócio multimilionário em que participam pessoas de todos os estratos sociais, simplesmente porque são viciados, sem contar com os negócios corruptos que a polícia brasileira faz com os gangs das favelas para aliviar a pressão. Qual quê.
Ps 2: Claro que tinha de ser um português a dizer isto. Especialmente na semana em que Portugal recebe o Ex sanguinário, peço desculpa, presidente Robert Mugabe.
Ps 3: Isto onde vivo, a que chamo Portugal, não existe a sério pois não?
O português acusou a cantora de glamourizar o consumo da droga que destrói parte dos campos africanos. Costa referiu que alguns governos estão vulneráveis ao comércio de cocaína.
Ps: Se não fosse a Amy Winehouse, já não existia droga no mundo. Qual negócio multimilionário em que participam pessoas de todos os estratos sociais, simplesmente porque são viciados, sem contar com os negócios corruptos que a polícia brasileira faz com os gangs das favelas para aliviar a pressão. Qual quê.
Ps 2: Claro que tinha de ser um português a dizer isto. Especialmente na semana em que Portugal recebe o Ex sanguinário, peço desculpa, presidente Robert Mugabe.
Ps 3: Isto onde vivo, a que chamo Portugal, não existe a sério pois não?
Ideias fantásticas
Suposição: Quando doi a cabeça a alguém, não se consegue pensar em nada racionalmente.
Facto: Quando me doi a cabeça, escrevo ideias atrás de ideias em papel.
Conclusão: Escrevo bastante e tomo 2 Benurons de seguida.
Facto: Quando me doi a cabeça, escrevo ideias atrás de ideias em papel.
Conclusão: Escrevo bastante e tomo 2 Benurons de seguida.
15 de novembro de 2007
F.L.I.L.F
Todos nós estamos familiarizados com o termo de MILF. É já algo conhecido entre os demais como aquela mãe do nosso amigo que gostaríamos de dar umas palmadinhas.
Contudo, vamos alargar este tema para um panorama mundial.
Como sabem, os EUA estão a caminho de novas eleições presidenciais com vários candidatos, tanto republicanos como democratas. Temos Hillary Clinton, Barac Obama, Fred Tompson, John Edwards, Rudolph Guliany entre outros. Um deles será o novo presidente dos EUA. Isso é certo.
A questão que coloco é, será que temos conhecimento de quem poderá ser a nova primeira dama deste bastião da liberdade?
Jason Jones, do Daily Show faz a reportagem.
Contudo, vamos alargar este tema para um panorama mundial.
Como sabem, os EUA estão a caminho de novas eleições presidenciais com vários candidatos, tanto republicanos como democratas. Temos Hillary Clinton, Barac Obama, Fred Tompson, John Edwards, Rudolph Guliany entre outros. Um deles será o novo presidente dos EUA. Isso é certo.
A questão que coloco é, será que temos conhecimento de quem poderá ser a nova primeira dama deste bastião da liberdade?
Jason Jones, do Daily Show faz a reportagem.
Tropa de Elite
Um excelente filme. Realmente dá-nos uma imagem da corrupção do Brasil e do porquê de tanta pobreza e violência.
14 de novembro de 2007
Madrid
Andei pelos lados de Madrid. Passear nunca fez mal a ninguém. Especialmente quando se vai bem acompanhado. Uma cidade cosmopolita tem o seu encanto.
Desde a noite anterior passada num hospital até às 5h da matina até chegar podre ao aeroporto para entrar em pânico quando o avião descola em direcção às nuvens. Chega-se ao aeroporto de Madrid, fazem-se os contatos normais do "já cheguei bem" e lança-se à aventura por entre caminhos do metro em direcção à Puerta do Sol. 40min chegam para se alcançar o local pretendido. À procura da kiduxa perfeita. Centenas de pessoas nas ruas. Mais do que gosto (não gosto de pessoas). Procura-se o hostal. Ansiedade aumenta para ver se a escolha foi a correcta ou não. Jackpot. Hostal do melhor. Asseado, giro, bem localizado. Larga-se as malas e anda-se por aí. Percorrem-se ruas cheias de gente. Come-se algo no Mac já que é o costume. Dá-se as primeiras vistas nas lojas de ténis em busca daquele par que nos captiva ao primeiro olhar. Anda-se mais um pouco, tentando fazer entender os espanhóis que também dá jeito desviarem-se do caminho. O mercado Fuencarral. Percorrem-se os pequenos corredores pasmado com a quantidade de alternativos que se encontram neste local. O Bairro Alto concentrado num único sítio. Finalmente os ténis. tempo de escolha entre uns e outros: 40min. Adquirem-se os primeiro por amor à primeira vista.Vê-se o famoso Pacha. Bem vindos à Xueca. Carocho português cumprimenta-nos com um típico : " São Portugueses? Foda-seeee man!!". Pins, pins, pins. Lojas algo estranhas que me fazem lembrar a prenda inicial para a S. Esforço para chegar ao hostal. Saída para jantar no Biombo. Bom ambiente, boa comida, boas conversas.
Até amanhã.
Good Morning Madrid. Todos os caminhos vão dar ao Rastro. Caminhos, e pessoas também. Feira da Lara em versão gigante. Máscaras de gás, vestidos, óculos, camisolas, lenços, maçanetas de portas, jogos, tudo à venda. Fazem-se comprinhas agradáveis e baratas. Hostal. Partida para ver Museu Rainha D.Sofia. Pena estar fechado. Fome, logo, onde está o Mac. Café no Starbucks. Passeio pelo jardim botânico. Mega passeio. Hiper passeio. Paragem momentânea para ver malta a tocar djambés e a comungarem com a Mãe Terra. Boa onda por aqui. Esforço final a caminhar. Quase tudo fechado. Volta-se para o hostal para dormir uma sesta. Fat Tony's tem bons hambúgueres e bom som, ouve-se Doors por aqui. Surpresa nocturna de muito bom gosto.
See you later alligator.
Últimos arrumanços na mala. Backtrack até ao aeroporto. Cansaço evidente. Avião. Asas no ar até Lisboa.
We're back.
Desde a noite anterior passada num hospital até às 5h da matina até chegar podre ao aeroporto para entrar em pânico quando o avião descola em direcção às nuvens. Chega-se ao aeroporto de Madrid, fazem-se os contatos normais do "já cheguei bem" e lança-se à aventura por entre caminhos do metro em direcção à Puerta do Sol. 40min chegam para se alcançar o local pretendido. À procura da kiduxa perfeita. Centenas de pessoas nas ruas. Mais do que gosto (não gosto de pessoas). Procura-se o hostal. Ansiedade aumenta para ver se a escolha foi a correcta ou não. Jackpot. Hostal do melhor. Asseado, giro, bem localizado. Larga-se as malas e anda-se por aí. Percorrem-se ruas cheias de gente. Come-se algo no Mac já que é o costume. Dá-se as primeiras vistas nas lojas de ténis em busca daquele par que nos captiva ao primeiro olhar. Anda-se mais um pouco, tentando fazer entender os espanhóis que também dá jeito desviarem-se do caminho. O mercado Fuencarral. Percorrem-se os pequenos corredores pasmado com a quantidade de alternativos que se encontram neste local. O Bairro Alto concentrado num único sítio. Finalmente os ténis. tempo de escolha entre uns e outros: 40min. Adquirem-se os primeiro por amor à primeira vista.Vê-se o famoso Pacha. Bem vindos à Xueca. Carocho português cumprimenta-nos com um típico : " São Portugueses? Foda-seeee man!!". Pins, pins, pins. Lojas algo estranhas que me fazem lembrar a prenda inicial para a S. Esforço para chegar ao hostal. Saída para jantar no Biombo. Bom ambiente, boa comida, boas conversas.
Até amanhã.
Good Morning Madrid. Todos os caminhos vão dar ao Rastro. Caminhos, e pessoas também. Feira da Lara em versão gigante. Máscaras de gás, vestidos, óculos, camisolas, lenços, maçanetas de portas, jogos, tudo à venda. Fazem-se comprinhas agradáveis e baratas. Hostal. Partida para ver Museu Rainha D.Sofia. Pena estar fechado. Fome, logo, onde está o Mac. Café no Starbucks. Passeio pelo jardim botânico. Mega passeio. Hiper passeio. Paragem momentânea para ver malta a tocar djambés e a comungarem com a Mãe Terra. Boa onda por aqui. Esforço final a caminhar. Quase tudo fechado. Volta-se para o hostal para dormir uma sesta. Fat Tony's tem bons hambúgueres e bom som, ouve-se Doors por aqui. Surpresa nocturna de muito bom gosto.
See you later alligator.
Últimos arrumanços na mala. Backtrack até ao aeroporto. Cansaço evidente. Avião. Asas no ar até Lisboa.
We're back.
7 de novembro de 2007
Sala de pânico
Senti-me numa sala de pânico. Fechado entre casulos que tinha montado, que ali estavam porque eu os fiz, e sentia-me fechado. Claustrofóbico por entre palavras que ecoavam na minha mente pois o seu sentido era certo. Era aquilo que devia dizer. Mas se assim é, então porquê o susto? Porquê este "fechar em copas" que me leva a ter medo?
Provavelmente, porque esta é a minha última fronteira. A partir daqui não há nada a fazer já que as barreiras que me seguram caiem por terra. Posso nunca mais conseguir levantá-las. A decisão é minha. Não é fácil de escolher porque a escolha já está definida por si mesma. Ela tem o seu caminho. É ela que me leva ao pânico mas que me tira de lá quando...
Eu sinto. E sentir leva-me de volta ao caminho que decidi seguir.
Provavelmente, porque esta é a minha última fronteira. A partir daqui não há nada a fazer já que as barreiras que me seguram caiem por terra. Posso nunca mais conseguir levantá-las. A decisão é minha. Não é fácil de escolher porque a escolha já está definida por si mesma. Ela tem o seu caminho. É ela que me leva ao pânico mas que me tira de lá quando...
Eu sinto. E sentir leva-me de volta ao caminho que decidi seguir.
A FÈNIX - Eps 1 - " Nem sempre começamos bem"
In Expresso:
PSD desiludido com Santana
"Desastre Total!".
A mensagem circulou, sob a forma de mail, entre deputados do PSD e jornalistas. O primeiro duelo Santana/Sócrates deprimiu os sociais-democratas.
Mal Santana Lopes terminou o seu anunciado duelo com José Sócrates, começou a troca de mails entre deputados do PSD, alguns deles extensíveis a jornalistas, dando conta da frustração com que assistiram ao primeiro embate público entre o actual e o ex-primeiro-ministro, agora regressado às lides no papel de líder parlamentar do PSD.
"Desastre total!", lia-se na mensagem posta a circular entre deputados do PSD e jornalistas, e os comentários espalhados pelos corredores não eram muito diferentes. Apoiantes e críticos de Santana não disfarçavam o desencanto pela forma como correra esta sua primeira intervenção. O ex-primeiro-ministro era acusado de não ter sabido gerir o tempo, não ter dominado a técnica parlamentar, e ter-se deixado arrastar por José Sócrates para um revisitar do passado, sem ter, sequer, sabido defender-se à altura dos ferozes ataques do primeiro-ministro.
Os setenta por cento de votos com que foi eleito líder da bancada há apenas 15 dias justificarão a indisponibilidade da maioria dos deputados para assumirem as críticas que proliferaram em surdina pelos bastidores do debate, mas o clima na bancada foi de notório desânimo.
Santana não conseguiu disfarçar a sua inexperiência das técnicas de intervenção no Parlamento e quando se começou a debruçar no tema do debate - as questões orçamentais - preparando-se para questionar duramente o primeiro-ministro sobre os graves problemas fiscais que penalizam a classe média, já Jaime Gama lhe pedia que acabasse. O seu tempo tinha chegado ao fim.
Para trás ficava uma frouxa intervenção do ex-primeiro-ministro que, depois de dizer não querer falar do passado, acabou por quase só falar dele. Com evidente nervosismo e sem conseguir tirar partido da comparação que ainda tentou fazer entre os números do crescimento económico registado á sua época e os números do crescimento actual. Sócrates foi "killer" no pano de fundo que definiu para a discussão: "o seu regresso faz rever um passado triste a que os portugueses não querem voltar".
E Santana revelou-se mal preparado para uma tarefa que se sabia à partida ser de um grau de dificuldade similar ao da ressurreição.
Paulo Portas não desperdiçou a oportunidade: "prometeram-nos um duelo, afinal tivemos o Canal Memória". E uma má memória ... pelo que se viu pelos corredores do PSD.
PSD desiludido com Santana
"Desastre Total!".
A mensagem circulou, sob a forma de mail, entre deputados do PSD e jornalistas. O primeiro duelo Santana/Sócrates deprimiu os sociais-democratas.
Mal Santana Lopes terminou o seu anunciado duelo com José Sócrates, começou a troca de mails entre deputados do PSD, alguns deles extensíveis a jornalistas, dando conta da frustração com que assistiram ao primeiro embate público entre o actual e o ex-primeiro-ministro, agora regressado às lides no papel de líder parlamentar do PSD.
"Desastre total!", lia-se na mensagem posta a circular entre deputados do PSD e jornalistas, e os comentários espalhados pelos corredores não eram muito diferentes. Apoiantes e críticos de Santana não disfarçavam o desencanto pela forma como correra esta sua primeira intervenção. O ex-primeiro-ministro era acusado de não ter sabido gerir o tempo, não ter dominado a técnica parlamentar, e ter-se deixado arrastar por José Sócrates para um revisitar do passado, sem ter, sequer, sabido defender-se à altura dos ferozes ataques do primeiro-ministro.
Os setenta por cento de votos com que foi eleito líder da bancada há apenas 15 dias justificarão a indisponibilidade da maioria dos deputados para assumirem as críticas que proliferaram em surdina pelos bastidores do debate, mas o clima na bancada foi de notório desânimo.
Santana não conseguiu disfarçar a sua inexperiência das técnicas de intervenção no Parlamento e quando se começou a debruçar no tema do debate - as questões orçamentais - preparando-se para questionar duramente o primeiro-ministro sobre os graves problemas fiscais que penalizam a classe média, já Jaime Gama lhe pedia que acabasse. O seu tempo tinha chegado ao fim.
Para trás ficava uma frouxa intervenção do ex-primeiro-ministro que, depois de dizer não querer falar do passado, acabou por quase só falar dele. Com evidente nervosismo e sem conseguir tirar partido da comparação que ainda tentou fazer entre os números do crescimento económico registado á sua época e os números do crescimento actual. Sócrates foi "killer" no pano de fundo que definiu para a discussão: "o seu regresso faz rever um passado triste a que os portugueses não querem voltar".
E Santana revelou-se mal preparado para uma tarefa que se sabia à partida ser de um grau de dificuldade similar ao da ressurreição.
Paulo Portas não desperdiçou a oportunidade: "prometeram-nos um duelo, afinal tivemos o Canal Memória". E uma má memória ... pelo que se viu pelos corredores do PSD.
2 de novembro de 2007
Hello, I'm Johnny Cash.
I hear the train a comin'It's rolling round the bend
And I ain't seen the sunshine since I don't know when,
I'm stuck in Folsom prison, and time keeps draggin' on
But that train keeps a rollin' on down to San Antone..
When I was just a baby my mama told me.
Son,Always be a good boy, don't ever play with guns.
But I shot a man in Reno just to watch him die
When I hear that whistle blowing, I hang my head and cry..
I bet there's rich folks eating in a fancy dining car
They're probably drinkin' coffee and smoking big cigars.
Well I know I had it coming, I know I can't be free
But those people keep a movin'And that's what tortures me...
Well if they freed me from this prison,If that railroad train was mine
I bet I'd move it on a little farther down the line
Far from Folsom prison, that's where I want to stay
And I'd let that lonesome whistle blow my blues away.....
Eu estive lá.
David Fonseca no Convento do Beato: Doce ou travessura?
Noite de bruxas, futebol, e música. David Fonseca apresentou ontem à noite a novidade «Dreams in Colour» em Lisboa, num lindíssimo Convento do Beato apinhado de convidados, imprensa e vencedores de passatempos de uma rede móvel. Em termos de espectáculo, mesmo sem a máquina estar ainda totalmente oleada, deu para confirmar que David Fonseca vive actualmente o melhor período de sempre da sua carreira discográfica.
«Dreams in Colour», o disco, é David Fonseca a entrar na maioridade artística, trabalho coeso, sintético, por vezes excelente. Ao vivo, a noite de ontem serviu para uma primeira apresentação daquilo que poderá vir a ser um novo espectáculo do músico leiriense, pontuado por momentos já conhecidos de concertos anteriores, todavia interligados com as novas canções de «Dreams in Colour».
O Convento do Beato, espaço escolhido para o espectáculo de ontem, é um local que vive de paradoxos. Tresanda misticismo, mas algumas parcelas do edifício foram recuperadas recentemente. Almofadas e puffs acomodaram boa parte dos espectadores até à entrada em palco de David Fonseca, que, sem grandes rodeios, disparou «4th Chance» e deu assim início à primeira real apresentação ao vivo de «Dreams in Colour» em Lisboa.
Não se pense, contudo, que este foi um concerto unicamente dedicado à novidade. «Song to the Siren», versão de Tim Buckley, abriu caminho aos singles passados «Who are You?» e «Someone That Cannot Love», e só depois se processou uma série de canções resgatadas de «Dreams in Colour». Se o europop manhoso (elogio!) de «Silent Void» convenceu apenas alguns, já «Superstars» levou o público ao quase êxtase, com alguns corajosos a aventurar-se pelo assobio de que se fala na música portuguesa.
Até ao final, destaques maiores para a versão de «Rocket Man» - «Elton John que nos perdoe», brincou David -, o sempre bonito e doce «Hold Still» a meias com Rita Redshoes, e, já na recta final, o sempre certeiro disparo pop «The 80's». O final de tudo isto deu-se com a repetição escusada - no entanto aceitável - de «Superstars».
David Fonseca apresentou, no fundo, um espectáculo não muito diferente daquele visto na Aula Magna durante a digressão do anterior «Our Hearts Will Beat as One». As diferenças - para além do maior alcance do repertório actual - residem sobremaneira no espaço mas também, e isso foi bem notório a determinadas fases, na qualidade sonora que vinha de palco, tecnicamente falando. Ganhou-se na beleza do local aquilo que se perdeu na excelência de som que a Aula Magna consegue garantir e o Convento do Beato (espaço logicamente não idealizado para estas coisas) nem por isso. Nada que impedisse um bom arranque para uma nova digressão, nada que impedisse a global satisfação numa noite de doces, bruxas, e um feiticeiro leiriense que, sem disfarce, atraiu boas centenas de fiéis para a sua causa.
O Benfica perdeu, mas o doce espectáculo de David Fonseca serviu para combater a azia.
Noite de bruxas, futebol, e música. David Fonseca apresentou ontem à noite a novidade «Dreams in Colour» em Lisboa, num lindíssimo Convento do Beato apinhado de convidados, imprensa e vencedores de passatempos de uma rede móvel. Em termos de espectáculo, mesmo sem a máquina estar ainda totalmente oleada, deu para confirmar que David Fonseca vive actualmente o melhor período de sempre da sua carreira discográfica.
«Dreams in Colour», o disco, é David Fonseca a entrar na maioridade artística, trabalho coeso, sintético, por vezes excelente. Ao vivo, a noite de ontem serviu para uma primeira apresentação daquilo que poderá vir a ser um novo espectáculo do músico leiriense, pontuado por momentos já conhecidos de concertos anteriores, todavia interligados com as novas canções de «Dreams in Colour».
O Convento do Beato, espaço escolhido para o espectáculo de ontem, é um local que vive de paradoxos. Tresanda misticismo, mas algumas parcelas do edifício foram recuperadas recentemente. Almofadas e puffs acomodaram boa parte dos espectadores até à entrada em palco de David Fonseca, que, sem grandes rodeios, disparou «4th Chance» e deu assim início à primeira real apresentação ao vivo de «Dreams in Colour» em Lisboa.
Não se pense, contudo, que este foi um concerto unicamente dedicado à novidade. «Song to the Siren», versão de Tim Buckley, abriu caminho aos singles passados «Who are You?» e «Someone That Cannot Love», e só depois se processou uma série de canções resgatadas de «Dreams in Colour». Se o europop manhoso (elogio!) de «Silent Void» convenceu apenas alguns, já «Superstars» levou o público ao quase êxtase, com alguns corajosos a aventurar-se pelo assobio de que se fala na música portuguesa.
Até ao final, destaques maiores para a versão de «Rocket Man» - «Elton John que nos perdoe», brincou David -, o sempre bonito e doce «Hold Still» a meias com Rita Redshoes, e, já na recta final, o sempre certeiro disparo pop «The 80's». O final de tudo isto deu-se com a repetição escusada - no entanto aceitável - de «Superstars».
David Fonseca apresentou, no fundo, um espectáculo não muito diferente daquele visto na Aula Magna durante a digressão do anterior «Our Hearts Will Beat as One». As diferenças - para além do maior alcance do repertório actual - residem sobremaneira no espaço mas também, e isso foi bem notório a determinadas fases, na qualidade sonora que vinha de palco, tecnicamente falando. Ganhou-se na beleza do local aquilo que se perdeu na excelência de som que a Aula Magna consegue garantir e o Convento do Beato (espaço logicamente não idealizado para estas coisas) nem por isso. Nada que impedisse um bom arranque para uma nova digressão, nada que impedisse a global satisfação numa noite de doces, bruxas, e um feiticeiro leiriense que, sem disfarce, atraiu boas centenas de fiéis para a sua causa.
O Benfica perdeu, mas o doce espectáculo de David Fonseca serviu para combater a azia.
Taras dos homens
Nós, homens, somos seres bastantes simples. Há quem diga que somos mais complicados que as mulheres. Machismo à parte, não acredito nisso nem por um segundo. Temos o nosso feitio e as nossas paranóias. Mas no fundo somos relativamente descomplicados.
Na minha visão, ficam algumas coisas que nos deixam contentes:
- Futebol - Não vivemos sem ele e dá para conversas de horas.
- Sexo - Especialmente sexo oral. Contamos com vocês mulheres!
- Mulheres - Horas que passamos a falar delas. De todas as maneiras e feitios.
- Tremoços e imperiais - Um bom lanche para qualquer homem.
- Convívio masculino - Entre amigos masculinos não existe malícia ou qualquer pensamento negativo. Até nos podemos chatear. Mas com tremoços e imperiais tudo passa mais rápido.
- PES - O vício básico de qualquer homem.
Para já é o que me lembro.
Na minha visão, ficam algumas coisas que nos deixam contentes:
- Futebol - Não vivemos sem ele e dá para conversas de horas.
- Sexo - Especialmente sexo oral. Contamos com vocês mulheres!
- Mulheres - Horas que passamos a falar delas. De todas as maneiras e feitios.
- Tremoços e imperiais - Um bom lanche para qualquer homem.
- Convívio masculino - Entre amigos masculinos não existe malícia ou qualquer pensamento negativo. Até nos podemos chatear. Mas com tremoços e imperiais tudo passa mais rápido.
- PES - O vício básico de qualquer homem.
Para já é o que me lembro.
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