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17 de fevereiro de 2010

Problems Are Problems.


" O escultor João Cutileiro considera que chegou a altura de fazer um novo busto alegórico da República porque aquele que foi criado há cem anos "é uma cópia do francês, e não é apropriado" para representar Portugal.
"Faz-me muita impressão que o nosso busto da República seja uma cópia do francês, e que ainda por cima tenha elementos que nada tenham a ver com Portugal, como o barrete frígio", símbolo da Liberdade, usado na Antiguidade pelos habitantes da Frígia, na Ásia Menor, onde se situa hoje a Turquia.
Ao contrário do que tem acontecido em França, onde a efígie tem sido modificada ao longo dos tempos, inspirada em figuras públicas - como foi o caso de Brigitte Bardot, e, mais recentemente, de Laetitia Casta - o busto português vai continuar inalterado, segundo a Comissão das Comemorações do Centenário da República de 2010.
"Tem que ser um busto reconhecível. Na França têm mudado as mulheres que servem de modelo, mas o busto em si não muda muito, tem continuado reconhecível", avaliou. "

Nesta altura, o mais importante é o busto. Devíamos estar focados em arranjar um novo busto da República porque aí todos os nossos problemas estavam resolvidos, todos os gays podiam casar, o orçamento de estado era aprovado com distinção (e lançavam-se confettis na Assembleia), o Cláudio Ramos ficava mudo e o Benfica ganhava o campeonato e a Liga Europa.

Se tem mesmo que ser, então aceito a sugestão do Manuel João Vieira:

“Absolutamente. Deve ser substituído pelo busto de Ártemis, deusa grega associada à fertilidade, com múltiplos seios. A República precisa de ter mais tetas para tanta gente. Duas não chegam. Deviam dar leite ou vinho ao povo. Outra ideia: cada mama fornecer um pouco de cultura. Uma falaria sobre matemática, outra sobre poesia, outra sobre teatro... As mamas falam mesmo quando estão mudas.”

0 Ah e tal...: