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3 de fevereiro de 2010

The Fairy Queen.(II)

Conforme se esperava, as contradições começam a surgir nesta caso do Mário, Mário, Mário, Mário Crespo és a a informação vs Sócrates & Yes Boys Band.

Vamos a ver:


Está confirmado que o convidado especial desta novela é realmente o Nuno Santos e que realmente estava no restaurante onde tudo se passou. Agora, segundo ele, a conversa não se passou como foi descrita por Mário Crespo o que põe em causa a teoria da fonte credível, já que não acredito que a fonte original tivesse side o empregado do Galeto que costuma levar os croquetes. Também se poderia dizer que agora Nuno Santos não quer ser envolvido na situação. Correcto. Mas por outro lado, não estou a ver o Director de Programas da Sic, escolhido à pouco tempo pelo Balsemão, a atacar uma das principais caras da estação ou nem sequer o defender.

"Houve um encontro. O resto não sei, porque não estava lá. Escrevi que as afirmações foram feitas por Sócrates, sem o Nuno contraditar e mantenho. Eu teria contraditado”, cita o “Correio da Manhã”.

Esta afirmação foi feita ontem durante as jornadas parlamentares do CDS-PP, à qual Mário Crespo presidiu a convite de Paulo Portas para falar sobre Obama.
Dois pontos aqui. Primeiro, Mário Crespo escreve uma crónica baseada em suposições e fontes. No entanto, não sabe pois não estava lá. Então se não sabe, porque escreveu?A fonte era supostamente credível. Para qualquer jornalista, as fontes são o seu principal recurso. Trata-se de uma relação de acordo mútuo em que ambos partilham informações que obviamente lhes interessa. Assim sendo, quando um jornalista escreve algo, o que quer que seja, baseado em informações provenientes das fontes, toma as devidas precauções para confirmar o que tem. Essas medidas não passam por falar com mais fontes mas antes conseguir algo realmente pálpável que possa apoiar o que se tem. Exactamente o que se passa num tribunal ou nas Finanças do nosso bairro, temos de ter algo mais que a nossa palavra porque como se pode assistir, ela não vale assim tanto.
Segundo ponto, refere-se ao facto de que parece que Mário Crespo ficou zangado com Nuno Santos por este não ter contradito Sócrates, como quem diz, "quem cala, consente". Mais umvez, voltamos ao início onde se põe em causa a veracidade da fonte. Se Nuno Santos remete para outro tipo de conversa que não a que foi dita por Mário Crespo, então porque havia de contradizer Sócrates na altura?

"Era preciso solucionar o problema Mário Crespo e Medina Carreira."

Diz o jornalista ao Correio da Manhã numa entrevista de duas páginas que saiu hoje, que recomendo a lerem se isto vos interessa já que é curioso que tenha sido no CM, que as perguntas tenham sido directas e bem feitas, que as respostas foram vagas e que surjam agora novos dados como este de Medina Carreira.
No texto inicial, nunca é mencionado o nome do ex-ministro das Finanças. Porque é que agora vem a lume? A opinião de Mário Crespo só tem interesse se fôr a falar sobre ele? Parece-me mais interessante se o artigo tivesse o nome do Medina Carreira associado. Ex-ministro das finanças na altura de Soares, muitas opiniões nos últimos tempos, tem conhecimento dos problemas económicos do país. Soa-me algo desconexo. Mas lá está, é uma opinião.

2 Ah e tal...:

The one that is out there... disse...

Agora vai ser o "Mário Crespo Gate"....

Até pode ser um excelente profissional mas nesta situação em concreto volto a dizer... não lhe vou dar crédito até alguém corroborar publicamente o que foi dito....

Anônimo disse...

mário crespo, a decepção das decepções.: Esta estória do Mário crespo já não convence ninguém que tenha capacidade...

http://bit.ly/9gxd07

estou mesmo a ficar farta de estórias tipo mário crespo

mariahenriques