Acreditando que vivemos no Séc XXI e que como espécie humana, adquirimos a capacidade de pensar por nós próprios nas decisões que temos de tomar, pergunto...
Estamos a pensar em realizar um referendo para o casamento homosexual porque não gostamos de pensar que duas pilinhas ou duas vaginas podem viver na mesma casa com um anel no dedo, ou porque temos medo que se os homosexuais casarem, os hetero vão todos a corrrer para o outro "EU" ali do apartamento 2F?
Portanto, perante a possibilidade do casamento gay existem duas ameaças: Ou se perde a masculinidade ou se perde o conceito de família, no sentido teológico.
Para isso, há duas respostas breves ( cara de espanto ): Os homens portugueses que aprendam que a masculinidade não tem a haver com o tamanho das pilinhas ou aonde se insere a dita cuja. Aprendi em Ciências Humanas que quem tem uma pilinha, é designado por homem.
Em relação à família, se gostamos de pensar que somos um país liberal, então porque é que damos argumentos religiosos para definir o estatuto de alguém na sociedade? Família, como dei em aulas de Língua Portuguesa, refere-se também a " grupo de pessoas unidas pelos mesmos interesses ".
Referendar as opções de vida de outros, opções essas que não agridem os direitos do tipo do lado, é o mesmo que condicioná-los a viverem sobre regras impostas, sem direito aos direitos que uma democracia proporciona.
0 Ah e tal...:
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