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18 de setembro de 2009

Vi ontem este filme que conta com Anne Hathaway no papel principal, algo que queria ter feito mais cedo mas sempre achei que o filme não ia ser o que estava à espera. Então fui esperando por um momento qualquer em que não tinha nada para fazer, para o ver.
Como estava enganado. Num filme claramente independente, Anne Hathaway brilha como uma estrela no meio do negro que é a sua personagem Kym, uma ex-toxicodependente em recuperação que volta a casa mais uma vez, mas agora para o casamento da irmã, Rachel.
Tudo gira à volta de Kym, da sua dependência e astuta compreensão de que é vista como a ovelha mais negra da família, a incompreendida de que ninguém quer saber a não seu o seu demasiado protector pai.
Naquilo que é um dos casamentos mais bacanos que já vi, temos sempre a sensação de que somos um dos convidados a assistir às discussões e às conversas já que camâra acompanha cada movimento dos actores, de um modo quase amador. Somos confrontados com uma violência psicológica mas verdadeira de alguém que se perdeu algures no caminho e que não consegue voltar, sem ter ajuda, ajuda essa que dificilmente lhe é dada devido a um acontecimento traumático provocado por Kym.
Aconselho vivamente a verem este filme. Ficam a entender porque Anne Hathaway não é apenas Ella de Frey. Ela vai ser Judy Garland.

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