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8 de setembro de 2009

Odelay.

Venho do deserto
do reino dos cactos
lá onde brota a virtude
e a pureza dos actos

sou um caubói solidário
venho salvar a cidade

puxo do meu breviário
e vou pregar a verdade
o que me prende ao humanos
é a salvação dos maus
prefiro o cheiro do gado
e o silvo dos lacraus

caubói, caubói solidário
faz chegar a toda a parte
o longo braço da moral

atravesso o rio Bravo
e na rua principalda cidade perdida
travo um duelo mortalcom o egoísmo reinante
com os agentes do male sem olhar para trás
com medo da estátua de saldigo adeus à mulher
salva da perdição
que me pede o meu amor
mas eu nem lhe dou atenção

ele é um caubói solidário
faz chegar a toda a parte
o longo braço da moral

caubói, caubói solidário
faz chegar a toda a parte
o longo braço da moral

parto sem recompensa
sem conferência do imprensa
no meu cavalo lendário
sou um caubói solidários

ou muito mais que rotário
não quero ficar na história
quero voltar ao deserto
sem a gordura da glória
para o conforto dos cactos
para os escorpiões
se precisarem de mim
eu ouço as vossas orações

Clã - Caubói Solitário

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