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10 de dezembro de 2007

Uma dourada e porque não devemos misturar.

Faz algum tempo que não escrevia. O tempo revelou-se pouco para perder 1 hora em frente ao Pc a escrever sobre qualquer coisa que me viesse à cabeça. Grande parte do tempo foi ocupada com coisas mais importantes que não podemos negligenciar. De qualquer modo, hoje é domingo, dia santo para ficar em casa portanto de modo a fugir à rotina familiar aproveito este dia para escrever qualquer coisa.

Confesso que foi uma semana preenchida e atribulada. Entre concertos, ensaios, aniversários, dog sitting, visitas de 5 min, muita coisa se passou.

Comecemos pelo 28 Semanas Depois. Revi este filme em casa com uns amigos numa sessão de visionamento de filmes e comilanço de pipocas.
Se há filme que tem uma pressão psicológica brutal conjuganda com a violência física e social, é este. Depois do 28 Dias Depois com Cillian Murphy, temos o seguimento que não tem nada a haver com o primeiro. Claro, a infecção continua lá mas o filme já não é centrado no Cillian. Ele nem entra. Não vou contar a história porque para quem não viu, retira toda a piada. Só posso dizer que é duma brutalidade incrível que nos põe a pensar: como é que nos íriamos reagir perante uma situação social de total descontrolo, onde a nossa sobrevivência está em causa? Íriamos continuar a pôr os nossos entes queridos à frente, ou faríamos tudo para para sobreviver? Será que seríamos capazes de entender que os meios justificam os meios? Ficamos a pensar em tudo isto. Ainda por cima a temática do filme pode ser considerada como uma possibilidade. Não sabemos quantos vírus andam por aí. Vejam o filme e pensem nisso.
Aconselho a tomarem muita atenção à banda sonora porque é espectacular. É de uma intensidade íncrivel. É de John Murphy.
A seguir vimos o Next com o Nicolas Cage ao qual não tecer comentários. Mau penteado, má história. Única coisa boa: Jessica Biel ( e mesmo assim não aparece despida )

Na sexta, em busca de programa alternativo, fui ver os Novelle Vague ao Casino. Sim, ao casino. Para quem anda atento aos cartazes musicais, sabe que eles tocaram no mesmo dia na Aula Magna. O porquê de um concerto after show de borla é algo que ainda estou a tentar perceber. Acho que foi de muito bom tom, mas estranho... ( A bebida realmente faz maravilhas ).
Já que era de borla, e numa 6ª. imaginem o granel de pessoas para assistirem. Estava a abarrotar de uma maneira louca. Aquilo já costuma estar com gente, mas na 6ª estava mesmo impossível. De qualquer modo, vamos ao que interessa. Foi um concerto memorável. Apesar de não terem secção rítmica, conseguiram captivar o público com o seu jazz, bossa nova de covers cantadas por duas sensuais francesinhas. Para mim, 90% da sensualidade deveu-se à senhora Mélanie Pain que envergava um fantástico vestido dourado, umas meias pretas e uns sapatos a condizer com o vestido. O seu ar "não parto pratos mas sou uma loba", associado ao carisma, franjinha não sportinguista ( estava virada para a esquerda para quem tem dúvidas como são as franjas dos lagartos ), sensualidade, fizeram com que o espectador masculino, e algum feminino, ficasse vidrado nela durante todo o espectáculo. Eu pelo menos fiquei.
Os 10% devem-se a Phoebe Killder. Uma típica francesa vestida de preto com uns sapatos vermelhor à Dorothy from Oz. Conheço alguém que iria ficar "contente" em ter visto a senhora... ( Rock On!! ).
Aqui fica uma amostra do que perderam:




Entretanto e só mesmo para terminar, uma sugestão. Mesmo em jantares de aniversário onde podemos beber que nem bestas, ver situações embaraçosas, pseudo comilanços, muita gente bebêda, malta sem saber a dizer que a nossa namorada é um canhão, onde brincamos com russos e vietnamitas, não misturem muita cerveja, muita sangria, martini, e shots de vodka, tequilla e whisky. Não é boa ideia...

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