Are We There Yet?

Como me roubaram o post, faço copy past de algumas coisas e aproveito para acrescentar outras.

Voltar a Lisboa de riso aberto e coração cheio de coisas boas e recordações.
Cheiro a mar, a peixe grelhado, a cerveja e sumo entornados, a pele depois do banho.
Areia por todo o lado. Tentativas de agressão. Palhaçadas numa praia quase deserta.
Riso escancarado. Mergulhos. Banhos de mar abraçados. Conversas ao ouvido.
Cervejas no Marquês. Encontros imediatos do 3º grau. Sestas no final da tarde, ou não.
Dedos entralaçados em ruas empedradas com casas brancas, baixas, pintadas com uma faixa azul.
Vai-correr-tudo-bem.
Apanha-danieis. Noites bem (ou mal) dormidas. Abrir janelas para conseguir respirar.
Abraços. Quarto tresanda. Saber sem ser preciso dizer nada. Muralhas em Santiago do Cacém. Santiago do Cacém ficou visto em 30min. Santiagos, Martins e Salvadores na Comporta.
Pais que tratam os filhos por você. Lusíadas é uma seca. Riso abafado. Estrada deserta com o sol a pôr-se e mar dos dois lados. Ferry em Tróia. Estúpidos a dar de comer às gaivotas.
Setúbal-é-feio-que-dói. Em busca do caminho para casa. Testes escondidos. Bons resultados. Voltar ao Meco. Paragem obrigatória. Respirar fundo e estrangular o riso.
Chinelos ao contrário. Chegar a Lisboa e querer partir, porque as coisas boas acabam depressa.
Volta-para-trás-vá-lá. Aquele cheiro é vida em mim.