Este tema tem surgido em bastantes conversas.
Como é óbvio, não há opiniões certas ou erradas, ou concenso no modo como a relação deve ser levada pelas pessoas.
É tudo muito subjectivo. Depende das situações, dos feitios, da maneira de ser, do dia em questão, do nosso há-vontade com a pessoa. Basicamente são uma série infindável de possibilidades e variáveis que afectam uma relação. A maior parte das vezes não temos controle sobre elas. Podemos tentar perceber e averiguar se existe maneira de contornar a barreira, mas no final, há sempre uma coisa que não podemos ter a certeza: Não depende tudo de nós. Há sempre um outro alguém que também tem voto na matéria.
Talvez seja aí que reside o maior problema e o maior prazer de uma relação. Estarmos dependentes de alguém emocionalmente e ao mesmo tempo não sabermos o que o dia seguinte nos espera.
Não me venham dizer que quando amamos alguém sabemos bla bla bla, é tudo treta! Não podemos levar TUDO como garantido. E não é so da parte da outra pessoa! Quem é que nos diz que amanhã conhecemos alguém novo e ficamos apaixonados? Pode acontecer.
A verdade é crua e dolorosa.
Uma relação é uma faca de dois gumes.
Termos alguém ao nosso lado que nos dá carinho, amor, compreensão, ciumes, divertimento, zangas.
E termos uma dependência de algo que um dia pode acabar. Assim. Do nada.
Com isto tudo, eu não digo que não devemos estar numa relação. Nada disso.
Apenas vejo que nem tudo está na nossa mão.
Só temos Amor para dar.
O resto está fora do nosso alcance.
O que temos de fazer é tornar esse Amor uma variável certa. Que estará sempre lá, venha o que vier.
Se mesmo assim não funcionar, então era porque não tinha de funcionar.
A vida é assim mesmo.
Dá muitas voltas em pequenos espaços de tempo.
São relações.
São relações que todos procuramos.
14 de julho de 2007
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1 Ah e tal...:
Eu não sei mas vejo as coisas duma forma mais simples, diria mesmo básica. Nunca vi a complexidade de que falas. E sempre senti na pele que quando se gosta muita coisa é ultrapassada. Quando não se gosta é que é mais difícil, parece-me que essa distinção é a mais importante de fazer. E sim, tudo pode acabar dum dia pro outro, muita coisa pode acontecer, podemos ser todos atropelados... mas mais vale sermos atropelados com o coração cheio do que com ele vazio.
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