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27 de dezembro de 2010

Statistics.

Agora que o ano está a uma semana de terminar, o que fica na memória? Vejamos.

Álbums para ouvir em repeat.

Hot Chip - One Life Stand
The National - High Violet
Local Natives - Gorilla Manor
Cee Lo Green - The Lady Killer
Foals - Total Life Forever
Kanye West - My Beautiful Dark Fantasy
Jónsi - Go
Miami Horror - Illumination
Shy Child - Liquid Love
The Roots - How I Got Over

Músicas que tocam non stop.

Hot Chip - I Feel Better
Phonique - Feel What You Want
Foals - Spanish Sahara
Cee Lo Green - No One's Gonna Love You
Kanye West - Runaway
Magnetic Man - I Need Air
Crystal Castles feat Robert Smith - Not in Love
Gayngs - The Gaudy Side Of Town

Filmes que devem ser vistos e revistos.

Inception
The Black Swan
Scott Pilgrim vs The Rest Of The World
The Social Network
Kick-Ass
Youth in Revolt

23 de dezembro de 2010

Plans For 2011.

Acho que é a primeira vez que tenho pena de não ficar em Lisboa para celebrar uma passagem de ano. Juntar rifas, mamas, baile, pistolas vibradores, cabazes "truca-truca" é o suficiente para convencer quaquer um.

16 de dezembro de 2010

Soft Light.

As nomeações para os Golden Globes 2011 já estão aí.
Espero uns Óscares bem competitivos este ano.

Fuckin Animals.......

Isto partiu-me todo.

Shit Happens.

Entretanto, num sítio desconhecido:

José Saramago: "Bem, este ano foi uma razia. Ponto."

Carlos Pinto Coelho: "Acontece."

Sr. do Adeus: Acena compulsivamente como quem diz: "Por aqui??"

14 de dezembro de 2010

WLeaks 3


Snap, That Was Dope.

Em relação a folhas nos carros, hilariante.

WLeaks 2

Saiu um documento no Wikileaks hoje que confirma o que se esperava: com a Manuela Moura Guedes na Sic, o conceito de "Televisão Independente" cai por terra.
E que ela não precisa de lugar de estacionamento. Vem equipada com um no esófago.

13 de dezembro de 2010

WLeaks.

O site Wikileaks é hoje uma força a ter em conta. Com um destaque cada vez mais mediático graças aos documentos que vão expondo e também pelo seu líder, Julian Assange , o Wikileaks tornou-se no principal meio de comunicação do séc XXI a um nível global. Passados três anos desde a sua criação oficial que o site se tem tornado numa bandeira da "liberdade da comunicação" que batalha contra os segredos obscuros dos governos sem diferenciar situações ou casos. Tanto pode expor documentação relativa a casos de guerra, saúde, problemas financeiros, corrupção ou factores políticos.

O impacto que o Wikileaks tem na sociedade actual é brutal. Basta verem as notícias dia sim, dia não.

Analisando o panorama jornalístico actual, é seguro dizer que o site veio transformar o modo como vemos as notícias, o que é realmente importante, que impacto têm e de que modo devem ser transmitidas ao grande público. Se é jornalismo de investigação? É relativo. O simples facto de sobreviver à conta de pessoas que enviam informação privilegiada para os seus elementos retira-lhes a estrutura necessária para ser considerada como jornalismo de investigação. Mas por outro lado, faz aquilo que grande parte dos media não consegue: encontrar histórias importantes e transmiti-las para o mundo, sem filtros, receios, preconceitos ou pressões. A importância do Wikileaks para a sociedade actual é inseparável da obscuridade em que a maior parte dos governos se rege. Estamos constantemente a ser bombardeados com notícias de crises financeiras, de guerras, de tortura, de pobreza sem entendermos bem porquê ou que consequências têm tornando-nos simples receptores de informação que não reflectem. O Wikileaks eleve essa experiência para outro nível, já não achamos que algo acontece, agora sabemos. Torna-se real. Se morrem civis no Iraque? Quase de certeza que sim. Mas depois de vermos o vídeo do Collateral Murder, sabemos que morrem inocentes. Que a guerra tem efeitos nefastos nos próprios soldados que passam a vê-la como um jogo de computador onde se ganha mais pontos se não existir um corpo inteiro para analisar.

O Wikileaks é, para mim, um poderoso veículo de informação que irá revolucionar o modo como percepcionamos as pessoas que estão no poder e como desenvolvem as suas sociedades, trazendo luz para o secretismo que as caracteriza, forçando esses mesmos governos a adoptaram políticas mais transparentes. A democracia sobrevive apenas pela mão das pessoas que a aplicam e ao contrário de outros regimes políticos, este subsiste graças às pessoas que votam. Esse voto deve ser dado conforme a transparência dos candidatos. Nenhum governo deve esconder informação prejudicial ao seu povo. Consigo entender que exista informação privilegiada que não deve estar ao acesso de todo. Os segredos ainda são a principal arma de um político. Contudo, pergunto-me: Esconder o número de mortos civis no Iraque ajuda quem? Esconder que estiverem aviões da CIA em Portugal a transportarem presos? Isto são factos que, para o bem ou para o mal, devem ser do conhecimento das pessoas. Quem tomou as decisões deve arcar com as consequências dos seus actos. Num país democrático, não consigo conceber que pessoas que mereceram a nossa confiança tomem decisões difíceis e depois não as consigam assumir porque não querem perder o poder. Isso demonstra ganância. O Wikileaks destrói por completo essa ambição.

Esta nova guerra tecnológica que o Wikileaks trouxe será o grande perigo do nosso século ou será a maior evolução sociológica que verei nos meus dias.

Acredito no Wikileaks e na sua capacidade de transformar a sociedade. Doa isso a quem doer.


9 de dezembro de 2010

Antecipations.

90% das vezes sinto-me o House. Só me falta a bengala e o Vicodin. Tenho de arranjar um dos dois.

3 de dezembro de 2010

Great End of The Week.


Looking back

Quando o fim do ano está a à distância de um pulo, surgem centenas de artigos relacionados com os "melhores" do ano. No que toca à música já existem algumas listas, influenciadas ou não:

NME: Música Nº1 - Foals - Spanish Sahara

Spin: Aqui podem escolher de uma série de categorias como "Best New Artist", "Artist of The Year" e por aí fora.

Paste Magazine: Os dez melhores álbums - Nº1 - LCD Soundsystem - This is Happening

Uncut: Os melhores álbums de 2010 - Nº1 - Caribou - Swim

X-M@S.

Não gosto do Natal. Não gosto das luzes nas ruas. Não gosto do consumismo desenfreado. Não gosto de embrulhar prendas. Não gosto de estar num centro comercial com milhares de pessoas.

Na verdade, só gosto do Natal porque é o início da excitação para a passagem de ano.