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9 de setembro de 2008

Avante Camarada.


Depois de 3 dias bem passados no Avante, como sempre, ficam na memórias recordações que não se encontram em outros lugares. O Avante é um lugar propício para os acontecimentos inexplicáveis que serão relembrados ao longo do ano até ao próximo acontecimento.

Começando pelo ínicio, uma viagem a 5 até ao Seixal.

De referir que com a chuva que caía se previa o pior mas afinal até que não foi assim tão mau. Levámos um elemento estranho no carro, um vendido das suas ideologias políticas que apesar de ser de direita até ia actuar no Avante " porque é uma festa apesar de tudo ", nas suas palavras. Ainda por cima do Sporting.

Adiante, e depois de quase 1 hora para atravessar a ponte e rir com as saídas pouco espertas do Ramiro, lá se chega ao recinto. Claro que para variar ainda se fica algum tempo à porta à espera da pessoa que me dá as minhas ep's, do atrasado mental do Fadista que tem que voltar ao carro para ir buscar uma que tínhamos a mais já que as dele ficaram com uma tipa qualquer da organização, da Strumpf do Algarve que consegue andar mais devagar que uma gaja com 200 klg a fugir de um fogo.


Nisto é quase 1h da matina e os concertos já tinha sido cancelados.

O que há para fazer? Beber, claro. Atesta-se os depósitos com rapidez e a cabeça começa a vacilar.


Até às 5h os depósitos enchem e é hora de partir. Sem carvalhesas diga-se.

Incrivelmente, a Strumpf do Algarve consegue demorar mais 30min que o comum mortal a percorrer 200 metros, com uma incrível capacidade de andar lentamente. Lentamente não, andar mais do género zombie do " Resident Evil .

Ah e afinal vão para Lisboa... No comments.

Novo dia.


A malta até que se levantou cedo para tentar ir ver Mind the Gap. Tudo a despachar para ir almoçar ao Rio Sul.

Depois, apanha-se mais um elemento da trupe, uma Mirim vinda quase directamente da Polónia.

Entre abraços e beijinhos lá vamos para o recinto e claro, já não se apanha Mind the Gap.

Avante que é Avante, é perder os concertos.


O que há para fazer? Beber, claro. Belas garrafas de vodka compradas no Lidl. Ajudam a meter conversa com miúdas e a apresentar o Ramiro - " Já conheces o Ramiro? "- se bem que algumas estavam bem mais interessadas no lado feminino do grupo numa atitude claramente lesbiana e apoiada pelo Komité.

Entre concertos e bebida, lá se nota numa tigresa que deixa babado o Gordo ( e tem razão para isso é verdade ), lá se encontra umas amigas do Togolês - a Vietnamita, a Funáná e a mais importante, Vanessa Fernandes. Porquê, perguntam vocês? Mais lá para frente vão perceber - e se esquece de ver o concerto do Fadista.

Durante estas horas - 3h às 9h - passou-se muita coisa e devido ao alcool que se ingeriu, não me recordo de todos os momentos, portanto fica aqui apenas o que me lembro neste instante.

Momentos como dançar funáná ou cuspir para cima dos amigos serão guardados na minha mente como acontecimentos que me farão rir que nem um perdido até ao próximo ano, especialmente porque apenas eu e Ramiro é que os presenciámos. Private, but not much.

Chega a hora do concerto dos Da Weasel.





Lá se fura até à frente e conseguimos ficar no melhor espaço onde quase não se vê, se é esmagado pelos restantes e se tem de aturar um peso pesado bebâdo que não pára quieto.

Agora, recordam-se de ter mencionado a Vanessa Fernandes? É aqui que ela entra.

Como é que posso pôr isto de maneira a ser compreensível?


Fazemos assim:


Reparem na foto



Agora imaginem que ela vos viola à bruta. Finaliza. Dá o golpe final. Suga-vos. K.O.


Alguém foi completamente finalizado pela Vanessa Fernandes sem qualquer hipótese de se safar, mesmo quando o ar de pânico está patente nos olhos. Alguém foi tornado em medalha de ouro. Eu confesso que só me apercebi algum tempo mais tarde e sugeri ir para a moche. Claro que esse alguém foi e nunca mais visto até ao fim. Graças a Deus.

Da Weasel tocam a última música e lá vem a Carvalhesa.








Depois disso, foi dar açúcar à Mirim que estava com a tensão baixa e partir para o lago onde se tem uma das conversas mais correctas e interessantes que alguma vez tive com alguém incrivelmente bêbado. O tema? The Doors, Led Zepellin e cantar o " Hey Jude " dos Beatles.


Pode parecer estranho mas a conversa fez todo o sentido.


E com isto vamos embora. Quer dizer, tentar ir porque ainda temos de esperar pela Strumpf do algarve que quase morre atropelada por um carro conosco a ver o filme todo a metros de distância, literalmente.


Último dia.

O Komité ressaca-se da noite anterior e prevê-se um dia calmo.


Almoça-se no Rio Sul novamente e vamos para a Festa desta vez com ideias de compras e de passear sem problemas. Lá se fazem umas compras e visita-se a feira do livro e do disco mas sem comprar nada este ano. Ainda se vai a uma Carvalhesa depois do Comício do Camarada Jerónimo e siga para o jantar que a fome aperta.

Claro que esperar nas filas é ordem do dia e claro que quando acabamos de comer, já estão Xutos a tocar à tomates ( entre Xutos e as espetadas, ganharam as espetadas. ) Lá se apanha umas duas músicas e termina-se em grande com a última Carvalhesa enquanto o fogo de artifício enche a noite de cor.


Para o ano há mais mas será num novo formato. Vamos formar uma tribo " Freaks of Cocks ", vamos acampar para trás do Lidl, não tomamos banho com um mês de antecedência e claro, não se leva o Fadista.

0 Ah e tal...: